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quarta-feira, 21 de maio de 2014

A COPA DO MUNDO É NOSSA

Com o brasileiro não há quem possa.
Em 2007, todos os 20 membros do Comitê Executivo da Fifa votaram a favor da candidatura do Brasil. Ao contrário do que aconteceu em 1999 quando ninguém dava qualquer importância ao Brasil. 
Naquele ano, quando o país estava quebrado financeira e economicamente, foi apresentada a candidatura do Brasil para sediar a Copa de 2006. FHC não foi levado a sério pela FIFA.
“Quando eu chamo o mundo inteiro pra jogar,
 é pra mostrar que eu posso.”
Diz a música oficial da Copa do Mundo de 2014: We are one".
O escritor Paulo Coelho, que hoje combate a realização da Copa no Brasil, foi um dos membros da comitiva brasileira que apresentou a candidatura de nosso país, em Zurique, na Suíça.
Ele fez até discurso e fez parte da mesa principal da reunião do Comitê Executivo da FIFA. Ao seu lado, lá estava Romário, outro que virou a casaca contra a Copa.
No plenário, estavam Aécio Neves e Eduardo Campos, os dois netinhos. E mais os governadores Binho Marques (Acre), Jaques Wagner (Bahia), Cid Gomes (Ceará), José Roberto Arruda (Distrito Federal), Alcides Rodrigues (Goiás), Blairo Maggi (Mato Grosso), Ana Júlia Carepa (Pará), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) e José Serra (São Paulo). Todos representando os estados concorrentes a sediar a Copa.
Além deles, estavam presentes o presidente Lula, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, o senador Marconi Perillo, representando o Congresso Nacional, e outras autoridades.
Todos se consideraram, então, os pais da grande conquista.
Hoje, porém, se não fosse o ex-presidente Lula a defendê-la e exaltá-la, a Copa estaria órfã.
A importância do futebol no mundo pode ser medida pelo número de países membros da FIFA (208) e da ONU (192). A FIFA existe para, através do futebol, unir os povos e promover a paz no mundo, e consegue. A ONU existe para evitar as guerras, jamais conseguiu.
A cada quatro anos, porém, a FIFA promove uma guerra entre 32 países. É o maior evento mundial que envolve emocionalmente bilhões de pessoas em todo o planeta. Seja rico, seja pobre, seja intelectual ou analfabeto, sem distinção de cor, de raça, de sexo, de religião, de ideologia, ficam todos ligados na mesma emoção dessa guerra sem derramamento de sangue.
Uma guerra em que não há derrotados. Todos são vencedores porque participaram. Chegaram ao seu limite físico e emocional dentro e fora do campo. Ganham os povos e os países, sejam participantes ou não.
Que bonito é... a paixão pelo futebol.
Que bonito é... ver as lágrimas de alegria e de tristeza ao final cada partida.
Que bonito é... ver aqueles meninos carentes e malnutridos transformados em gigantes a defender as cores de sua seleção.
São todos milionários, sim. E daí? Merecem muito mais pelo talento que Deus lhes deu. Pelo orgulho, alegria e felicidade que proporcionam aos seus torcedores.
Não haverá dinheiro que pague o contentamento que o povo brasileiro sentirá se formos hexacampeões do mundo.

Não sei se fico indignado com tanta mediocridade daqueles vira-latas que são contra a Copa ou se sinto pena da frustração dos negativistas que nada enxergam de bom adiante do nariz.
Pobres coitados desmemoriados que não sabem o que é a paixão por essa força unificadora cujas virtudes realizam uma importante contribuição à sociedade e à paz mundial.


N.L.: se quiser saber sobre os impactos sócio-econômicos da Copa, clique AQUI ou vá ao Portal da Transparência.

4 comentários:

Eduardo,o imbecil disse...

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade.(Dráusio Varela).Vc não vê o CAOS que o PT enfiou o Brasil?Procure ajuda.A medicina avançou bastante...

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Na época, Lacerda, nem a própria população questionou por não ter consciência do que seriam os investimentos na Copa. E teve gente que acreditou que, com o fato de sua cidade vir a sediar os jogos do Mundial, haveria um ganho por antecipação de infraestrutura. Mas agora o povo brasileiro se vê enganado! Hoje 73% da população brasileira não está satisfeita com o fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo. 85% disseram NÃO ao uso do dinheiro público para construção dos estádios. Para 72% essa será a Copa da Corrupção. A sociedade está bem lembrada dos discursos da CBF e do Governo que alardeavam que as obras para a Copa seriam tocadas pelas empresas privadas. O que hoje todo mundo sabe, foi tudo conversa para boi dormir. No meio editorial, livros denunciando os desmandos nessa Copa já estão nas principais prateleiras das livrarias, como A Copa da Corrupção de Duciran Van Marsen, onde o autor detalha o sonho brasileiro que será vivido apenas pelos ricos e impunes cartolas. A Copa Como Ela é de Jamil Chade (editora Companhia das letras) é outra obra que denuncia os abusos e a gastança desenfreada do dinheiro público. Diz esse autor que “o único legado está ligado ao fato de que a população brasileira se conscientizou disso, de que não haverá legado”.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Em tempo! Devido ao desgaste político que está tendo, acho que, se o Lula pudesse voltar no tempo, ele teria desistido de fazer a Copa no Brasil. Na época, aquilo ajudou nas eleições de 2010 criando também a expectativa de que as cidades que sediariam os eventos iriam receber significativas obras de melhoria, mas temos visto aeroportos inacabados como o de Fortaleza.

LACERDA disse...

Disse-o bem: investimentos na Copa.
Mas chamar de obra um folheto oportunista com 90 páginas, que custa R$ 6,90, escrito por repórter da imprensa manipuladora (Estadão)não dá.
O outro livro editado pela imprensa manipuladora (Folha) tem a seguinte sinopse: "Copa do Mundo, Mensalão, cartéis... este livro reúne crônicas publicadas pelo autor na imprensa que tratam dos denominadores comuns a estes episódios: a corrupção e a impunidade. Na mesma linha, as crônicas tratam do "sonho brasileiro", que em contraste com o "sonho americano" (trabalho duro em troca de plenitude material) é concebido como "viver à custa dos outros, ser servido, segregação e impunidade". O "sonho brasileiro", contudo, não é para todos, pois só será vivido plenamente pelos ricos, os únicos que têm acesso à essência deste sonho (ou seria pesadelo?): a impunidade. Com disposição para enfrentar polêmicas, o autor aborda ainda temas como pirâmides financeiras, a ascensão e queda de Eike Batista, os embargos do mensalão, Joaquim Barbosa, crucifixos, a "cura gay", cotas raciais, dentre outros."
Não dá pra levar a sério e tenho a certeza que você não leu, embora tenha sido escrito por um procurador da república que parece não fazer outra coisa a não ser escrever sobre tudo, sempre com a visão da direita.
Quanto ao legado da Copa, farei uma postagem baseado em trabalho realizado em parceria da Ernst & Young com a Fundação Getulio Vargas (FGV). E também com os valores dos financiamentos que o Governo Federal colocou à disposição das cidades para a realização de projetos e ações de melhorias, bem como os recursos a serem investidos diretamente tanto pelo Governo Federal, quanto pelos governos Estadual e Municipal.
Se houve corrupção, este é um trabaho para a Super CGU.
E vamos para o hexacampeonato.