Desde 2008, um blog de opinião.
O autor é politicamente quase incorreto.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
DEMÓSTENES DEIXA UM CORNO NO SENADO
Fui contra à cassação do imaculado e hipócrita senador que levava vida dupla como denodado defensor da ética na política. Paladino da luta contra a corrupção, Demóstenes chafurdava na lama como um suíno. Um fariseu orgulhoso de seu estilo formal e impostado repercutindo as reportagens da Veja. Era imprescindível que o canalha permanecesse com seu mandato, desfilando como um zumbi maltrapilho e exalando seu odor fétido por todo o Senado. Enterrado vivo, a demonstrar que a vestal mais importante não era digna da guarda do santuário. E, também, para servir de exemplo a quem ouvisse as futuras declarações de um ainda perfumado Álvaro Dias.
Este, agora, vai ocupar o espaço vazio na mídia cínica,mercenária, demagógica e corrupta. Será o novo mosqueteiro da ética. Além do mais, seu primeiro suplente – o empresário Wilder Pedro de Morais, secretário de Infraestrutura do governador de Goiás que assume uma cadeira no Senado pelos próximos seis anos – está por dentro dos negócios e sempre fez parte da quadrilha de Cachoeira.
O corno sabido e confesso ofereceu muitos jantares para o contraventor em sua casa e foi assim que Cachoeira conheceu e se relacionou com Andressa Alves Mendonça (foto), ex-mulher do suplente e atual mulher do contraventor. Com quem vocês acham que ela se parece?
Demóstenes, a vestal que atacava sem piedade aqueles governistas acusados de corrupção pediu perdão a todos que atacou e parte para o ostracismo. Infelizmente, será logo esquecido no lixo da história este falso arauto da moralidade.
Agora, falta ainda desmascarar o Álvaro Dias e o Agripino Maia.
“Eu sou aquele que era
que é e será...”
Sou manso, sou fera,
se avanço, vou recuar.
Eu sou o vivo e o morto,
sou a tormenta e o porto.
Sou o oito, sou oitenta...
Eu sou fechado e aberto,
sou o errado e o certo.
Sou singular, sou plural,
eu sou o bem e o mal...
Eu sou feio, sou bonito,
sou o pobre e o rico,
sou o que vai e o que fica,
o vencedor e o vencido,
sou odiado e querido.
Eu sou o pai e o filho,
eu sou o luto e a festa,
eu sou o quente e o frio,
sou assim como tu...
“Quem é morno não presta,
é um coitado, cego e nu...”
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