NUNCA MAIS
Em conversa recente com empresários, Aécio Neves (PSDB-MG), cada vez mais empenhado em convencê-los de que teria mais condições de governabilidade na Presidência da República do que José Serra, insinuou que, se o tucano paulista ganhar as eleições de 2010, “o governo pode parar”. Tudo por causa da radicalização do PT e dos movimentos sociais.
“E aí vai ser aquela saudade imensa [do presidente Lula]. Em quatro anos, ele [Lula] volta e nós nunca mais ganhamos as eleições neste país.”
Nota da coluna do Elio Gaspari:
PÁREO DUROParece que a Folha de São Paulo quer tomar ainda mais grana do chefão José Serra.
Quem sabe ler pesquisa e examinou os números da Vox Populi (36% para Serra e 19% para Dilma) acha que, em condições normais de temperatura e pressão, entre o final de janeiro e o início de março, os dois estarão emparelhados.
SERRA X AÉCIO
Prospera num pedaço do empresariado a ideia de que é melhor perder a
sucessão presidencial com Aécio Neves do que ganhá-la com José Serra. A manobra nasceu no poço de rancor que a ekipekonômica de Fernando Henrique Cardoso cultiva em relação a Serra. Desse núcleo propagou-se pela banca e pela turma do papelório. A conta é simples: “Se ganharmos com Aécio, acertamos na loteria.
Admitindo-se que para nós tanto faz Dilma como Serra, trocamos um jogo de perde-perde por outro de perde-ganha.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário