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sábado, 3 de outubro de 2015

ANOMIA

De repente, me vi diante dos mais incríveis absurdos refletidos numa discussão maniqueísta.
O discurso exacerbado, pueril e confuso dos que dizem lutar contra a corrupção, exaltando a figura dos cunhas (o aécio e o eduardo).
Marta Suplicy entra para o PMDB para combater a corrupção ao lado de Eduardo Cunha. Ele que quer o financiamento privado de campanha proibido pelo STF com o voto contrário de Gilmar Mendes, seu comparsa e, também, ele próprio o maior dos absurdos.
Alckimin ganhando prêmio por gestão hídrica e dizendo que mereceu. E, despudoradamente, como um burguesote à toa, Serra luta para a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. A sonegação chegou a 280 milhões de dólares, cerca de um trilhão e cento e vinte bilhões de reais.
No feissibuque - sem qualquer piedade pela gramática - o império do ódio, do maniqueísmo, da intolerância e da imbecilidade tomou conta de uma parcela da juventude brasileira.
Sentem saudade das trevas de uma ditadura que não viveram, do medo da deduragem e do buraco negro da tortura que não sofreram. Desmemoriados, sempre julgam que era melhor no passado. Pessimistas, não vêm o óbvio: nunca, jamais, em tempo algum, o povo esteve tão bem de vida.
Diante de tudo, sentia-me anômico, sem saber que anomia é um processo ou estado da sociedade em que se perdem ou não se reconhecem valores ou regras normativos de conduta, ou de crença, o que dificulta a referência do indivíduo ante as situações comportamentais e éticas contraditórias com que se depara. E não conseguia escrever.

Quem me curou foi o Ciro Gomes nesta entrevista:

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