“Em 2002, meu avô apoiava Ciro e não Lula. Mas quando viu a vontade do povo se deslocar para Lula, não teve dúvidas em dizer a Ciro que mais fortes eram os poderes do povo.”
Em seu blog Tijolaço, cujo link está sempre aí ao lado entre os blogs que eu leio sempre, o deputado federal Brizola Neto – que ontem me deu a honra de um comentário neste meu humilde blog sujo e hoje o cita como bem legal, colocando um link para nós e acarretando uma enxurrada de visitas – conta essa passagem de sua vida com o grande líder brasileiro que foi Leonel Brizola.Alguns dizem que voto útil é quando os eleitores, principalmente os menos compromissados com a política, decidem seu voto em favor do candidato que estiver à frente nas pesquisas eleitorais e que é inútil o voto de quem vota útil. Errado. Certo estava Leonel Brizola.
Entretanto, há sim pessoas que escolhem seus candidatos entre aqueles que têm chances reais de vitória. De fato, para a maioria dessas pessoas, voto útil é não desperdiçar o voto. É não votar em quem vai perder a eleição. Estes votam como se estivessem apostando em corrida de cavalos.
Não foi este, porém, o caso do voto útil de Leonel Brizola em 2002.
Naquela ocasião, para Brizola – como para qualquer indivíduo de consciência política – a voz do povo era e sempre será a voz de Deus, tinha e tem que ser sempre respeitada. Lembro que o grande adversário de Lula era o mesmo hipócrita mentiroso que, hoje, significa a volta da elite antes dominante e que precisa ser novamente derrotado.
Sei que um voto só é mesmo válido e útil quando se vota com convicção e plena consciência em quem se considera mais bem preparado para manter o país em constante crescimento e prestigiado em todo o mundo como agora.
Por isso, junto o útil (a derrota do Serra) ao agradável (a minha convicção e consciência política) e voto na Dilma para que ela vença logo no primeiro turno.
E com o meu voto assumo a responsabilidade por sua eleição. Votar em qualquer outro candidato à presidência é ilusória presunção. É devaneio. É fantasia. É capricho da imaginação.
Mais fortes são os poderes do povo.
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