Para ela não procede a alegação de que espionagem é ação antiterrorismo.
“Imiscuir-se dessa forma na vida dos outros países fere o direito internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas" - afirmou a Presidenta e continuou – "Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais, muitas vezes com alto valor econômico e mesmo estratégico, estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República do Brasil tiveram suas comunicações interceptadas".
Antecedendo ao discurso do presidente americano, Dilma ainda afirmou, cara a cara com ele: "O Brasil repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Somos um país democrático que sabe se proteger e está cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do direito internacional”.
E disse mais: “Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações”.
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