Quem afirma isto não é ninguém do governo, nem petista. Quem o diz é José Olympio Pereira, o brasileiro que comanda o Banco Credit Suisse.
Ele diz ainda que o investimento estrangeiro direto continua em patamar elevado. Ano passado, foi de 64 bilhões de dólares e, em 2012, foi de 65 bilhões.
“Acreditávamos que em 2014 este fluxo diminuiria. Mas no primeiro trimestre, o acumulado de 12 meses ficou em 64 bilhões. Continuou elevado.” – acrescenta ele – “Esses ‘private equities’ estão vindo com muito apetire.”
Private equity é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsas de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento. Distinguem-se daqueles que aplicam no mercado de capitais.
“O investidor em bolsa pode entrar e sair a qualquer momento. Private equities, ao contrário, acreditam no país a médio e longo-prazo” – conclui o CEO do Banco Credit Suisse que tem dito a empresários que há muito capital disposto a investir no Brasil.
O Brasil foi o quinto país com maior fluxo de investimento direto estrangeiro em 2013.
Em 2003, primeiro ano
do governo petista, o investimento estrangeiro direto somava apenas dez bilhões
de dólares como se vê no gráfico abaixo. Para 2014 estima-se um total de 55
bilhões.
Estes gráficos
demonstram que o mundo acredita no Brasil, ao contrário da imprensa e daqueles que torcem
pela derrota do país.
"The truth is out there" como afirmava aquela série de ficção científica Arquivo X. O que diz a imprensa e seus candidatos também é pura ficção oposicionista.
N.L.: As Ilhas Virgens são um paraíso fiscal. Muitos empresários têm empresas lá registradas sem nunca terem estado nestes locais que são meros ancoradouros para dinheiro de origem desconhecida. Não devo considerar, portanto, as Ilhas Virgens como o quarto país com maior fluxo de investimento estrangeiro. O quarto país com maior fluxo é o Brasil.
Um comentário:
O Brasil tem um alto potencial de crescimento devido às suas condições naturais, mas o certo é que temos falhado muito no desenvolvimento de novas tecnologias e na qualificação profissional do trabalhador. A carga tributária aqui ainda é elevadíssima, o que estrangula o setor produtivo. Penso que os investimentos públicos em educação deveriam receber mais prioridade bem como ser buscado um novo modelo de escola que funcione em tempo integral e tenha uma estrutura melhor voltada para uma formação integral capaz de incluir também a iniciação científica. Algo que se torne atrativo para crianças e adolescentes. Vale dizer que, apesar de haver exceções, nenhum período de crescimento econômico do país foi capaz de nos proporcionar uma real autonomia e, na atualidade, este ideal só se alcança quando nos tornamos produtores de tecnologia.
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