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terça-feira, 21 de setembro de 2010

SETEMBRO NEGRO

Chegamos ao último terço do mês de setembro. Faltam dez dias para terminar o mês que já foi denominado de setembro negro, em 1970, quando, em onze dias de luta (de 16 e 27/9) entre palestinos e o exército da Jordânia, morreram cerca de 10.000 pessoas, em sua maioria civis.
A partir desse evento, foi criada a organização terrorista palestina denominada Setembro Negro que, nos jogos de Munique, na Alemanha, em setembro de 1972, invadiu a vila olímpica, sequestrou e matou onze atletas israelenses.
Outro setembro negro aconteceu em 2001, em Nova York. No dia 11, elementos da Al-Qaeda realizaram o ataque terrorista às duas torres do World Trade Center matando quase três mil pessoas.
Hoje, têm início os últimos dez dias de setembro e amanhã, o sol cruza o equador rumo ao sul, dando início à primavera no Brasil.
Mas, nem tudo serão flores, pois, serão os últimos dez dias que a imprensa imunda e fascista terá para tentar levar a eleição para o segundo turno. Não importa mais com quem. Agora, tanto faz que seja com o hipócrita mentiroso ou com a "laranja" verde.
O massacre acusatório será, então, inimaginável. Um setembro negro eleitoral. É o desespero dos derrotados. Um bombardeio de denúncias, algumas inverossímeis, feitas por delinquentes, meliantes, ex-detentos, elementos sem caráter e da mais baixa estirpe, a soldo não se sabe de quem, com o objetivo único de atingir a Dilma.
Não vai importar se a denúncia terá um mínimo de racionalidade, a condenação será sumária.
A campanha nefasta e insidiosa contra a futura presidenta, que foi aumentando à medida em que ela se distanciava nas pesquisas, chegará ao seu ápice neste final de setembro.
As quatro famílias que dominam a imprensa imunda vão se esbaldar. A internet estará infectada e infestada de “trolls” anônimos disseminando calúnias.
De 1 a 10 de setembro, foi a novela do sigilo fiscal jogada na conta da campanha da Dilma que estaria fabricando um dossiê contra o hipócrita mentiroso. Não funcionou. De 11 a 20, foram as denúncias de lobby que eu abordei em postagens anteriores. E Dilma continua 30 pontos à frente.
O que virá agora nos próximos dez dias?
O hipócrita mentiroso que diz ter-se preparado a vida inteira para ser presidente será como sempre apresentado como uma vítima imaculada. Apesar de suas dezenas de processos judiciais, alguns por improbidade administrativa. Apesar das artimanhas de sua "inocente e ingênua" filha junto com a irmã do Daniel Dantas.
Apesar dos diversos escândalos de seu ministério na saúde, durante o governo FHC – a máfia das ambulâncias, os Vedoin, a demissão em massa de mais de cinco mil mata-mosquitos – que continuarão no esquecimento. Assim como os seus escândalos e fracassos no governo de São Paulo: a "cracolândia" em pleno centro de São Paulo, a calha do Tietê, os alagamentos e incêndios nas favelas, o domínio do PCC no estado, o buraco e a corrupção com a Alston no metrô, a queda do viaduto do rodoanel, a truculência com os professores, a compra de medicamentos acima do preço de mercado, o seu assessor direto no governo estadual que fugiu com quatro milhões da atual campanha, etc, etc, etc.
Tudo isso são fatos comprovados. Não são versões do jornalismo de esgoto paulista. Não importa. O que vai importar é a campanha mentirosa sobre os genéricos, sobre o FAT, sobre a distribuição gratuita de AZT, ações que jamais foram da responsabilidade exclusiva do hipócrita mentiroso.
E ele continuará sem realizar comícios, percorrendo ruas vazias, visitando favelas cenográficas e tentanto cumprimentar populares diante das câmaras da Globo até o dia de seu juízo final
quando o povo vai dar-lhe um chega pra lá com a vitória da Dilma no primeiro turno.

Esse povo, que não quer mais saber da opinião publicada porque tem opinião própria, seguirá o conselho de Brizola no vídeo acima em que ele fala somente de um jornal: O Globo. Um jornal que envergonha o Rio de Janeiro porque não mais faz jornalismo, apenas reproduz as matérias da Veja, da Folha de São Paulo e do Estadão.
Como afirmou o grande líder: mais força têm os poderes do povo.

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