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domingo, 1 de março de 2015

RIO, 450 ANOS

Existirá alguém mais carioca do que eu?
Filho de cariocas, viúvo de carioca e casado com outra, dois filhos e quatro netos cariocas, à espera de um bisneto carioca.
Nascido no Distrito Federal que se tornou Estado da Guanabara e que por ser o último reduto oposicionista contra a ditadura perdeu a autonomia e foi anexado ao Estado do Rio de Janeiro.
Quase 78 anos de vida carioca envolvido na música, na política, no carnaval e no futebol desta maravilhosa cidade do som, do sol e do sal. E das mulheres mais bonitas do planeta.
Mulheres que fizeram este antigo mulherengo conhecer todos os recantos deste palco político do país, coração do meu Brasil.
Meu Rio da praia, tanga e minissaia, tomara-que-caia, gandaia do Flamengo à Marambaia.
Mui leal e erótica cidade infernal, um mundo de sonhos, um rio de lágrimas, este Rio risonho, o meu Rio feliz. Minha brilhante cidade querida, amante do país, é incapaz bandida de adormecer em paz.
Meu Rio do bem, como eu rio do mal.

N.L.: Alguém pode me dizer quem criou aquela logomarca horrorosa, triste e capenga para os 450 anos?

4 comentários:

Eduardo,o imbecil disse...

Sou carioca do Meier e estou esperando vc acordar.(tenho 10 anos a menos,e espero ter mais clareza).Terei???
Tem acompanhado o noticiário ???

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Sou carioca, mas passei a maior parte de minha vida mais fora do Rio tendo fixado residência em cinco outros municípios e moro desde agosto de 2012 aqui em Muriqui/Mangaratiba. Meus pais também cariocas assim como meus dois irmãos, porém minha esposa é de Niterói. Entre meus avós, quase todos nasceram no Rio, exceto o pai da mamãe que é de nacionalidade grega nascido no Egito. Por três ocasiões morei no Rio sendo que a última delas durou poucos meses. Em todas, vivi no Grajaú, bairro de minha infância. Naquele tempo, a vila onde ficava a casa de minha bisavó na av. Eng. Richard era um pequeno condomínio de 12 unidades sem portão e nem interfone. Não havia ainda aquela violência que cresceu a partir do final dos anos 80 a ponto de aprisionar o carioca em sei próprio local de moradia.

LACERDA disse...

“Segundo o Comitê Rio450, o logotipo seria uma expressão que, além da cara do carioca, é a cara da comemoração dessa festa. Uma proposta para provocar reflexões lúdicas sobre quem somos e o quanto amamos estar onde estamos. Ela foi pensada para resgatar o orgulho de pertencer, através de uma ideia simples e direta: se o carioca é multicultural, multiétnico e multifacetado, a marca deve espelhar tudo isso.
E que a partir dessa ideia, criou-se uma marca que identifica o povo do Rio e faz graça com o seu jeito; uma marca que representa o que o carioca tem de mais essencial, mostrando o perfil de quem tem orgulho de ser o que é. Composta pelos 3 números da celebração, a marca é o perfil do nosso personagem: do Marcos, da Paula, do Robson, da Helena, do Peter, da Kelly... e de todo mundo que faz parte do Rio, seja por nascimento ou por escolha."
(Fonte: http://www.rio450anos.com.br/conheca-a-marca/)
Foi o que o Rodrigo me explicou em seu blog.
Quanta frescura desse comitê, heim? Parece papo de carnavalesco efeminado explicando seus devaneios. Não tem nada de carioca.

LACERDA disse...

Fui ao site indicado pelo Rodrigo e lá descobri algo inacreditável: o quatro é o nariz, o cinco é a boca, o queixo e o pescoço, o zero é o olho, e que formam a cara do carioca.
Só se for a cara da mãe do autor do logotipo.
Continuo sem saber quem criou aquela barbaridade tão infantil.