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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A POESIA FUNKEIRA

Depois que sancionaram uma lei estadual que reconheceu o funk como elemento cultural, tornando crime o preconceito contra este absurdo, eu disse aqui que não tenho nada contra o funk, mas sim contra os funkeiros.
Mentira! Sou contra o funk e também sou contra os funkeiros. Menos contra a Anitta.
A postagem é pra mostrar o que seus filhos e filhas adolescentes – ou melhor dizendo: delinquentes – ouvem e cantam (cantam?) nos bailes funks que frequentam.
Já estou envergonhado e arrependido pelo que vou reproduzir. E peço perdão pela postagem.
Mas, vejam a poesia do elemento cultural reconhecido por Lei. Se quiser ouvir - não aconselho - é só seguir os links.
 "De segunda a domingo, nenhum deles se repete. Teoria da Branca de Neve, por que só ter um se eu posso ter sete?"
 "Esses dias eu tava andando de XT, encontrei meu mano Champions e nós viu um corsinha (...) na hora que eu vi recheado de mulher, o Champions vai falar o que ele achou do corsa"
 "É a casa maluca. RÁ! Tem a loira a morena e também a japonesa. É a casa maluca. RÁ! Tem whisky, energético e também tem catuaba" 
Se você conseguiu chegar até aqui e está ainda munido de sua civilidade, por favor, não continue a ler.
 "Peidinho...cheia de ar. A xereca era grande, mas eu bombava forte, e o barulho que fazia era Flok Flok Flok"
 "Tomara que chova, três dias sem parar. Tomara que chova, mas que chova vagina, pra eu deitar na rua e botar meu pau pra cima"
 "Eu sou o mano Maromba, vou pedir com mó respeito: Tira o cu do meu dedo (...) Você deixou ele sujinho, não fez a chuca direito, então, tira o cu do meu dedo"
Perdoem-me.

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