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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

QUEM APÓIA MARINA?

Vamos ter que “ressignificar” a experiência econômica, social e cultural que temos, a partir delas mesmas. É uma espécie de mutação.
A sustentabilidade é uma visão de mundo, um ideal de vida. Esse ideal vai se realizar na forma de novos projetos identificatórios.”
Marina Silva

Entenderam? Nem eu. Mas, não é disso que eu quero falar.
Para se livrar do passado nebuloso com o uso em campanha do avião fantasma que a ninguém pertencia, o PSB anunciou o fechamento formal do seu comitê financeiro e abertura de outro, com novo CNPJ. Tal como fazem os empresários sonegadores de impostos.
O Banco Itaú, a Natura e a Globo são algumas empresas que sonegam. Contudo, como são empresas respeitáveis, atuam de forma bem diferente, isto é, apóiam Marina para presidente.
O Itaú deve 18,7 bilhões à Receita referentes a impostos pela fusão com o Unibanco; a Natura foi multada em 628 milhões por IPI e PIS não recolhidos; a Globo perdeu recurso contra a Receita  no valor de 730 milhões por impostos não recolhidos pela transmissão da Copa de 2002.
As respeitáveis empresas querem eleger Marina e jogar no lixo todas as multas aplicadas pela Receita Federal.
Já conquistaram inclusive o compromisso público da Marina com a futura independência do Banco Central. O BACEN ficaria independente do governo e - é claro! - dependente dos banqueiros e especuladores.
Marina afirma que vai governar com os justos e os melhores. Serão estes os mais justos e melhores sonegadores de impostos?
Além destes, Marina tem André Lara Rezende entre os formuladores de seu programa econômico. Ele é um daqueles safados que formularam o fracassado Plano Collor. Aquele que confiscou a poupança, em 1990, e levou tantos à desgraça e ao suicídio.
Além de uma ampla reforma administrativa, da abertura da economia, do congelamento de preços e salários, o fracassado plano de André Lara Rezende e outros consistiu no bloqueio dos saldos superiores a 50 mil cruzados - eu disse cruzados - nas contas correntes, na poupança e demais investimentos.
Quem soube antes da implantação do plano - como eu - saiu ganhando com a grana no bolso. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A VELHA E A NOVA POLÍTICA

Fui o primeiro a abordar aqui a mudança da salvadora da pátria duas vezes viúva com marido vivo. Hoje, O Dia publicou infográfico que aproveito para postar abaixo comparando a velha política, viúva de Chico Mendes, e a nova política, viúva do Eduardo.
A grana do Itaú "ressignificou-a" na melhor garota propaganda dos produtos da Natura. 
"È uma espécie de mutação."

domingo, 24 de agosto de 2014

O FIM DA VELHA POLÍTICA

Diz a Folha (AQUI) que Marina deverá perder metade dos apoios estaduais fechados por Eduardo Campos.

Porém, não é isto que eu quero dizer com o fim da velha política. Ontem no programa eleitoral, surgiu a nova política de quem tanto a candidata falava.
Quem viu o programa notou que surgiu uma nova Marina mais feminina, maquiada e aceitável. 
Ela pode ter perdido apoios, mas perdeu também mais de dois terços daquelas assombrosas sobrancelhas.
Ela fez uma verdadeira plástica e nunca mais veremos uma Marina assim.
E se a Marina fosse uma espécie de Sansão que tivesse a força dos votos naquelas grotescas sobrancelhas? A nova política perderia até para o Everaldo.

sábado, 23 de agosto de 2014

BARRIGA DE ALUGUEL

Leio nos jornais que dois integrantes da Executiva do PSB anunciaram que estavam deixando a campanha. O primeiro-secretário, Carlos Siqueira, abandonou a coordenação geral e saiu atacando Marina por tentar mandar no partido. O coordenador de mobilização e articulação, Milton Coelho, também informou à legenda que deixará o posto. O PSL diz que vai deixar a coligação.
Presidente da Fundação João Mangabeira, Siqueira tratou Marina como "hospedeira" da sigla. “Ela não representa o legado de Eduardo Campos, ela está muito longe de representar o legado. Eram muito diferentes politicamente, ideologicamente, em todos os sentidos” - afirmou Siqueira.
Outros dirigentes do partido disseram que Siqueira reclamou da forma como Marina estaria impondo sua vontade, afirmando: “Não tenho mágoa nenhuma, mas quando se está numa instituição como hospedeira, que é o que ela é, tem que se respeitar a instituição e não querer mandar. Ela que vá mandar na Rede dela, não no PSB.”
De acordo com dirigentes do PSB, a saída de Siqueira foi, na verdade, o ato final de um longo processo de desgaste entre ele e a cúpula da Rede Sustentabilidade. Siqueira tinha a tarefa de coordenar a relação entre as duas legendas, mas, enquanto Campos estava vivo, esses conflitos acabavam  sendo esvaziados por ele. Segundo os socialistas, com a morte do presidenciável e a tensão dos dias subsequentes, Siqueira explodiu emocionalmente.
Marina ainda vai detonar muitos outros aliados. Integrantes do PSB querem a ajuda de Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, para tentar apaziguar os ânimos e superar a crise interna deflagrada por Marina Silva.
E a Neca Setubal diz que Dilma é que é desagregadora? Aliás, a bilionária herdeira do Itaú como coordenadora do programa de governo é imoral, ilegal e engorda o bolso dos banqueiros.
Marina não é hospedeira, o PSB sim é o hospedeiro, a barriga de aluguel. A Marina é a vespa, o PSB é a joaninha.
A Marina mais parece um feto que se assanhou demais e passou a dar pontapés na barriga de aluguel. 
Como dizia a minha mãe: 
"Quem não te conhece que te compre".

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O PARTIDO DA OPOSIÇÃO

“Na minha primeira campanha, a esperança venceu o medo. E nesta, da Dilma, a verdade vai vencer a mentira” 
Lula 

Ontem, o programa eleitoral da Dilma abafou os concorrentes que nada tiveram para mostrar, além de promessas vãs. 
Dilma mostrou o canteiro de obras do Brasil, um dos cinco maiores do mundo. Coisa que a imprensa manipuladora escondeu durante todo o tempo. 
Finalmente, o povo tem a chance de conhecer o que o governo vem fazendo em termos de infra-estrutura. 
A seguir, o povo poderá conhecer também o que o governo faz pela saúde, pela educação, pelo bem-estar social, pelo emprego e pela valorização do salário. Conhecerá todo o combate que é feito contra a corrupção, contra os corruptores principalmente e contra a sonegação. 
Saberá que o Brasil já é a sétima maior economia mundial e conhecerá o prestígio conquistado internacionalmente pelo país. 
Saberá que atualmente o Brasil é credor do FMI e tem mais de 300 milhões de dólares de reservas. 
Saberá que a inflação está controlada há quase doze anos e que a taxa de juros foi reduzida contra a vontade dos banqueiros e especuladores. Contra a vontade do Itaú e seus parceiros que hoje falam vergonhosamente em nome da salvadora da pátria sobre matéria de interesse do setor financeiro (AQUI)
Somente no programa eleitoral o povo pode saber de tudo o que o partido da oposição escondeu durante todo o tempo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MARINA COMEÇOU MAL

Depois da pose com o cotovelo no caixão com aquele sorriso maroto e da marota panfletagem no funeral, Marina dá continuidade a sua campanha eleitoral com um factóide da imprensa manipuladora: a ameaça de apagão.
Paulo Moreira Leite levantou a questão em seu blog.

Marina fala do que não entende

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Marina Silva entrou na campanha batendo em Dilma Rousseff. Em sua primeira entrevista depois que o PSB oficializou a candidatura, ela foi para cima da presidente:
“É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra (de Minas e Energia), depois como chefe da Casa Civil e agora como presidente da República”.
Compreensivelmente em busca de espaço na campanha, Marina mostrou-se desatualizada em matéria de fantasmas criados pela oposição para tentar colocar o governo na defensiva.
O “apagão” foi uma miragem que veio depois do fantasma da hiper-inflação e antes da Copa que não ia acontecer. Era simples factóide, destinado a criar uma ambiente de pessimismo artificial, num país que está longe, muito longe, de ser uma nação sem problemas - mas onde se vive o mais baixo desemprego da história, onde os mais pobres realizaram conquistas inegáveis, inclusive na instalação de luz elétrica, que hoje só não atinge absolutamente 100% de todas as residências porque sempre haverão aqueles lugares perdidos e distantes num país imenso.
O que se procurava, com o fantasma número 2, era nivelar a gestão Lula-Dilma com o governo FHC no qual ocorreu, efetivamente, o apagão. O governo FHC foi obrigado a organizar um racionamento de energia, produto de uma visão política que não compreendia a necessidade do Brasil crescer e não tomou, é claro, as providências que tornariam isso possível.
O desagradável, no caso, é que a crítica de Marina ajuda a encobrir seu próprio papel nessa história. Como ministra do Meio ambiente, ela fez o possível para atrapalhar o esforço legítimo do governo Lula para garantir o suprimento de energia que permite a uma pessoa assistir TV, tomar banho quente, ligar o computador e até ler um livro à noite - ter acesso a civilização, enfim.
Se é possível apontar falha de projeto aqui, uma decisão errada ali na atuação de qualquer autoridade, em qualquer época, a atuação de Marina leva a outro balanço no campo de energia. Consistiu em impedir investimentos que iriam ajudar os brasileiros pobres, desamparados, a vencer atrasos históricos.
Apoiada numa visão excludente do meio ambiente, pela qual o progresso social pode ser sacrificado em nome da preservação ambiental, sua passagem de cinco anos pelo ministério do Meio Ambiente foi orientada em grande medida para combater a construção de hidrelétricas importantes, responsáveis pela energia mais limpa que se conhece. Se a obras não foram impedidas, foi porque ela não tinha força para isso. Não era apoiada pela maioria dos ministros nem por Lula. Mas Marina fez o possível para atrasar projetos, adiar licitações. Derrotada nas questões de mérito, dava espaço para entraves burocráticos. Jogou duro contra Santo Antônio que, ao lado de Jirau, elevou em 10% o potencial energético do país.
Construída após demoradas negociações e inúmeras concessões ambientais que reduziram em larga medida seu potencial energético original, Belo Monte, terceira maior usina do mundo, só pôde seguir em bom ritmo depois que ela deixou o governo. Nunca deixou de fazer uma campanha permanente contra a construção de Angra 3 e de outras usinas nucleares, principal fonte de energia em países cujo padrão de vida são exemplo para o mundo, como França e Alemanha.
Sete anos depois de deixar o governo Lula, Marina quer mais energia. Em vez de cobrar, seria mais honesto fazer uma autocrítica, certo?

Penso até que ela se dá melhor falando sobre a crise da Ucrânia. "A nível" de crise energética, a imprensa já se deu mal.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O PRIMEIRO PROGRAMA ELEITORAL

Acabei de assisti-lo. Inteirinho. Consegui identificar três brasis.
O do Aécio é um Brasil que melhorou nas últimas décadas, mas que está perdendo o rumo. Sempre sorrindo e sem mostrar qualquer indignação, Aécio não convenceu. Ainda mais quando diz que o povo faz tudo certo e o governo faz tudo errado. Sou mais o Bonner, muito mais incisivo, direto e penetrante.
Um outro Brasil é o país dos candidatos nanicos. Meu Deus! Que paisinho safado! Sem vergonha. Nele nada presta. É o país dos negativistas. Não é o meu país.
O terceiro país é o Brasil otimista. O país da Dilma mostrou um povo feliz com o seu progresso, com as grandes obras de infra-estrutura. O país do pré-sal, dos grandes investimentos em saúde e educação. O país que vem retirando o povo da miséria. O país do pleno emprego, da distribuição de renda e do aumento de salários.
Este é o meu país mais desenvolvido e justo que agora é mostrado. Um país que ficou escondido pela mídia manipuladora.
Faltou identificar o país da Osmarina, cujo programa eleitoral fez apenas uma homenagem a Eduardo Campos.
A Osmarina me fez falta neste primeiro programa eleitoral. Mas, ela continua em evidência depois daquele primeiro e grande evento sem pudor de sua campanha que foi o funeral e que deverá ser ainda explorado nos próximos programas. 
Vejam abaixo o oportunismo barato da salvadora da pátria.

Depois daquele sorriso maroto com o cotovelo sobre o caixão, marotamente decidiram fazer uma panfletagem entre os participantes do cortejo fúnebre.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ENTREVISTA COM DILMA NO JORNAL NACIONAL

Não foi bem uma entrevista. Foi uma torturante inquisição. Dilma apenas ouviu o prolongado discurso oposicionista do indignado e negativista Bonner. Como um Torquemata nativo, Bonner bradou em estilo bombástico o mesmo discurso que já cansamos de ver na imprensa diariamente sobre corrupção e inflação. Patrícia, com o dedo em riste, fez aquele mesmo discurso sobre a saúde como se o governo federal fosse o único responsável pelas deficiências municipais e estaduais.
Nada se falou sobre educação nem sobre futuros programa e projetos de governo. Talvez, para não dar munição à presidenta.
As poucas e quilométricas perguntas foram respondidas com a serenidade de quem já foi torturada física e psicologicamente, embora a presidenta Dilma tenha sido interrompida constantemente por não dar respostas curtas e para perturbá-la e fazê-la perder o fio da meada em suas respostas.
Cometeu apenas um erro: no final, pediu o voto dos telespectadores. Talvez o PSDB a processe por isto, pois a propaganda na TV começa apenas amanhã.
Acho que ficou demonstrado que o candidato da Globo é, como já disse, aquela mesma candidata dos banqueiros e especuladores. A entrevista com ela deverá confirmar a minha previsão.

domingo, 17 de agosto de 2014

O SORRISO MAROTO DA MARINA

A Marina afirmou que foi uma providência divina ela não ter viajado no jatinho junto com Eduardo Campos (leia AQUI). Isto é, Deus a protegeu, mas não protegeu o Eduardo.
E demonstrou seu contentamento participando de "selfies" no funeral. Cotovelo sobre o caixão do Eduardo, fazendo pose de menina levada para o feissibuque e um sorriso maroto, imprudente e inoportuno para a ocasião.
Lula e Dilma souberam se comportar. Como um estadista triste, Lula conforta a mãe do pequeno Miguel que está em seu colo.
Nesta outra foto, Lula abraça mãe e filha sob o olhar consternado da Dilma. Vê-se ainda a salvadora da pátria - reduzida a sua insignificância - atrás da Renata que ela quer convencer, por puro oportunismo, a ser sua vice.
Outra foto muito significativa de Lula e Renata.

sábado, 16 de agosto de 2014

SETENTA E SETE ANOS

São anos pra cacete à beça e eu aqui lembrando dos meus sete aninhos. Era um tempo de espinhela caída, pulso aberto, rezadeiras. Tempo de pião e bola de gude. Tempo em que tio e tia eram irmãos dos pais.
A guerra mundial caminhava para o fim, mas ainda era tempo de blecaute. Quando a sirene soava insistente, e estridente, eu ficava alarmado. Bangu inteiro ouvia a sirene. Era a ordem para apagar todas as luzes e permanecer dentro de casa.
Diziam-me que era para que os aviões inimigos não identificassem as áreas urbanas. Eu acreditava, e sempre ficava aguardando a explosão de uma bomba sobre uma casa que não tivesse apagado as luzes.
Vivíamos uma época de terror e tremíamos só de ouvir a vinheta do Repórter Esso no rádio sempre ligado e sempre com as piores notícias. Alegria somente quando Eron Domingues anunciou o fim da guerra. Saí correndo pela rua Fonseca, gritando de felicidade como se a guerra tivesse me causado algum transtorno.
Também era tempo de carnaval. Carnaval mesmo. E aquela guerra me trouxe também a alegria de ver um bloco de carnaval entrar na minha casa. Pra mim, pequenino, era uma alegoria imensa, uma cobra que não tinha tamanho.
Quando o bloco saiu, eu fui junto cantando “Olha a cobra fumando, olha a cobra fumando, olha a cobra pessoal”Meu pai deu por falta de mim e foi atrás do bloco. Encontrou-me na Cônego Vasconcelos, atrás da igreja de São Sebastião e Santa Cecília. Ainda lembro da bronca que recebi.
Lembro também das brincadeiras com minhas primas que meus pais criavam.
Ah! Que primas... Zizi, Niete e Quiquinha era como as chamava desde que aprendi a falar. Tinham cerca de 13 a 15 anos e me introduziram em seu universo lascivo.
Meus pais não sabiam daquelas gostosas brincadeiras nas quais fui vítima de assédio sexual. Pois é! Fui molestado desde a mais tenra infância.
Ah! como eu gostava quando a Niete me dava banho. Ela abusava de mim e eu adorava aquela prima pedófila.
Minha mãe nunca desconfiou daquela criança que gostava tanto de tomar banho. Até que um dia, meu pai – talvez, sabendo do que ocorria - devolveu duas para a casa dos seus pais. Foi o dia mais infeliz da minha infância quando vi Niete partir.
Lembro ainda da mangueira carregada e do galinheiro aonde, todas as manhãs, ia procurar ovos no ninho. Lembro do meu gato Philco - como o rádio das notícias terríveis - e do meu cachorro Rex. Naquele tempo, todo cachorro era Rex.
Hoje, 70 anos depois, tenho o orgulho de ser um dos responsáveis pelo elevado IDH de Mangaratiba. O físico já não mais ajuda tanto, mas o cérebro permanece em perfeito estado. Estado da arte.
Há muito que ultrapassei o prazo de validade de um brasileiro comum, mas continuo fumando, comendo e bebendo de tudo.
Sou agora um mandrião convicto, vagabundo e preguiçoso como um Macunaíma branco, mas com algum caráter. Sou agora um elemento nocivo para as finanças do INSS. Tornei-me, também, um gozador irreverente, sarcástico e, muitas vezes, mal compreendido. Há até quem diga que sou um ser humano quase desagradável. Eu diria quase humano também.
Jamais fiz, porém, o discurso radical e negativista neste humilde blog. Aqui podem-se encontrar apenas críticas duras, implacáveis, eventualmente até injustas, talvez, mas sempre com fundamentos racionais. Nada que seja escrito com má fé.
Sigo de bem com a vida, como sempre. Bem resolvido e sempre com a amizade do Todo-Poderoso Que Se amarra em mim.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EDUARDO CAMPOS MORRE EM DESASTRE AÉREO

Quando assisti à entrevista de Aécio Neves no Jornal Nacional, em que o candidato foi imprensado com perguntas capciosas que o deixaram muito perturbado, pensei que a Globo tentaria inflar a candidatura de Eduardo Campos.
Ontem, quando também massacraram capciosamente o Eduardo Campos deixando-o sem respostas convincentes, pensei: vão esmagar a Dilma amanhã.
Afinal, quem seria o candidato da Globo? A Dilma não é, nem o pastor Everaldo. Seria o Levy Fidelix, o Eymael? Claro que não.
Agora, tomo conhecimento do funesto e lamentável desastre que abalou o país com o avião que seguia do Rio para Santos, uma viagem de apenas meia hora, levando Eduardo Campos. 
Um Cessna 560XL último tipo, com todos os avanços tecnológicos aeronáuticos, caiu como uma bola de fogo sobre casas em Santos. A manutenção anual da aeronave tinha validade até fevereiro de 2015 e o Certificado de Aeronavegabilidade, que atesta as condições da aeronave, tinha validade até fevereiro de 2017.
Sabotagem?
Quem mais perde com a morte trágica de Eduardo Campos além da família do jovem líder?
Política e eleitoralmente, perdem Aécio e Dilma.
Vem aí a Marina que recusou a carona no jatinho e novas pesquisas vão demonstrar quem perde mais.

Desta vez, Veja, Estadão, Folha, Globo e seus pitbulls não poderão culpar a Dilma, nem o Lula, nem o PT, pelo lastimável evento. 

Será Marina a candidata da Globo?

N.L.: o blog lamenta a morte prematura do candidato.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

NANISMO JORNALÍSTICO

Quando um pé-rapado insignificante da diplomacia israelita qualificou o Brasil de anão diplomático, um país irrelevante, por criticar o massacre de palestinos. A nossa imprensa vibrou.
Deu manchetes de primeira página porque a ofensa atingia diretamente a presidenta Dilma. Colunistas e redatores expuseram o seu nanismo jornalístico sem ver que o país era o principal ofendido.
Agora, o presidente de Israel pede desculpas pessoalmente à presidenta pela ofensa de um subalterno boçal do primeiro ministro israelense. Um pedido de perdão em nome do Estado de Israel que mereceu apenas poucas linhas da nossa imprensa. Estadão e Folha noticiaram sem destaque. O Globo fingiu que não soube de nada
Como disse Miguel do Rosário no blog Cafezinho, o viralatismo da imprensa já se tornou antinacionalismo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

“A VIDA COMO ELA É”

O começo
Anselmo namorava a vizinha do lado. Religiosa, bondosa, amorosa, Lourdinha não era muito bonita. Era prendada, mas um pouco feiosa. Pior: tinha mau hálito.
A vizinha de frente era uma menina gostosa, cheirosa, libidinosa, formosa, maravilhosa, deliciosa.
Dolores era mesmo gloriosa. Nunca deu muita bola pra Anselmo, era amiga de infância da Lourdinha. No dia do noivado da amiga, quando Anselmo a viu assim tão de perto, vestida de periguete, o noivo não tirava o olho dela e se perguntava: “Por quê? Por que os homens preferem as fogosas?”
Dolores já tinha se envolvido com quatro rapazes da rua que comentavam entre si o quanto ela era voluptuosa.
Anselmo ouvia calado morrendo de inveja.
Tudo mudou quando ele comprou um carro em 80 prestações.
O meio
Dolores se impressionou. Foi o primeiro carro dos rapazes daquela singela rua suburbana. Era um Ford Ka motor 1.000, o de menor preço no mercado. Mas, era novo, zero km.
Dolores lhe pediu para dar uma volta: “Vamos, Lourdinha não vai saber de nada”.
Anselmo tomou coragem, faltou ao trabalho noturno como lanterninha de cinema e foram para a Barra. Dolores com aquela mini-saia e sem sutiã. Blusa quase transparente. Uma loucura.
Na praia escura, conversa vai, conversa vem, aquele amasso, Anselmo se empolgou e tentou ir adiante. Não conseguiu. “Sou virgem” – disse Dolores causando a maior surpresa.
A partir daí, o noivado já era. Passaram a namorar. Lourdinha nunca mais falou com Dolores.
Passado algum tempo, Anselmo, louco de desejo e excitação, resolveu casar.
Um ano após, tudo ia muito bem até que Lourdinha chamou Anselmo e entregou: “A Dolores está te traindo com os ex-namorados, já transou com três dentro da tua casa”. Lourdinha jurou por tudo que era mais sagrado.
O fim
Anselmo acreditou e foi se lamentar com seu melhor amigo.
“Todo homem já foi, é ou será corno um dia” – dizia Jorginho para consolar Anselmo – “tira da cabeça essa tua idéia criminosa, pô!”.
Mesmo assim, Jorginho emprestou seu 32 enferrujado para Anselmo.
Voltou pra casa mais cedo e flagrou Dolores de baby-doll no portão com um ex-namorado que fugiu correndo. Discutiram asperamente.
No portão, Lourdinha a tudo assistia com um sorriso obsceno e vingativo.
Anselmo quis matar Dolores. Não conseguiu, e, em lágrimas, a questionava: “Por quê? Por quê?”
Com aquela singeleza das periguetes, Dolores tentou explicar: “Eu apenas quis compensar os rapazes que namorei e com quem nunca passei dos limites. Eu sempre disse que só depois que casasse. Sou mulher de palavra, Ainda falta um”.
Alucinado, Anselmo ofendeu-a o quanto pôde: “Você não presta, nunca prestou, merece morrer”.
Dolores, então, convenceu-o com um argumento irretorquível: “Mereço sim, mas você não merece ir pra cadeia”.
Anselmo largou a arma no chão e saiu. Foi encher a cara no botequim da esquina. Quando voltou, viu o alvoroço na casa da vizinha. Entrou.
Na sala, Lourdinha e Dolores jaziam estendidas no chão.
Dolores havia tomado chumbinho na frente da ex-amiga. E, logo depois, descarregou o 32 enferrujado em Lourdinha que, morta, ainda mantinha aquele sorriso obsceno e vingativo.

N.L.: psicografado quando voltou a baixar em mim o espírito do meu ídolo Nelson Rodrigues.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A ERA DA OSTENTAÇÃO

Não apenas os funkeiros paulistas são partidários da ostentação. Carrões importados, pesados cordões de ouro e mulheres, são acessórios do funk ostentação.
Outros, porém, ostentam algo diverso. Mulheres ostentam bundas e peitos super-siliconados nas páginas de jornais que existem para aqueles que não sabem ler. E ainda ostentam o corpo todo tatuado, piercings e transas que jamais tiveram com artistas e jogadores de futebol. As novinhas ostentam seus smartphones e falsos aparelhos nos dentes.
Os nem-nem ostentam braços tatuados, cortes de cabelos e penteados a la Neymar. Bandidos ostentam seu poder de fogo, suas armas, nas redes sociais. No feissibuque. infelizes solitários ostentam suas angústias e ansiedades, sua religiosidade, sua crença em Deus, sua solidariedade aos seus iguais. E até sua vidinha comum e cotidiana.
O Fred ostenta o futebol que finge ter, enquanto o Flamengo tem apenas a sua torcida para ostentar.
A Universal ostenta o Templo de Salomão. Edir Macedo ostenta a sua fantasia de profeta judeu. Políticos ostentam sua capacidade de enganar o eleitor. E este ostenta sua promessa de voto para enganar os políticos.
Muitos ostentam o que não possuem ou o que não são capazes de fazer.
A imprensa manipuladora ostenta um país à beira da falência, uma inflação incontrolável e pseudo-soluções propostas por salvadores da pátria que serão derrotados pelo povo.
Vivemos uma era de ostentação. Há até aquele que vem ostentar seus dotes imbecis nos comentários deste humilde blog. Tudo bem, este, pelo menos, assume isoladamente este seu dom natural.
Entretanto, há quem não consiga ostentar somente para si a sua própria idiotice e afirme que “somos todos idiotas!”
Opa! Me inclua fora desta. Se estava escrevendo sem pensar, isto não é justificativa. Pense para escrever, é tão fácil pensar.
Se quer ostentar a sua própria idiotice, assuma-a. Não a jogue no ventilador. Nada tenho a ver com as migalhas que idiotas recebem da vida.
Gente mal resolvida, que jamais estiver satisfeita consigo mesmo, nunca se satisfará com nada que vir adiante do nariz.

DILMA SERÁ REELEITA

Jamais pensei ter a mesma opinião que um colunista de O Globo. Nunca pensei que teria a coragem de reproduzir aqui um artigo de Ricardo Noblat.
Porém, desta vez as opiniões coincidem e o cara foi corajoso. Merece a reprodução.


A um ano da eleição presidencial de 2002, em conversa com um grupo de empresários paulistas, José Dirceu, coordenador da quarta campanha consecutiva de Lula a presidente da República, comentou:
- A eleição está liquidada. Lula ganhará – só não sabemos ainda se no primeiro ou segundo turno. Começamos a discussão interna sobre com quem governaremos.
O comentário de Dirceu foi mais ou menos repetido na semana passada por um estrelado membro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Faltou apenas dizer que a candidata já se preocupa com quem governará.
Faz sentido?
Faz, sim. A não ser que ocorra um poderoso imprevisto. Do tipo: a filha de Dilma guarda a chave do aeroporto de Porto Alegre.
O caso do aeroporto mineiro de Cláudio, construído em terras da família de Aécio Neves, atrapalhou o desempenho do candidato do PSDB a presidente durante o mês de julho. Até hoje ele ainda se explica por que como governador de Minas Gerais gastou R$ 13 milhões para asfaltar a pista do aeroporto.
Descobriu-se que ele investiu dinheiro público em outro aeroporto – o de Montezuma, a pequena distância de uma fazenda sua.
Eduardo Campos, candidato do PSB à vaga de Dilma, atravessou julho desnorteado a prometer o que poderá ou não fazer caso se eleja. Enfrenta o dilema hamletiano de ser ou de não ser uma pálida sombra do que foi Marina Silva na eleição de 2010.
Dilma chegou ao início de agosto próxima do confortável teto de 45% das intenções de voto. Voltou à situação de quem poderá liquidar a eleição no primeiro turno. Ou de passar para o segundo precisando de poucos votos a mais para se reeleger.
Agosto marca o início do período de 45 dias de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Devido ao grande número de partidos que a apoiam, Dilma contará com mais do dobro do tempo de propaganda de Aécio e com o mais do triplo do tempo de propaganda de Eduardo. É uma vantagem e tanto.
A eleição presidencial deste ano é candidata à passar à História como aquela onde faltou uma oposição capaz de corresponder ao majoritário desejo de mudança dos brasileiros.
Se não tem tu, vai tu mesmo, Dilma!"
N.L.: somente faltou dizer que ainda teremos a participação do Lula na TV.

sábado, 2 de agosto de 2014

O PREÇO DE UM FRACASSO

“O preço de um grande fracasso só pode ser pago com um grande sacrifício"
Getúlio Vargas

No Rio de Janeiro, Eduardo Campos – o traíra – disputa o terceiro ou quarto lugar com o Pastor Everaldo. Ele – o traíra – tem somene 5% das intenções de voto e o pastor 4%, segundo a última pesquisa do Ibope.
Entre as mulheres - clique na tabela acima para ampliar - o empate é claro: os dois têm apenas 5% das intenções de voto. Entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, é também evidente o empate entre eles com 6%.
Tudo indica que o pastor vai ultrapassar o traíra.
Parece que o eleitor fluminense não caiu naquele conto do vigário sobre a nova política.
Como eu afirmei antes aqui no blog: o eleitor da Osmarina é eleitor da Osmarina. Não adianta tentarem enganá-lo.