Pelo jeito, o distritão, que
o Eduardo Cunha queria, já era. Neste sistema eleitoral seriam eleitos os mais
votados em todo o estado ou município, não importando o partido, pois os votos
na legenda não mais teriam valor. O quociente eleitoral deixaria de existir. Quem
ganharia com isto seriam os grandes partidos e o poder econômico, enquanto os
pequenos partidos deixariam de existir. E também aqueles partidos de aluguel, o
que seria um boa.
Já ao voto distrital, eu sou
favorável. Neste caso, reduzem-se os gastos de campanha e minimiza-se a importância
do financiamento de campanhas pelas empresas. Além disto, haverá a
possibilidade da eleição de novas lideranças políticas.
Vejamos o exemplo de
Mangaratiba com seus nove vereadores e seus seis distritos administrativos.
Na última estatística que
tenho do TSE, estão assim distribuídos nossos 25.785 eleitores que divididos
por onze vereadores temos um quociente eleitoral de 2.344 votos.
- Mangaratiba Centro 9.083
eleitores
- Praia do Saco 5.218 “
- Itacuruçá 4.952 “
- Muriqui 2.002 “
- Itacuruçá 4.952 “
- Muriqui 2.002 “
- Ibicuí 1.113 “
- Praia Grande 371
“
- Conceição de Jacareí 2.475 “
- Serra do Piloto 573 “
- Conceição de Jacareí 2.475 “
- Serra do Piloto 573 “
Poderíamos
ter cinco distritos eleitorais: 1) Mangaratiba Centro; 2) Praia do Saco; 3) Itacuruçá; 4)
Muriqui/Ibicuí/Praia Grande; 5) Conceição de Jacareí/Serra do Piloto.
Pelo
quociente eleitoral de 2.344 votos, o primeiro distrito com 9.083 votos elegeria
três vereadores; o segundo distrito com 5.218 votos elegeria dois vereadors; o
terceiro com 4.952 votos, também elegeria dois; o quarto com 3.486 votos e o quinto com 3.048 votos elegeriam um vereador cada um.
Os
vereadores eleitos seriam os mais votados em cada distrito, local onde
residiriam e teriam o seu domicílio eleitoral.
Mas,
faltariam dois vereadores. Para completar os onze, dois seriam eleitos pela
maior sobra de votos em cada distrito. Isto ocorreria em Mangaratiba e em Muriqui.
Cada
distrito teria um, dois ou quatro representantes na Câmara Municipal.
O
voto distrital, além de trazer o representante para junto de seus eleitores, onde
poderia ser cobrado mais facilmente, também reduziria o custo da campanha, pois, o
candidato faria campanha apenas em seu distrito.
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