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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A INFLAÇÃO DO PÃO

Depois da inflação do tomate que, na entressafra, chegou a custar R$ 14,00 o quilo, e foi parar nas capas das revistas cínicas e manipuladoras, chegou a vez da inflação do pão. Ainda não entrou na pauta da imprensa, mas certamente vão falar sobre o pão que a Dilma amassou como disseram que ela pisou no tomate.
Um leitor de O Dia mandou para o jornal notas de compra de carne e pães cujos preços por quilo foram de exatos R$ 13,90.
No dia seguinte, o jornal fez uma pesquisa sobre o preço do pão e publicou  o quanto era cobrado em padarias da zona sul carioca. Os economistas justificam o absurdo com o aumento do dólar, dando razão à ganância dos padeiros. No Catete, antes do aumento da moeda americana, já tinha visto o quilo do pão a R$ 12,00.
São preços muito superiores aos cobrados aqui em Muriqui. Na padaria do Manoel, na praça, o preço é R$ 6,00; no mercado Costa Verde é R$ 6,50, enquanto no mercadinho localizado na RJ quase esquina da Rua Rio Grande do Norte, o quilo do pão custa apenas R$ 4,99.
É lá que eu compro pão, não somente pelo preço, mas também e principalmente porque pra mim é o melhor pão de Muriqui. Um pão bonito, com miolo, feito de farinha de trigo pura. O das 16 horas é ainda melhor que o da manhã. É como o de antigamente, um pão que dá pra fazer pudim. Não é aquele pão moderno, feito com uma mistura misteriosa, oco, só tem a casca, sem quase nada dentro, que parece ser preferido pelos que têm medo de engordar.
Só espero que a leitura desta postagem não desperte a ganância dos padeiros que temos por aqui.

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