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sábado, 24 de maio de 2014

O LEGADO DA COPA

O investimento com a Copa 2014 (25,8 bilhões) – pelo BNDES, governo federal, estados, municípios e iniciativa privada – foram diluídos pelos últimos sete anos, desde 2007. A maior parcela destes gastos (32%) foram financiamentos de bancos públicos, principalmente do BNDES, e vai retornar com juros. Foram investidos em estádios apenas 8 bilhões.
O gráfico acima publicado pela Folha desmente tudo o que se falou sobre os gastos com a Copa. Mas, veja AQUI o quadro geral com a previsão da aplicação de recursos na Copa.
Somente em 2014, o investimento em educação é de 280 bilhões. O investimento em saúde, também somente em 2014, é de 206 bilhões. Portanto, o que foi investido na Copa desde 2007 representa apenas 5.3% do que está sendo investido em educação e saúde apenas em 2014 (486 bilhões).
A Copa pode tirar o Brasil de uma estagnação de cinco anos no fluxo de turistas estrangeiros dos atuais 5 milhões para 7,48 milhões até 2014 e para 8,95 milhões até 2018.
O país movimentará R$ 142 bilhões adicionais no período 2010-2014, gerando 3,6 milhões de empregos-ano e R$ 63 bilhões de renda para a população, o que vai impactar, inevitavelmente, o mercado de consumo interno.
Essa produção também deverá ocasionar uma arrecadação tributária adicional de R$ 18 bilhões aos cofres de municípios, estados e federação.
É o que afirmam AQUI a FGV e a Ernst & Young que acumula ampla experiência em consultoria para gestão e controle de grandes eventos esportivos como as copas de 2006, na Alemanha, e 2010, na África do Sul; o PAN do Rio e a Olimpíadas de Londres.
A gestão da imagem também está relacionada ao legado da Copa. A imagem será positiva se houver a percepção por parte da população de que o evento deixou um legado importante para toda a sociedade, e não uma imensa dívida para o tesouro pagar ou construções inúteis e dispendiosas.
O relatório da FGV/Ernst & Young diz que pode haver três tipos de legado: o físico, o social e o institucional.
“O legado físico são os estádios, as edificações, melhorias na infra-estrutura de mobilidade urbana (como os BRTs, por exemplo), nas telecomunicações, portos, aeroportos, dentre outros.
O legado social tem várias formas: a melhoria da autoestima do povo, os ganhos com educação e capacitação que a experiência proporciona e de empregos temporários, com a inclusão social de jovens carentes e da terceira idade em função do Programa de Voluntariado; a inclusão por meio do esporte, as melhorias obtidas com os investimentos em segurança e saúde e a geração de renda causada pelo aumento da atividade econômica.
O legado institucional é aquele proporcionado pela experiência de gestão de um megaevento, com prazos rigorosos, e envolvendo vários entes públicos e instâncias de poder em uma articulação sem precedentes. É o ganho em coordenação, em organização e também em experiência de alianças e parcerias entre “atores” muito diferentes entre si, em prol de um objetivo comum.
A questão do legado da Copa envolve a definição de sucesso do evento, que, no caso, ganha um contorno específico para cada um dos “atores” envolvidos. Para os torcedores, a noção de um evento bem-sucedido está ligada a serviços com padrão internacional e a assistir aos jogos e participar dos eventos com conforto, segurança e tranquilidade. Para os governos, o sucesso da Copa poderá ser medido pelo aumento da arrecadação e geração de riqueza, bem como pelos ganhos de imagem e visibilidade que possam depois ser revertidos em capital político.”
O presidente da FIFA – Joseph Blatter – afirmou que o sucesso do evento já está garantido. Nunca se vendeu tantos ingressos nem se arrecadou tanto com os patrocínios. A Copa das Confederações, não esqueçamos, foi também um sucesso.
Para os turistas que virão, acostumados com os atentados terroristas em seus países – lembremos da recente maratona de Boston, da Olimpíadas na Alemanha, os atentados nos metrôs da Espanha e da Inglaterra, psicopatas que atiram pra matar aleatoriamente e muitos outros casos com perdas de vidas - as manifestações vira-latas contra a Copa, que entre mortos e feridos salvam-se todos, são apenas perfumaria.
Para nós, o hexacampeonato vai passar uma borracha nas mentes poluídas por tudo que a imprensa tentou enodoar para transformar a Copa em fracasso. Imprensa que começa a se redimir por tudo o que fez como se pode ver AQUI.

11 comentários:

Eduardo,o imbecil disse...

A Velhinha de Taubaté (1915-2005),se viva estivesse,chegaria às lágrimas com o seu "otimismo".

Anônimo disse...

Meu nome é Eduardo mas não sou imbecil como este aí de cima. Queria saber pq vc nunca reage os comentarios desse cara.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Caro Lacerda,

Tendo lido seu texto e as considerações da FGV, faço aqui uma ponderação.

Bem, como haverá legado para o turismo no país se continuamos mal estruturados e com assustadores problemas de violência urbana?

Não discordo que a Copa trás ampla divulgação sobre o Brasil, mas ela também mostrará para o mundo inteiro o que há de negativo aqui. E a questão não fica somente aí. O fato é que não estamos recebendo adequadamente os visitantes. O Brasil é um país caro, os serviços ainda não têm a qualidade nos padrões internacionais, faltam mais parques ambientais, limpeza, incentivo ao ecoturismo, mais informações, roteiros com melhor definição, etc.

Ora, vejamos o caso da nossa abandonada Mangaratiba! Falam por aí que a passagem da seleção italiana deixará algum legado, mas discordo totalmente, exceto quanto às promessas do consulado do país deles. Pois até hoje os investimentos municipais na área do turismo foram nada representativos. Aliás, quando vejo a especulação imobiliária dominando a cidade, o desmatamento, o abandono das ruínas, o fechamento das trilhas e a poluição hídrica, percebo que Mangaratiba está na contramão de tal discurso.

Mas se haverá um aumento significativo na visitação no país, disso não duvido. Só que isso só será proveitoso se daqui para frente soubermos ir trabalhando nos anos seguintes. Pois, do contrário, tudo será esquecido com o tempo e parte da estrutura física construída corre o risco de apodrecer futuramente. Veja, por exemplo, o que aconteceu com a Grécia após as Olimpíadas de 2004.

Para concluir, eu diria que essa Copa e também as Olimpíadas foram prematuras. Talvez o país pudesse ter pensado nisso para daqui uns 20 anos e não agora. Até porque o dinheiro investido, se fosse ara a saúde e educação faria um pouco mais nessas áreas ainda tão deficientes.

Anônimo disse...

http://www.viomundo.com.br/humor/o-leitor-que-entrou-na-loja-para-protestar-contra-a-sindrome-do-viralata.html

Eduardo,o imbecil disse...

Xará vc num chega a imbecil,vc é idiota mermo.Lacerda não responde,porque é esperto(damage control)e porque negaria o óbvio?Anônimo:O Brasil não é atrasado?É.E você maisssss,seu idiota.

LACERDA disse...

Ao anônimo Eduardo,

Amigo, a vida me ensinou a não discutir com um imbecil, pois os outros imbecis podem não perceber quem é quem.
Mas, não creio que seja mesmo um imbecil. Isso não é papel de Homem. Acredito que seja uma imbecil mal amada que encarnou em mim. Ou, então, uma boneca angustiada e deprimida que sente atração por mim.
Jamais vou discutir ou reagir a ela. Todos os comentários dela ficarão aqui sem resposta para que se arrependa no futuro.
Eu publico todos para que todos vejam a não ser que transgrida a Lei.

LACERDA disse...

Rodrigo,

A violência urbana aqui é perfumaria (brincadeira) para quem está acostumado com os atentados terroristas em seus países. A violência urbana existe em todo lugar em locais determinados.
Quando estive em Nova York, há 30 anos, me indicaram os locais aonde não deveria ir. Atualmente, com os psicopatas atirando a esmo e matanto aleatoriamente, o sujeito está correndo risco em toda Nova York. Enfrentei lá uma greve de lixeiros que durou uma semana. Nova York fedia com montanhas de lixo nas esquinas. Depois, na volta, dormi no chão frio do aeroporto lotado enquanto esperava um vôo atrasado.
Se as melhorias na infra-estrutura de mobilidade urbana, nos aeroportos, portos, telecomunicações, não ficarem prontos para a Copa, ficarão logo após para a Olimpíada e para todos os brasileiros. Para sempre.
O que há de negativo aqui sempre será mostrado ao mundo inteiro sem necessitar da Copa e da Olimpíada que mostrarão o que há de positivo.
Turista quer ver o Corcovado, o Pão de Açúcar, Brasília, nosso mar, nossas praias e nossas lindas mulheres.
Turista quer ver a nossa Zona Sul com seus serviços de padrão internacional, seus parques ambientais, limpeza, incentivo ao ecoturismo, mais informações, roteiros com melhor definição.
Turista que vier para a Costa Verde, vai para o Porto Belo, Angra e Paraty. Nenhum turista, eu disse turista, turista mesmo, nenhum daqueles quase nove milhões previstos e que falam um idioma diferente vai passear aqui em Muriqui.
Nós não somos a Grécia. Somos a futura sexta maior economia do mundo.
Somos o Brasil.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Prezado Lacerda,

Não acho que a violência no Brasil seja essa "perfumaria" da qual falou. NY, antes do programa "Tolerância Zero" foi realmente uma metrópole tão violenta quanto o Rio e S. Paulo. Mas agora já não há um risco tão grande de alguém sofrer assaltos com a mesma frequência. Já o terrorismo islâmico e os atiradores maníacos ameaçam muito menos a paz das pessoas do que as guerras contra o tráfico e o fato de que muitos bandidos agora estão trocando a venda de drogas pelos roubos lá mesmo na Zona Sul da Cidade Maravilhosa. O programa das UPPs está indo pro ralo e precisa urgente de uma mudança. Minha mãe que é moradora do Grajaú, Zona Norte, disse que o bairro anda agora perigosíssimo por causa dos usuários de crack que atacam pessoas e residências. Ora, é fato que vindo ao Brasil, um turista não pode andar com a mesma liberdade que há na Europa, Estados Unidos e Canadá. Aqui não é possível pegar uma bicicleta e sair pedalando pelas estradas sem correr o risco de atropelamento. Tão pouco há uma oferta de roteiros ecológicos como lá fora.

Tenho observado uma coisa que é o fato do comportamento do turista estar bem diferente do que há 30 ou 40 anos. Naquela época, o turista desejava restringir sua visita aos pontos mais badalados. Hoje, no entanto, as pessoas querem se misturar com o povo, hospedar-se na asa de uma família comum, comer da nossa comida e viver os nossos hábitos. Por isso o morro do Vidigal tem sido um desses destinos alternativos. Daí não duvido de que, se a nossa humilde vila de Muriqui estivesse um pouquinho melhor preparada para receber turistas, muitos não viriam pra cá assar uns dias e acredito no potencial de Mangaratiba cuja geografia não é diferente de Angra dos Reis ou Paraty. Apenas falta visão u comprometimento dos governantes sendo certo que agora temos um secretário municipal de respeito na respectiva pasta e que está lá de mãos atadas por falta de recursos disponibilizados pelo seu chefe, nosso mandatário.

Quanto aos aeroportos e outras estruturas mais, vale lembrar que as Olimpíadas ficarão restritas à cidade do Rio de Janeiro e daí minha preocupação de que as obras em Fortaleza fiquem abandonadas como tem mostrado a TV. Aliás, vale aqui lembrar do que foi o PAN em 2007 quando, ainda no governo do César Maia, foram anunciadas obras de expansão do metrô com duas novas linhas, ligação com os aeroportos da cidade e também com a rodoviária Novo Rio. Entretanto, quando chegou a época do evento o que eu vi foi um improviso. A única expansão do metrô que eu vi foi através do transporte integrado com os ônibus, o que aumentou mais ainda a super lotação dos vagões sem que a estrutura principal fosse previamente ampliada. Triste mas essa é a realidade do país que pretende ser a sexta maior economia do mundo mas que ainda possui governantes nas três esferas estatais e uma sociedade com mentalidade terceiro-mundista.

Há muito o que ser feito, amigo! Deixar o bolo crescer ara depois partir foi o maior erro de Delfim Neto e dos militares na área de economia...

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Em tempo! Prestemos a atenção sobre essa pesquisa da FGV sobre Políticas Públicas que foi realizada entre março e abril com 3.600 pessoas, conforme divulgado no Globo de ontem:


1. Pesquisadas as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo e os serviços públicos de Segurança, Saúde, Transporte e Educação. Taxa geral de INSATISFAÇÃO em Segurança: 80%, Saúde 79%, Transporte 73%, Educação 67%.

2. As taxas de Insatisfação no RIO foram: Saúde 84%, Segurança 84%, Transporte 77% e Educação 71%. Taxa média de 79%. Brasília foi a pior em Segurança 85%, e Transporte 82%, com taxa média de 77,7%.

3. As médias de Insatisfação no conjunto dos serviços públicos foram: Rio 79%, Brasília 77,7%, Porto Alegre 73,7%, São Paulo 73,7%, Recife 72,2% e Belo Horizonte 69,2%.


E esse é o país da Copa...

LACERDA disse...

Prezado Rodrigo,
Comecemos pelo final.
De acordo com a última pesquisa do Ibope, nove entre dez eleitores se dizem satisfeitos com a própria vida, mas 65% pedem mudanças.
É o que diz a reportagem que você citou. O fato é confirmado pela citada diarista Ana Cristina que reclama com razão da condução no vai e vem para o trabalho. Dentro de casa, porém, a vida dela melhorou. Diz a reportagem que “Aos poucos ela reforma a casa de dois quartos com uma varanda tão grande que deu até para realizar ali a festa de casamento da filha Thais, de 21 anos, no ano passado. A caçula Ana Guiomar, de 15, não desgruda da TV a cabo. Apesar de trabalhar desde os 17, a vida de Ana só deu uma virada nos últimos três anos, desde que teve a carteira assinada pela patroa.”
A reportagem diz ainda sobre a pesquisa da FGV: “Assim como Ana Cristina, milhares de brasileiros nas grandes cidades reconhecem que sua vida pessoal melhorou nos últimos anos com a queda do desemprego e o aumento da renda, mas estão cada vez mais insatisfeitos com a qualidade dos serviços públicos.”
A vida já melhorou, ninguém pode negar, dentro da casa do trabalhador.
E a reportagem se repete: “A vida melhorou dentro da casa das pessoas, mas não do lado de fora. Quando as pessoas falam da sua situação pessoal, dizem que melhorou”.
Quando as pessoas melhoram de vida, elas se tornam, com razão, muito mais exigentes. Não aceitam mais um transporte caótico como aquele a que estavam acostumadas.
Por isso mesmo, as prefeituras estão investindo em mobilidade como os BRTs, a Transcarioca, a Transoeste, a Transolímpica, o Porto Maravilha com seus túneis, a extensão do metrô, etc, etc, etc, Veja tudo isso neste link: http://www.cidadeolimpica.com.br/.
Não é pouca coisa, mas leva tempo. Bem mais tempo do que melhorar a vida do povo dentro de casa.
Voltando a reportagem, o combate à criminalidade foi o que recebeu a maior reprovação.
Claro, a sociedade não pára de produzir delinqüentes. O nosso Código Penal é paternalista, nossas leis parecem que foram feitas para proteger bandidos. Dos candidatos à presidência, apenas o Aécio é a favor da redução da maioridade penal.
Quando o governo implanta um programa com as UPPs, os Datenas e até você diz que está indo para o ralo. São 39 UPPs e apenas duas estão causando maiores problemas: a do Complexo do Alemão e a da Rocinha, as duas maiores favelas da Cidade.
Nas outras 37 os problemas são apenas pontuais. As UPPs não podem acabar com a criminalidade, vai apenas reduzi-la a níveis, digamos, aceitáveis.
Não existe ninguém mais contrário às UPPs do que o próprio bandido que força a comunidade a se manifestar contra.
Se a sociedade não assumir a sua parcela de culpa, se o judiciário não for mais severo com a bandidagem, se não houver uma reforma da nossa lei penal, jamais chegaremos a níveis, digamos, toleráveis.
(texto sem revisão)

LACERDA disse...

Prezado Rodrigo,

Se estivesse agora em Nova York ou em qualquer cidade americana, teria medo de ficar ao alcance de qualquer probabilidade de tiro efetuado por qualquer cidadão. Aqui, em Muriqui – ou lá no Catete, onde, às vezes, fico – não tenho o menor receio. Apenas, me preocupo com os delinqüentes e menores de rua, como aqueles do Grajaú, que roubam para comprar drogas.
Dos bandidos não tenho qualquer receio. Pode até acontecer comigo algo mais grave, não nego, mas não vivo ressabiado pelas ruas da minha cidade.
As UPPs fazem parte do melhor programa de segurança já implantado na Cidade. Repito, então, o que disse no comentário anterior.
São 39 UPPs e apenas duas estão causando maiores problemas: a do Complexo do Alemão e a da Rocinha, as duas maiores favelas da Cidade.
Nas outras 37 os problemas são apenas pontuais. As UPPs não podem acabar com a criminalidade, vai apenas reduzi-la a níveis, digamos, aceitáveis.
Não existe ninguém mais contrário às UPPs do que o próprio bandido que força a comunidade a se manifestar contra elas.
Meu filho, que mora no Catete, vive fazendo cooper e andando de bicicleta no aterro do Flamengo. Tranquilamente. Claro que um dia podem lhe roubar o veículo. E daí! Acontece em qualquer lugar do mundo, principalmente no Central Park, em Nova York.
Sugiro assistir diariamente a série Lei & Ordem, no canal 15 (CNT) da Claro TV, às 22 horas. É todo passado em Nova York e os casos são geralmente verdadeiros.
Concordo com você sobre a mudança no comportamento dos turistas no Rio. Eles não mais se restringem a visitar os pontos mais badalados. Hoje, por exemplo, a maioria não deixa de visitar o Dona Marta pacificada onde foi instalada a primeira UPP e Michael Jackson pode fazer o seu clipe. Também, podem visitar a Tavares Bastos, no Catete, onde existe pousada e restaurante com vista para a baia.
Quanto ao aeroporto de Fortaleza, estive lá no verão. Um aeroporto enorme com todo o conforto e que apenas uma parte ainda não está pronta. A TV mostra sempre o que quer mostrar, isto é, o lado ruim de todas as coisas.
Não entendi esta da sociedade com mentalidade terceiro-mundista.
Nem o que você diz sobre o maior erro do Delfim. Foi um erro também do FHC, mas o governo Lula/Dilma não esperou o bolo crescer e fez a maior distribuição de renda da história. Lá fora, dizem que do mundo.
Há muito ainda a ser feito? É claro que há. E será feito, pode acreditar, pois, a Dilma será reeleita.
(texto sem revisão)