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sexta-feira, 22 de março de 2013

CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA

A reunião mensal do Conselho foi realizada ontem no Centro Cultural Cary Cavalvante. Participaram do evento a major-PM Cláudia Moraes, coordenadora dos CCS e representante do ISP da Secretaria do Estado de Segurança; o sub-tenente Luiz Carlos Ochsendorf, representando o 33º Batalhão da PMERJ; o Sr. Marcos André Lopes Doreste, assessor da Secretaria Municipal de Segurança, representando o Secretário que se encontra em Brasília. Estiveram presentes também representantes da Coordenadoria Municipal de Direitos Humanos, agentes da Superintendência de Trânsito, presidentes/representantes de associações de moradores de Junqueira, Sahy, Ibicuí, Praia Grande, Mangaratiba, Serra do Piloto.
De Muriqui, apenas eu: um antiterrorista convicto e juramentado. De Itacuruçá, ninguém. Talvez, estivessem com medo de sair de casa diante do terrorismo suicida alardeado em nosso Distrito. Acho que estou sendo incoerente demais: como posso querer que anônimos compareçam e mostrem a sua cara.
O último delírio terrorista que chegou ao meu conhecimento foi a notícia de que os “bandidos” desceriam da Cachoeira 2 para fechar o comércio em Muriqui. O falso e aterrorizante devaneio espalhou-se rapidamente. Houve até comerciante que acreditou e logo avisou a outros.
Fico imaginando a quem possa interessar essa tentativa de difusão do pânico que causa grande inquietação em relação a um perigo imaginário e sem fundamento, que escapa a um controle racional.
Ontem, levantei a questão diante das autoridades presentes.
O sub-tenente Ochsendorf, participante ativo no combate à criminalidade em toda a região assistida pelo 33º BPM, com toda a convicção e me olhando nos olhos, fez um relato que pouco difere daquele que fiz na postagem intitulada “Terrorismo Suicida”.
O Bope esteve infiltrado na Cachoeira 2 fazendo o serviço de inteligência, filmando, fotografando, levantando o local, e apresentou o seu relatório ao Comando do 33º BPM que não considerou necessária a incursão daquela força de elite para combater alguns poucos egressos de favelas cariocas refugiados no local. As incursões foram feitas por forças policiais do próprio batalhão com todo o cuidado para evitar o confronto violento que poderia resultar na morte de inocentes.
O sub-tenente afirmou que a PMERJ está no controle e que, ontem mesmo, seis elementos foram presos no local e levados para a 165ª DP. Não falou em confronto violento, o que, para mim, demonstra a baixa periculosidade dos meliantes.
Soube também que, semana passada, quatro meliantes que tentavam fugir de ônibus foram capturados. Outra informação que ouvi foi sobre a prisão de uma vovó do pó que atuava em Mangaratiba.
Até fiquei com pena, coitadinha. A pobre anciã ganhava a vida honestamente e, agora, está na cadeia.

quarta-feira, 20 de março de 2013

DOM DE ILUDIR

Homenagem à mais bela voz e ao mais afinado intérprete brasileiro que nos deixou hoje. Aqui ele canta “Dom de iludir” de Caetano Veloso.
Alguém oferece a alguém como prova de alguma coisa.
Não me venha falar
Na malícia de toda mulher
Cada um sabe a dor
E a delícia
De ser o que é...
Não me olhe
Como se a polícia
Andasse atrás de mim
Cale a boca
E não cale na boca
Notícia ruim...
Você sabe explicar
Você sabe
Entender tudo bem
Você está
Você é
Você faz
Você quer
Você tem...
Você diz a verdade

E a verdade é o seu dom de iludir
Como pode querer
Que a mulher
Vá viver sem mentir...

quinta-feira, 14 de março de 2013

MURIQUI EM PÂNICO

Ele está entre os 25 animais mais ameaçados de extinção no planeta. Exclusivamente brasileiro, é o maior macaco do continente americano e vive somente no Brasil, habitando a mata atlântica.
É um dos animais em maior risco de extinção no mundo devido à destruição de seu habitat, à baixa taxa de reprodução da espécie e à caça.
O muriqui, que deu nome ao distrito, foi abundante em nossas matas e, hoje em dia, torna-se muito raro.
A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca começa a vistoriar áreas em Mangaratiba para combater construções irregulares e impor um Choque de Ordem Ambiental. Demorou!
Espero que isto represente uma importante medida para a conservação do que resta da mata atlântica e, assim, preservar os muriquis – o povo manso da floresta – se é que eles ainda existem em nossa cidade.
Se ainda existir por aqui, o muriqui, este sim, tem absoluta razão para viver em pânico. Com as construções irregulares na mata, não com devaneios terroristas.

quarta-feira, 13 de março de 2013

TERRORISMO SUICIDA

Encontrei essa expressão, que é minha, no blog da Leila onde dizem que somos vítimas de assaltos, seqüestros, tráfico ostensivo, assassinatos e guerra de bandidos armados pela disputa do poder em Muriqui.
Dizem também que estamos sendo invadidos pela bandidagem oriunda das favelas cariocas que está implantando o terror na outrora tranqüila Muriqui; que estamos vivendo o pior pesadelo que uma comunidade pode viver que é a invasão de nosso cotidiano por bandidos que se instalam e implantam o governo paralelo do crime organizado; que a Cachoeira II vive o horror da falta de luz para a entrada de bandidos... vive o toque de recolher imposto por criminosos, vive o horror de ficar à beira da estrada sem poder entrar em suas casas por não termos um efetivo policial para garantir a segurança dos moradores, vive o pânico, vive o medo e o silêncio; vive a hora marcada para o tiroteio.
Dizem ainda no blog que Muriqui está dominada pelo crime. Que se as autoridades não tomarem providências, esses criminosos perceberão a fragilidade e a facilidade que existe e não hesitarão em dominar outros distritos ou bairros. PRECISAMOS DE SEGURANÇA URGENTE!!!
Voltando à expressão que criei numa conversa com amigos – terrorismo suicida – e que vejo reproduzida em comentário no referido blog, penso que não preciso explicá-la como pediu a Leila ao comentarista anônimo.
“Vamos parar com esse terrorismo suicida” – pede o anônimo com toda razão diante do exposto acima.
Gostaria de avisar à bandidagem que a coisa não é bem assim. Não estamos dando mole, não. Que não acreditem nesse terrorismo suicida porque até o BOPE já subiu a Cachoeira II para pegar alguns poucos egressos das favelas de Santa Cruz que foram invadidas pela polícia neste verão. Enquanto o BOPE passava o rodo nos prirralhos aprendizes de bandidos, moradores tiveram que ficar à beira da estrada para a sua própria segurança.
Estive lá e está tudo muito tranqüilo depois das incursões do BOPE, enquanto a PM continua de olho no local.
Conversei ontem com o Antônio Carlos – presidente do Conselho Comunitário de Segurança – que não me demonstrou qualquer temor em relação ao fato ocorrido e que foi imediatamente controlado pela polícia. Que os egressos foram presos ou se evadiram morro acima pela mata.
Antônio Carlos convida a todos para participar da reunião do Conselho que será realizado no próximo dia 21, às 18 horas, no Centro Cultural Cary Cavalcanti, em Mangaratiba. A reunião contará com o Secretário de Segurança, com o Comandante do DPO de Muriqui, com a Delegada da 165ª DP ou seus representantes que prestarão esclarecimentos sobre as ações policiais na Cachoeira II e em todo o Distrito.
Estarei lá para ouvi-los e questioná-los. Você, que se sentiu aterrorizado, não pode faltar.
Seqüestros: soube apenas de um, há cerca de cinco anos, na Fazenda Muriqui; assaltos: são todos realizados pelos nossos delinqüentes domésticos nas casas de veraneio vazias e há bastante tempo não vemos quiosques arrombados pela madrugada; assassinatos: o último que soube foi o do vereador dentista quando Aarão ainda era prefeito; guerra de bandidos armados: nunca houve nem haverá pois não temos grande mercado em disputa; tráfico ostensivo: não existe, apenas sabemos dos pontos ocultos na própria Cachoeira II, na Palha, na Bela Vista e na praia de Muriqui pela madrugada, coisa normal que sempre existiu.
Afinal, nossos viciados precisam satisfazer as suas necessidades.

sábado, 9 de março de 2013

CHAVES NÃO MORREU


O SBT ameaçou, mas não matou o Chaves. O melhor programa da TV, sucesso em todo o mundo, continua na programação: todos os dias, de segunda a sábado, às 13 horas. Aos domingos, às nove.
Roberto Bolamos – escritor, ator, comediante, dramaturgo, compositor,  autor e criador do programa – completou 84 anos no mês passado e continua muito vivo.
Quando descobriu que o Quico e a Dona Florinda andaram se engraçando um com o outro, Bolaños até cogitou de dar um fim trágico ao Chaves. Ele seria atropelado tentando salvar uma criança. Ainda bem que ele desistiu de tal façanha tão funesta. A criança que existe em mim não resistiria.
O Quico teve que deixar o programa e Bolaños continua casado com a Dona Florinda.
De toda a turma que aparece na foto abaixo, morreram apenas a Bruxa do 71 e Seu Madruga, os outros continuam muito vivos como o Chaves.
Acima da foto do grupo, vemos Chaves sendo cumprimentado por Fidel e FHC. Parece até que eles tinham feito um pacto.

quinta-feira, 7 de março de 2013

COMUNICADO DA AMPLA


COMUNICADO AOS CONSUMIDORES DE MURIQUI

Diante da constante falta de energia elétrica em Muriqui/Mangaratiba que vem ocasionando transtornos quase diários aos nossos consumidores;
- considerando a nossa incapacidade técnica para cumprir a Lei 9427/1996 que disciplina o regime de concessões de serviços públicos de energia elétrica e as posteriores resoluções da Aneel;
- considerando o nosso interesse em normalizar o fornecimento de energia elétrica e compensar nossos débitos com os consumidores;
- considerando a ampla incompetência de nossos agentes para corrigir de imediato os problemas da rede elétrica causados pela chuva e pelo vento;
- e considerando ser impossível conter as forças da natureza,
a Ampla, em reunião de diretoria, decidiu implantar em nosso bem sucedido programa Consciência Ampla o fornecimento gratuito de luminárias de emergência para os nossos consumidores.
Casa residência terá direito a uma luminária para cada cômodo e assim minimizaremos a falta de iluminação doméstica à noite.
Sabemos que se trata apenas de um paliativo para reparar o incômodo da escuridão causada por nossa incompetência. Entretanto, estamos avaliando a possibilidade do fornecimento, também gratuito, de um gerador de energia para cada residência. Assim, os aparelhos domésticos como a geladeira e a TV receberão sempre a energia necessária para o seu funcionamento e nossos clientes não mais serão surpreendidos pela água fria quando totalmente ensaboados durante o banho.
Quanto à iluminação pública, informamos que estão sendo adquiridos lampiões a gás para substituir as atuais luminárias da praia e trazer de volta o romantismo dos tempos de outrora.
Contamos com a compreensão de todos e esperamos assim, com tais esforços, recuperar o prestígio que jamais conquistamos na comunidade.
 
A Diretoria
 
N.L.: texto do Barão psicografado por mim.


quarta-feira, 6 de março de 2013

ENTRE SEM BATER


Acabei de ler as quase 500 páginas da biografia de Apparício Torelly, o Barão de Itararé. Fui lendo aos poucos com muita pena de chegar ao final. O autor do livro Entre sem bater – Cláudio Figueiredo – escreveu mais que uma biografia. Na verdade, ele fez um documentário da vida social, política e jornalística do Brasil, nos anos 20, 30 e 40, tendo como cenário o Rio de Janeiro e o Barão como personagem principal.
Entre os atores coadjuvantes encontramos Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Oswald Andrade, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Manuel Bandeira, Getúlio Vargas, Luiz Carlos Prestes, Sobral Pinto, Osvaldo Aranha, Rubem Braga, Graciliano Ramos, Carlos Lacerda, José Lins do Rego, Irineu Marinho, Mário Rodrigues e seus filhos Augusto, Roberto e Nelson, Arnon de Mello, Vinicius de Moraes, Guilherme da Silveira, Oscar Niemeyer, Plínio Salgado, Villa Lobos, Samuel Wainer, entre muitos outros. Com exceção do Plínio, uma turma boa que fez a história recente do país.
Já na eleição presidencial de 1930, em seu jornal, o Barão escrachava com a imprensa oficial afirmando: “A Manha resolve apoiar, reservadamente, o Sr. Getúlio Vargas, sem retirar o apoio a Júlio Prestes”. Na edição seguinte, enquanto os ânimos se exaltavam, A manha conservava sua serenidade: “Qualquer que seja o resultado das urnas, saberemos manter corajosamente, custe o que custar, o nosso apoio incondicional ao vencedor”.
Com Vargas no poder, o Barão foi perseguido, preso e torturado. O livro conta a temporada que ele passou refugiado em Bangu.
Com o fim da guerra, e a ditadura Vargas em seus estertores, foi homenageado pelos jornalistas independentes, escritores e políticos, com um almoço na ABI.
Samuel Wainer assim descreveu o evento em Diretrizes: “Foi a maior consagração que o jornalismo, honesto, democrático e decente já recebeu em toda a história e ninguém melhor que o Barão para representar esse jornalismo. Festejar o Barão era festejar o espírito brasileiro, o riso de independência e inteligência que há vinte anos vem exaltando a liberdade, atacando o fascismo e defendendo o povo”.
O auditório da ABI botava gente pelo ladrão e inúmeros telegramas foram recebidos durante o evento. Alguns foram lidos, como aquele enviado pelo Ginásio Bangu, a escola em que eu estudava o primário, isto é, o atual ensino fundamental. O professor Vale – diretor do Ginásio Bangu - grande no tamanho e na capacidade de ensinar, enviou o telegrama e, quando dois anos depois, o partido comunista caiu na ilegalidade, foi preso e teve que fechar a escola.
O livro me fez lembrar da minha primeira professora – Dona Lili, um anjo – esposa do professor Vale. Com ela, eu aprendi raiz quadrada na segunda série primária. Na terceira, quando estava começando a resolver raiz cúbica, a escola fechou.
Tive que mudar de escola e enfrentar a mediocridade da minha nova classe. Sei que teria sido alguém na vida se não mudasse de escola.

terça-feira, 5 de março de 2013

A REVOLTA DAS DONDOCAS

Reportagem do jornal americano Los Angeles Times publicada neste domingo 3 destaca que, mesmo com uma popularidade de 78%, a presidente Dilma Rousseff não tem o apoio da imprensa no Brasil. Intitulada “Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é popular, mas não na mídia”, a matéria afirma: “Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas”.
O texto começa fazendo um resgate histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia, controlada por poucas famílias, quando o presidente esquerdista João Goulart foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de ditadura que se seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é governado desde 2003 pelo PT, que deixou a mídia em paz, os veículos, das mesmas famílias, são críticos a ele.
Isso ocorre, lembra a reportagem, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%. “É uma situação única”, diz Laurindo Leal Filho, especialista em mídia na Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa “ainda reflete os valores da velha elite”, ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a conviver, segundo ele, com a outra parcela menos favorecida, que antes era excluída, mas agora ascendeu socialmente.
Enquanto isso, continua a reportagem, a presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de esquerda, assumiu no tranco a crítica dos meios de comunicação, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão. Segundo o ex-presidente Lula, que falou por telefone com o jornal, “todos que viajam ao Brasil vê que o País mudou. A Globo distorce a verdade, mas isso não é tão ruim. Quem se importa? Eles podem dizer o que bem entenderem”.
N.L.: quem não gosta são as dondocas e dondocos revoltados com a ascensão dos mais carentes.

sexta-feira, 1 de março de 2013

NOVOS VEREADORES, VELHOS VÍCIOS

Após dois meses de mandato, talvez ainda não tenham tido tempo para atualizar o site da Câmara Municipal de Mangaratiba. Veja AQUI.
Ainda consta Edison Ramos como presidente; o vice ainda é José Carlos Costa e o primeiro-secretário é Sidinho. Todos eles derrotados no último pleito.
Quando clicamos nos links disponíveis, recebemos a informação de que “Nosso sistema de gerenciamento eletrônico das leis está em manutenção”. Um aviso que vem de longa data, pois, há muito tempo que o site não informa coisa alguma ao cidadão.
Talvez, não queiram nos informar sobre suas atividades.
Mas, eu descubro. Por exemplo, nos dias 31 de janeiro a 2 de fevereiro, os novos edis foram fazer turismo em João Pessoa. Nos dias 21 a 24 de fevereiro, repetiram a dose em Maceió. Não sei quantos viajaram, se foram todos, nem se levaram assessores (e assessoras), mas sei que foram às expensas do dinheiro público.
Isto a título de participar de congressos e cursos geralmente organizados pelo Instituto Nacional Municipalista que confere “diplomas” aos participantes.
Esse Instituto trambiqueiro, que é alvo do Ministério Público em diversas cidades, sobrevive enviando convites para “Encontros Nacionais de Vereadores” alegando promover cursos para aprimorar o trabalho que os edis prestam à sociedade. Tais convites chegam a todo momento nos legislativos municipais de todo o interior do país.
Os novos vereadores de Mangaratiba mantêm o velho vício de aceitar o convite e usar o dinheiro do cidadão para se esbaldar em férias com a família e com assessores. Ou com assessoras.
Essa farra de vereadores já foi tema deste blog na legislatura anterior e esteve por algum tempo na pauta da mídia.
Nos dias 26 a 27 de fevereiro, porém, os novos vereadores também estiveram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para participar de um curso de capacitação legislativa.
Este sim, um evento importante e necessário para quem começa a exercer o mandato de vereador.
Então, pra que as viagens pelo nordeste? Pra onde irão agora? Farão um périplo por todo o nordeste com o meu, com o seu, com o nosso dinheiro?
Vamos trabalhar Pedrinho. Atualizar o site da Câmara. Informar ao cidadão as suas atividades. Mas, não me venham apenas com moções e indicações.