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quinta-feira, 25 de julho de 2013

EU SÓ QUERIA ENTENDER...

O reacionário Arnaldo Jabour, um subproduto genérico do Olavo de Carvalho, explicou (?) em O Globo o que ele pensa que os jovens têm proposto nos confusos protestos, como diz o Rodrigo em comentário da postagem anterior.
Leia abaixo e se alguém entender me explique, por favor.
“Na mídia, só vemos narrativas de fracassos, de impunidades, de “quase vitórias”, de derrotas diante do Mal, do bruto e do escroto.
Somente uma política econômica indutiva, descentrada e pragmática com mudanças possíveis, pode ir formando um tecido de parcialidades que acabem por mudar o conjunto. É isso que os jovens propõem.
A chave é: “ações indutivas”, conceito que é a fobia do pensamento filosófico de tradição europeia, continental. Bom mesmo sempre foi um doce silogismo aristotélico, com premissas e conclusão. Ou então uma boa causa universal que abranja tudo, o todo, o uno, do qual se deduz o particular. É uma herança da religião e do mito.
O abstrato e ibérico vício da “dedução” generalizante nos leva a uma paralisia, diminui a imaginação, a coragem de experimentar. Uma ideologia em bloco amarra uma coisa na outra, quer empacotar todas as particularidades num saco fechado, em uma “contradição fundamental” que explique tudo.
Muito mais importante que lamentar a pobreza é descobrir formas de combatê-la, muito além do Bolsa Família, a doce e inútil caridade (se a inflação voltar, haverá correção monetária para o Bolsa?). Há grande distância entre diagnóstico e solução. Muitos se contentam com o apontamento deprimido dos problemas, como se consequências fossem causas.”
Entenderam? Duvido.
E esta outra, vê se dá pra entender.
Em O Globo, também, li que “Em protesto contra a visita do Papa, oito mulheres que se dizem atrizes reuniram-se no Largo do Machado cantando contra o Pontífice e com temas envolvendo os direitos da mulher e o corpo feminino, além de questões da Igreja tidas como conservadoras. Um dos refrões dizia: "Volte lá, volte para o seu lugar".
No corpo, elas pintaram expressões como "Estado laico" e "Liberdade". Com os seios expostos, usavam chifres vermelhos e vestiam roupas em referência ao candomblé. Num determinado momento, simularam uma série de "confissões", afirmando: "Eu uso anticoncepcional", "Uso camisinha", "Eu já fiz aborto" e "Minha mãe não casou virgem".
Parece coisa de feissebuque.


Não entendi como alguém em sã consciência – a não ser que seja um padre -  pode ligar para tais confissões e atributos tão sem graça e antiestéticos.
Também no Largo, um grupo de jovens casais homossexuais promoveu um beijaço na escadaria da Igreja de N. S. da Glória onde se encontravam peregrinos da Jornada Mundial da Juventude.O Globo informou que o ato foi convocado pelo estudante João Pedro Accioly, de 19 anos, e reuniu movimentos em defesa dos direitos homossexuais e grupos feministas.
“É um evento que veio na onda dos protestos, desvinculado de entidades clássicas, como sindicatos e partidos políticos, e ganhou as redes sociais. É um protesto simbólico contra a criminalização das drogas, a proibição do aborto e a favor dos direitos LGBT. Enquanto os beijos forem considerados ofensas, protestos como esse serão necessários” - disse o jovem manifestante.
Pô! Se o cara – ou a cara – é homossexual, viciado em drogas e a favor do aborto, que se dane o pensamento das igrejas. Protestos assim são absolutamente desnecessários.
Não consigo entender por que e para que afrontar os nossos ilustres visitantes.

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