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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29 DE FEVEREIRO

Tenho que aproveitar muito bem este dia porque talvez seja o último dia bissexto da minha vida. Não posso acreditar que vou viver até 2020. Para mim, basta viver até 2018 pra assistir a Copa da Rússia e votar novamente no Lula.
Hoje, por ser um dia raro, é, também, o Dia Mundial das Doenças Raras. Sabia disso Fabrício?
Fevereiro já teve 30 dias no reinado de Júlio César. Agosto era o mês que tinha apenas 29 dias. Quando César Augusto assumiu o poder, ele decidiu que o mês em sua homenagem tivesse também 31 dias como o mês que homenageava Júlio César.
Para isso, Augusto roubou alguns dias de fevereiro para completar o número de dias de agosto e torná-lo tão grande quanto julho. Desde então fevereiro tem 28 dias e 29 em anos bissextos.
Em alguns países, anos bissextos estão associados à má sorte e em alguns, como na Grécia, aconselha-se a não fazer coisas como se casar e comprar casa. Na Rússia, anos bissextos são associados com mudanças abruptas do clima e má sorte.
Em Mangaratiba, anos bissextos sempre estiveram associados às eleições municipais. É tempo agora, portanto, de um negativismo indiscriminado a quem está no poder; é tempo de crítica generalizada aos políticos em geral e de elogios particulares a um ou outro em particular.
É tempo, dizem, de renovação como se não tivesse havido renovação no ano bissexto anterior.
Ou será tempo de má sorte?

N.L.: sobre as razões para a existência deste dia, sugiro ler o blog do Dr. Rodrigo Luz (link aí ao lado).

5 comentários:

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Olha, acho que nunca houve uma renovação de verdade na política de Mangaratiba embora caminhemos para uma mudança de longo prazo. Pra mim, trocar nomes não significar que o eleitor está renovando pois é preciso, antes de mais nada, uma nova maneira de se participar da política, o que precisa começar por nós - o cidadão comum que não possui mandato. A partir daí, os eleitos vão refletir a nova cara da sociedade. É como penso.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Em tempo! Agradeço aí pela indicação de meu blogue. Fico mais feliz ainda em tê-lo como leitor.

LACERDA disse...

Sempre li e indiquei o seu blog mantendo o link para ele em minha página.

LACERDA disse...

O povo é bom, a classe política não presta. Pura hipocrisia. Como se não existissem cidadãos canalhas e de má índole e políticos dignos e responsáveis. Os políticos são todos oriundos da mesma sociedade.
A quem pode interessar tal maniqueísmo?
A nefasta campanha leva o eleitor a se decepcionar com a classe política colocando a todos na vala comum da incompetência e da corrupção.
Politicamente alienado, o cidadão se convence de que todos os políticos são iguais e, então, decide vender o voto.
Na próxima eleição, em Mangaratiba, pretendo vender o meu. Diante do que leio no grupo do feissibuque que combate a corrupção com renovação, fiquei sem saber em quem votar.
É o que dá indivíduos sectários, amantes do subjetivismo, sicofantas fingindo defender o cidadão comum, acusar indiscriminada e permanentemente todos os políticos.
Nunca houve uma renovação de verdade nem nunca haverá porque político é apenas algo assim como fralda descartável, tem que ser sempre trocado.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Acredito numa renovação de longo prazo, Lacerda. Aqueles livros do Laurentino Gomes que tanto eu quanto o senhor lemos, mostra o quanto atrasado era o Brasil na época de D. João. Muitos vícios da política (e da sociedade) ainda se mantêm, mas, com todas as nossas deficiências, vejo uma evolução. A fome era muito pior (hoje praticamente não existe), havia escravidão (hoje o trabalhador tem um pouquinho de dignidade ainda que sujeito a condicionamentos econômicos), a imprensa nem podia imprimir nada (atualmente qualquer um posta o que bem entende nos blogues e redes sociais) e somente os "barões" votavam (hoje qualquer cidadão relativamente capaz com mais de 16 anos pode ir às urnas). E nem preciso ir muito longe porque há 30 anos atrás, saindo nos ainda de uma ditadura sob o governo de transição do Sarney, havia ainda muitas injustiças piores que hoje.

Assim, acredito que só alcançaremos um futuro satisfatório através da educação que, como sabemos é limitada ao interesse do aluno, disponibilidade e capacidade do professor, ambiente familiar e social bem como o direcionamento que precisa ser mais amplo do que o conteúdo programático para que de fato possamos formar pensadores e não repetidores desse conteúdo. Logo, a Grande Escola, como posso chamar o ensino sem muros que nos acompanha em toda a jornada desta vida, precisa ser permanentemente trabalhada e quem hoje leciona nela continua sendo um idealista e sonhador. Mesmo assim, vale a pena não desistir.

Falando em "vender o voto", esboço a tese de que todos os fazem em maior ou menor grau. Só que a grande maioria subavalia o apoio que oferece a um político de modo que ganham seus duzentinhos num ano bissexto mas perdem mais de dois mil pelos maus serviços que vão receber pelo próximo quadriênio. Pois, se num período desses um prefeito desvia 80 milhões, dois contos é o que cada um dos 40 mil moradores de Mangaratiba perde. Porém, se o eleitor barganha com o político uma quadra nova para o seu bairro, uma creche, um transporte melhor, mais médios na cidade, entre outras coisas úteis, quem sai no lucro será ele dentro da coletividade. Caso fique doente e precise de remédio, o seu medicamento estará lá no posto e não precisará gastar na farmácia sabe-se lá quanto.

Sei lá, embora falte-me disposição pra encarar uma campanha, às vezes dá vontade de vir candidato só de protesto e para ensinar o povo a votar. (rsrsrs)