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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O ITAÚ E SUAS PEDRAS

Somente vou ao banco pra pegar ou depositar dinheiro. Todo o resto, faço pelo Itaú Bankline. Até investimentos, transferências, pagamentos, etc.
Tentei pagar o IPTU de minha casa em Muriqui no valor de R$ 1.496,57.
Vencia dia 20, com o desconto de 15%.
Mas, “tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra”.
E a pedra era preta. Uma itaú. Na verdade, eram diversas itaús.
Primeiro, o bankline me levou para uma página que dizia estar o pagamento sob análise e me mandava ligar para o Itaú 30 horas.
Liguei e falei com várias itaús. Tinham nomes: Denise, Valquíria, Carine, Taís, Natália, Tamires e outra que não me lembro. Todas incompetentes como costumam ser as atendentes, coitadas.
Nenhuma conseguiu resolver o meu problema. Mandavam-me de volta para a “URA” e escolher as opções 8, 4 e 3.
Quando disse não saber o que é “URA” – quem pode saber o que é isto? -  informaram-me ser aquele atendimento eletrônico que solicita digitar agência, conta, senha eletrônica e opção desejada.
Fui perdendo a paciência com o Itaú que me demonstrou ser um banco paranóico em relação à suspeita de ser lesado por algum hacker.
Façam tudo o que puderem e não vão conseguir jamais.
Para o cliente entrar no bankline tem que digitar primeiro a agência e a conta; depois, a senha eletrônica do bankline; depois, o código do iToken e, enfim, a senha do cartão do banco para efetuar um pagamento.
É o que sempre faço, mas não conseguia pagar o IPTU. Tentei várias vezes.
As pedras pretas diziam que meu iToken não estava habilitado e que nada podiam fazer. Outras disseram que eu tinha que habilitar o código por SMS. Fiz o que mandaram, mas tinha que ir a uma agência ou caixa eletrônico para habilitá-lo.
Não fui. Neste caso, não dá para entender a paranóia. Perdi a paciência.
Após inúteis 57 minutos perdidos com as pedras pretas, apelei para o SAC, o Serviço de Atendimento ao Cliente. Estava contando a minha via crucis quando a ligação caiu. Liguei, então, para a Ouvidoria.
Contei tudo de novo e a atendente me disse que meu caso seria avaliado e que receberia um telefonema do banco no dia seguinte (ontem).
Desisti de pagar o IPTU com o desconto de 15%. Resolvi tentar agendar o pagamento, no valor de R$ 1.584.60, para o dia 6 de fevereiro, com o desconto de apenas 10%.
Consegui. Incrível! Com o mesmo iToken que as pedras pretas me diziam não estar habilitado.
Perdi R$ 88,03, pensei. Melhor para a Prefeitura que não me mandou ainda o carnê de pagamento. Tive que obtê-lo no site da Prefeitura. Até imaginei existir um acordo entre a Prefeitura e o Itaú para evitar o desconto de 15%.
Estava enganado. Ontem recebi telefonema de uma pedra preciosa - o Itaú não tem apenas pedras pretas. Ela me disse que meu caso foi avaliado e me deu completa razão. Pediu-me que lhe enviasse o documento de cobrança do IPTU para confirmar quanto eu tinha perdido por não ter pago com o desconto de 15%. 
E disse mais aquela pedra preciosa: que o Banco devolveria a quantia perdida e me telefonaria hoje novamente.
Imediatamente, enviei o documento por e-mail.
Hoje, às 8 horas da manhã, novo telefonema daquela pedra preciosa que acorda tão cedo.
Ela disse ter recebido o documento e que estaria depositando em minha conta a quantia perdida de R$ 88,03.
Agora, às 12h10m, verifiquei e lá estava o depósito em minha conta.
Apesar das pedras pretas, o Banco Itaú sempre foi pra mim o melhor banco do mercado.
Uma pedra preciosa redimiu o banco pela existência de todas aquelas pedras pretas.

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