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sábado, 8 de junho de 2013

DILMA, MULHER CORAGEM

Novinha, aos vinte aninhos, ela enfrentou a ditadura, a clausura, a tortura, e, agora, vovó, quase 66, com bravura, volta a enfrentar a linha-dura que permanece inquieta nos quartéis.
Mesmo sendo alvo de verdadeiro bombardeio de denúncias e ataques contra seu governo, exige mais da Comissão da Verdade que ela mesma criou e determina a apuração de abusos e violação de direitos humanos cometidos por militares contra integrantes das próprias forças armadas.
A resolução publicada no Diário Oficial da União prevê que as apurações ocorram em até dois anos. A determinação se baseia em estudo elaborado pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro  (GTNM). Leia AQUI o relatório completo que detalha os casos apontados como tortura.
Victoria Grabois – este sobrenome deve causar ânsias de vômito e danos ao fígado nos gorilas fardados - a presidente do GTNM, ressalta a importância da conquista, mas aponta as dificuldades que virão: “Não será um trabalho fácil. As Forças Armadas nunca admitiram casos de tortura. Apesar disso, vamos em frente para evitar situações muito parecidas com as que tínhamos na época da ditadura”.
Será formado um grupo de trabalho comandado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para investigar 23 casos de tortura e morte, dos quais 19 ocorreram no Rio.
Dentre os 19, destaca-se a história do cadete Márcio Lapoente (foto), 18 anos, que morreu após ser agredido em treinamento militar. Para a mãe, Carmem Lapoente, a investigação será a oportunidade de buscar a verdade sobre a morte do filho. Ela acredita que o jovem foi torturado.

Veja este e outros casos no relatório do GTNM que informa:
"Episódios envolvendo maus tratos não são novidades nas Forças Armadas. Humilhações e coações são rotina. Até documentos em vídeos já registraram coações físicas e psicológicas durante treinamentos. Também há registros de casos de suicídios motivados por humilhações e coações psicológicas.
Um sargento da Aeronáutica, em depoimento dado ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro afirmou que no BINFA do IIIº COMAR, além dos presos serem “privados de água, às vezes por vários dias, por crueldade” que, na alimentação deles era comum misturar “urina, cuspe, esperma e até restos de animais”.
Além disso, este militar confirmou as denúncias anteriormente feitas pelo cabo Nazareno, pelo soldado Anderson Monteiro e pelo civil Anderson Hilário de que naquele local as torturas e maus tratos aos presos eram comuns, que os agressores normalmente usavam capuz e que não havia denúncias porque as pessoas têm medo."
Agora é que eles vão enlouquecer. Como esta mulher tem a coragem de se intrometer no que ocorre dentro dos quartéis? Ela não tem nada a ver com isso. É preciso destituí-la.
E para isto, os militares torturadores e saudosos da ditadura contarão como sempre com os barões da imprensa manipuladora e com os inocentes úteis do "feissibuque".

2 comentários:

Anônimo disse...

Excelente!!!

Anônimo disse...

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