OLIMPÍADA CHINESA
Subir
ao pódio de uma olimpíada e receber uma medalha de ouro, de prata ou de bronze,
é uma conquista para super-humanos. Uma glória para quem superou uma caminhada
de quatro anos ou mais enfrentando imensos sacrifícios e privando-se dos muitos
prazeres da vida. Excluam-se deste comentário os nossos craques do futebol privados apenas de testosterona.
Em
Londres, foram mais de dez mil atletas que viveram o sonho de honrar seus pais
e seu país com a conquista. Entre eles, apenas alguns poucos que se acostumaram
a superar a todos e a si próprios cobrindo o peito de medalhas a cada olimpíada.
Não
foram poucos, porém, aqueles muito mais sacrificados que todos. Diria que estes foram
torturados durante muitos anos para corresponder ao anseio alienado de um povo
sedento por demonstrar superioridade.
Muitos chineses, ainda na infância, são capturados e internados em fábricas de medalhistas onde são treinados para disputar as olimpíadas.
Vale tudo nessa
faina árdua e diuturna, inclusive a privação da liberdade e do contato com a
família.
Encarceradas
em centros de treinamento, crianças sofrem uma tortura absurda como demonstrado
nas fotos do “Global Times”, site ligado ao partido comunista que
publica notícias da China.
O
regime opressor chinês quer atingir a hegemonia mundial não somente através da
economia. Quer também hegemonia esportiva. Para isto, não se importa em
escravizar seus
trabalhadores e atletas que são considerados propriedade do Estado.
O pai de Li
Xueying, vencedora do ouro na categoria até 58 quilos no levantamento de peso,
declarou após a vitória da filha: "Aceitamos que ela não
nos pertence. Nem ouso pensar em coisas como desfrutar a felicidade em família.
Só quero vê-la agora. Nós não
nos vemos há dois anos".
E tem mais: para
os chineses somente o outro é que vale. Os atletas pedem desculpas quando
conquistam a medalha de prata ou de bronze.
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