Um aluna de 15 anos do ensino médio mostrou seu comprovante e disse que achou interessante a ideia porque nem todo mundo pode comprar o equipamento. Outro aluno disse que a rifa começou a ser oferecida no começo do mês.
O sorteio, segundo uma funcionária, está previsto para hoje ou amanhã.
O advogado Ricardo Cabezón, presidente da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da OAB, disse que a venda de rifas em escolas não é ilegal, mas, pela lei, apenas maiores de 16 anos podem realizar negócios e "quando há rifas em escolas, elas têm que ser direcionadas aos pais."
Odete Medauar, professora de direito administrativo da USP, diz que "muitas escolas fazem quermesse e bazar porque o dinheiro que chega do Estado é insuficiente" mas que o dinheiro arrecadado com a rifa tem que ser usado na escola.
Também acho.
O jornal Agora (AQUI) informa que a rifa ocorreu na Escola Estadual Caetano de Campos, na Consolação, região central de São Paulo, onde estudaram Mário de Andrade e Emerson Fittipaldi.
2 comentários:
Se a situação está assim, então é melhor que o governo reduza as contas dos nossos impostos de deixe que as próprias comunidades tomem conta de seus estabelecimentos de ensino. Triste saber de uma notícia dessas. Parece que os gestores públicos não ouviram o recado das ruas de junho/julho deste ano...
Não foi bem uma notícia, foi apenas uma ironia em relação aos tablets distribuídos em Mangaratiba.
Agora, amigo, mais triste é saber de uma notícia assim:
"Informe do Dia: Cerveja na merenda
POR Fernando Molica
Rio - Quatro professoras da rede estadual foram consideradas responsáveis, pelo Tribunal de Contas do Estado, pelo uso indevido de dinheiro da merenda de escola de Campos: com a verba, elas compraram passagens para Porto Seguro, cerveja, carvão e carne para churrasco.
Segundo o TCE, entre 2003 e 2004 as professoras ainda utilizaram os recursos para cobrir despesas com táxis e na contratação de planos de saúde e de serviços de telefonia celular. Também emitiram cheques da escola para pagar empréstimos e não fizeram licitações ou pesquisas de preços.
Grana devolvida
As professoras — entre elas as então diretora e diretora adjunta — terão que devolver R$ 137.538 ao estado. A verba havia sido destinada à Associação de Apoio à Escola do Colégio Estadual José do Patrocínio e deveria ser usada na merenda e na manutenção da escola.
Investigação
A investigação contra as professoras — Sylvia Elizabeth Peixoto Alves, Maria Heloísa dos Santos Pessanha Gama, Heloísa Helena Barreto Lima Rocha e Flávia Danieli Rodrigues Lima — foi feita pela Secretaria Estadual de Educação."
Certamente, elas estavam entre aqueles que deram o recado das ruas.
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