O índice é resultado de cálculo que sintetiza a popularidade de cada presidente com base em todas as pesquisas realizadas durante todo o mandato de cada um. O índice acima de 100 indica avaliação positiva e abaixo negativa.
Na comparação entre o primeiro mandato de cada presidente, em duas décadas e meia, Dilma é a governante com melhor índice (153) de popularidade. Somente Lula conseguiu índice melhor (183), mas apenas no segundo mandato. No primeiro atingiu um índice de 139. Fernando Henrique teve no segundo período índice inferior (81) ao do primeiro (134).
Estes índices confirmam Lula como um ex-presidente popular e FHC, com índice negativo, como impopular.
O Datafolha mostra também que os eleitores de Dilma são mais participativos nas disputas eleitorais e que a não obrigatoriedade do voto a favoreceria.
Seus eleitores, podendo escolher entre votar ou não, compareceriam mais às urnas do que os eleitores de seus adversários.
São contra o voto obrigatório 61% de todos os eleitores. Entre os que têm intenção de votar na Dilma, em outubro, 43% não participariam se o voto não fosse obrigatório.
O índice dos que não votariam sobe para 58% entre os eleitores de Aécio Neves e 62% entre os de Eduardo Campos.
Quanto maior a idade, a renda e a escolaridade do eleitor, maior a intenção de não participar do processo da escolha de seus governantes.
Além de ter maior aprovação que os outros presidentes em seu primeiro ano de mandato, Dilma tem os eleitores com maior interesse político-eleitoral.
Não entendi como a Folha permitiu a publicação desta matéria. Vai dar demissão.
3 comentários:
Caro Lacerda,
Mas se pensarmos que, após as manifestações de junho/julho de 2013 as coisas mudaram, Dilma já não tem tata popularidade quanto em 2012. Na abertura da Copa das Confederações houve aquela vaia no estádio de Brasília e pode ser que as coisas piorem mais ainda quando começar o Mundial.
O eleitor e Campos é composto por quem se encontra profundamente decepcionado com a política, motivo pelo qual não sairia de casa para votar se o voto fosse facultativo no país.
Quanto a FHC, não nos esqueçamos que ele ganhou no primeiro turno em ambas as eleições (1994 e 1998) enquanto que tanto Lula (2002 e 2006) e Dilma (2010) disputaram os dois turnos. Todavia, a rejeição ao PSDB até hoje é ressentida pela maioria do eleitorado brasileiro.
Enfim, considero o cenário atual bem incerto até meados de julho. Um segundo turno entre Dilma e Aécio dá mais chaces ao PT, mas sendo entre a presidenta e Campos, os votos de Aécio migrariam para o socialista. Já o mesmo não aconteceria em favor do tucano. Por isso o maior adversário de Campos seria Aécio e não Dilma.
Na minha primeira postagem sobre o Dudu Traíra, eu já afirmava que o seu adversário seria o Aécio. E dizia que eles tinham que se enfrentar.
Parece que seguiram o meu conselho.
Se houver segundo turno, jamais será com o Dudu Traíra. A política adora a traição, mas menospreza o traidor. Odeia aquele que cospe no prato em que comeu.
A partir de amanhã, teremos novas pesquisas. Veremos que a Dilma sobe de novo.
E quando começar a campanha, não teremos mais um cenário incerto.
Mas o povo não segue o raciocínio da política. Os valores dos candidatos não são os mesmos dos eleitores! Mas vamos aguardar o desempenho do Eduardo Campos sendo que daqui para frente não será Marina quem o fará crescer. Ela já lhe transferiu toda a contribuição que poderia dar.
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