O novo rei do futebol (Messi); a rainha da Holanda (Máxima Zoguerrieta); cinco prêmios Nobel – o da Paz duas vezes (1936 e 1980), o de Medicina duas vezes (1947 e 1984) e o de Química (1970); e ainda por cima, o Papa Francisco.
Todos argentinos. É uma goleada de 8 a 0, bem maior que aquela sofrida diante da Alemanha na Copa. E por falar em Copa, tudo indica que eles serão campeões da Copa América.
Mas, não é sobre isto que quero falar. Quero fazer apenas uma comparação entre o argentino Francisco e o brasileiro malafaia.
O primeiro, com sua autoridade moral, sua honra e respeitabilidade, decência, decoro e amor ao próximo, é um verdadeiro cristão, digno representante de Jesus, defensor e promotor de seu evangelho.
O argentino Francisco defende com energia a reforma agrária, é contra a pena de morte e a redução da menoridade penal; combate a destruição ambiental e a indústria bélica, as guerras e a intolerância; mediou a aproximação entre Cuba e os Estados Unidos, e, agora, reconhece o Estado Palestino; acolheu no Vaticano um grupo de gays e lésbicas, afirmando que somos todos iguais em Cristo; concorda que nem sempre o casamento pode ser indissolúvel e até defende o financiamento público de campanhas eleitorais.
Francisco me orgulha quando enfrenta sem temor dogmas seculares da igreja católica.
O outro – o brasileiro - me envergonha, é um caso perdido, um homofóbico intolerante, safado, arrogante e canalha que enriqueceu à custa da venda de ingressos celestes e o perdão divino para o povo ingênuo e crente.
Um comentário:
Eu me identifico como cristão protestante, mas digo que o Malafaia não me representa e nunca me representou.
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