Será um arremedo ridículo da “Marcha da família com Deus pela Liberdade” que ajudou a destituir o Presidente João Goulart, em 1964.
Desta vez, não terá o apoio dos partidos nanicos – Psol, PCB, PSTU - que ajudam a vandalizar as cidades, mas pretende conclamar os militares a tomar o poder constituído, fechar a Câmara e os partidos e acabar com a corrupção.
A patética “Marcha da família com Deus” – este é o novo nome da marcha a ré – que, na verdade, quer acabar com a democracia e implantar uma nova ditadura, bem que podia deixar Deus fora desse absurdo.
Devia chamar-se “Marcha a ré da família militar”. Com as histéricas dondocas à frente clamando pela tortura contra as domésticas que não podem mais ser por elas escravizadas. Ou, então, clamar pela volta da escravidão e contra o pleno emprego.
Para elas e seus senhores de verde-oliva, retirar milhões da pobreza extrema é comunismo. Incluir milhões nas classes B e C é comunismo. Distribuir riqueza é comunismo. Combater a sonegação é comunismo.
Para os que vão marchar a ré, comunismo é tudo que venha a favorecer os mais carentes. Crescimento com inflação controlada e pleno emprego é comunismo. Aumento real do salário-mínimo é comunismo. O Bolsa Família, as cotas para negros e pobres em faculdades, tudo isso é comunismo. Prouni, Enem, SISU, Sisutec, Fies, são siglas comunistas. Justiça social é comunismo.
Absoluta liberdade de expressão e de manifestação é comunismo.
São todos eles originários de uma burguesia nefasta e fascista formada por torturadores canalhas saudosos da tirania militar que criaram filhos tão desprezíveis quanto eles próprios.
Quem viveu o holocausto militar não quer voltar pra lá.
Não quero saber desse passado. Te esconjuro. Lá tem ditadura, amargura, linha-dura, deduragem, a vida é escura, tem tortura, impostura de general-presidente.
Voltar é loucura. E, naquele tempo, eu era duro. Prefiro viver no futuro. Ou mesmo, aqui, no presente.
N.L.: Ilustra esta postagem a Casa da Morte, localizada em Petrópolis, onde tantos foram torturados e assassinados por não concordar com a tirania militar. Quem o diz é o coronel reformado Paulo Malhães, 76 anos, em depoimento à Comissão Estadual da Verdade. Leia AQUI.
2 comentários:
Eu era jovem,universitário e idealista.Lutei contra a ditadura militar de 1964.Perdemos.Puxa!Seramos´hoje uma Cuba,uma Venezuela ou mesmo,OH GLÒRIA!!!UMA CORÈIA do NORTE.O mundo evolui,quem não percebe que gestão e não ideologia importa ,vive sempre o passado.Retrógrado,corrupto e corporativista.
No Rio, a marcha a ré poderia partir da Candelária e seguir caminhando de costas pela Pres. Vargas até o Ministério da Guerra.
Seria então uma marcha repleta de simbolismo.
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