O texto começa fazendo um resgate histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia, controlada por poucas famílias, quando o presidente esquerdista João Goulart foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de ditadura que se seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é governado desde 2003 pelo PT, que deixou a mídia em paz, os veículos, das mesmas famílias, são críticos a ele.
Isso ocorre, lembra a
reportagem, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%.
“É uma situação única”, diz Laurindo Leal Filho, especialista em mídia na
Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa “ainda reflete os valores da
velha elite”, ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a
conviver, segundo ele, com a outra parcela menos favorecida, que antes era
excluída, mas agora ascendeu socialmente.
Enquanto isso, continua a
reportagem, a presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de
esquerda, assumiu no tranco a crítica dos meios de comunicação, reafirmando
periodicamente sua crença na liberdade de expressão. Segundo o ex-presidente
Lula, que falou por telefone com o jornal, “todos que viajam ao Brasil vê que o
País mudou. A Globo distorce a verdade, mas isso não é tão ruim. Quem se
importa? Eles podem dizer o que bem entenderem”.
N.L.: quem não gosta são as dondocas e dondocos revoltados com a ascensão dos mais carentes.
Um comentário:
Falou e disse!!!
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