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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PRECONCEITO OU NEOFASCISMO?

Eu jurei não me referir mais à eleição, porém, a campanha de ódio do hipócrita mentiroso gerou o preconceito irracional contra os nordestinos. A vitória da Dilma infestou o Twitter de manifestações repulsivas oriundas principalmente de São Paulo. Isto me obriga a voltar ao tema e não posso deixar passar sem um comentário esclarecendo e condenando o fato.
Veja o vídeo abaixo:

São feras neofascistas que desabrocharam na lama da trincheira cavada pelo derrotado. Além de neofascistas, são imbecis que esqueceram as mais primárias lições de aritmética. Nem sabem somar e diminuir.
“O governo Dilma, muito devido ao cabo eleitoral Lula, fez ampla maioria na Câmara e no Senado. Mas não poderá esquecer como ficou o mapa eleitoral do Brasil, quase dividido entre Sudeste/Sul/Centro-Oeste, majoritariamente oposicionista, e Norte/Nordeste, situacionista” – afirmou um editorial de O Globo, ontem, estimulando o ódio e o preconceito contra o norte e o nordeste.
Acontece que se o TSE decidisse anular a eleição no nordeste, sabe de quem seria a vitória? De Dilma Rousseff com mais 1.873.507 votos do que o fariseu. E se os 1.033.802 votos obtidos na região norte também fossem anulados, ainda assim Dilma venceria.
Isto porque no sudeste - que inclui São Paulo - Dilma obteve 1.630.802 votos a mais que o esquizofrênico. Esta diferença supera em 839.695 votos a soma das vantagens que o hipócrita obteve na região sul (656.485 votos) e na região centro-oeste (134.434 votos).
Portanto, o norte/nordeste apenas proporcionou uma diferença de mais de dez milhões de votos para a Dilma. Não foi, absolutamente, a região responsável pela vitória. Mas, se tivesse sido a responsável, seria com todo o direito de brasileiros que são como nós fluminenses e mineiros.
A elite neofascista esquece que a Dilma venceu no Rio de Janeiro, com uma diferença de 1.710.186 votos, e em Minas Gerais, com outra diferença substancial de 1.797.831 votos.
Ah! Ia me esquecendo, a Dilma venceu em Roma e Paris.

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