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sexta-feira, 17 de maio de 2019

DEZESSETE DE MAIO

Não escrevo desde o Natal. Faltam-me palavras e, agora, aos 80, tenho medo de cometer erros gramaticais. Mas, hoje, 17 de maio, não posso evitar. Faz 55 anos que conheci a minha mulher.
Era o início da ditadura, da tortura, da linha dura. E eu no auge da contracultura em 1964.
Era o auge também do cinema francês com Brigitte Bardot após o filme “E Deus criou a mulher” de 1956, de seu marido cineasta Roger Vadim.
Eu era apaixonado pela mulher dele quando encontrei na rua o clone dela. Uma lourinha linda de 17 anos, uma beleza avassaladora. Foi amor à primeira vista? Ou não? Creio que queria uma Brigitte pra mim e a encontrei.
O melhor de tudo é que, depois, ela me disse que há muitos anos passava por mim quando ia pra escola, me admirava e eu nem ligava pra ela.
Hoje, tanto tempo após, continuo apaixonado e ela, aos 72 anos, continua linda, ao contrário da Bardot que envelheceu feia.

Para comemorar, comemos um ótimo bacalhau à espanhola, prato que ela escolheu.
E ela mesmo pagou.

3 comentários:

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Boa noite, Lacerda.

Faz tempo mesmo que não escrevia e fico fez e,m poder lê-lo novamente.

A Brigitte Bardot, embora francesa, andou pelo Brasil. Graças a ela, a cidade de Armação de Búzios ficou famosa...

Parabéns então a casal. Felicidades, muita paz, saúde e tudo de bom.

Jazão disse...

Parabéns ao casal,que venham novas postagens.

Vanessa Cananéa disse...

Olá, gostaria do contato telefônico do senhor, para saber mais"causos" da nossa Mangaratiba, principalmente as lendas de nossa terrinha, para ajudar na festa do folclore da escola onde trabalho. Agradecida, Vanessa.
E-mail: vanessac_duarte@hotmail.com