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sexta-feira, 26 de julho de 2013

INFLAÇÃO E DESEMPREGO

Depois da inflação do tomate que saiu da pauta da imprensa venal, está em evidência a crise do desemprego.
Manchete de O Globo afirmou que “A taxa de desemprego das seis maiores regiões metropolitanas do país subiu para 6% em junho, informou nesta quarta-feira o IBGE. Em maio, o tinha sido de 5,8%. É a maior taxa desde abril de 2012, quando o indicador também ficou em 6%. Em junho do ano passado, o percentual foi de 5,9%. É a primeira vez que o índice tem alta em relação ao mesmo mês do ano anterior desde agosto de 2009.
Ia falar sobre isto, mas o Carlos Eduardo Amaral que edita o Blog do Cadu (AQUI), em Alagoas, se antecipou. Achei interessante e o reproduzo a seguir.
“Existem diversos problemas no Brasil. A cada problema que se resolve, outros surgem. Isso faz parte da dialética da vida real. As demandas surgem a partir das situações concretas. De dez, onze anos para trás, a grande pauta reivindicatória era o emprego. A questão da qualidade e das garantias por vezes eram secundarizadas. Afinal, não se tinha nem emprego, então como cobrar qualidade e direitos? A partir de 2003 essa lógica começou a mudar.
Com uma política econômica de viés desenvolvimentista, o gráfico do desemprego caiu consideravelmente na última década. Para o desespero da direita, da grande mídia, dos especuladores e dos "mamãe eu sou reaça" em geral, no governo Dilma atingimos o chamado pleno emprego. Claro que pleno emprego nos marcos do capitalismo. Nossa taxa de desemprego gira em 6%.
Os últimos dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram uma elevação da taxa de emprego, para o ambiente de crise do capital, especialmente na Europa, excepcional. De maio para junho foram criados 123.836 empregos formais, com carteira assinada. Aumento de 0,31%. A soma do primeiro semestre de 2013 é de 826.168. E nos últimos 12 meses 1.016.432.
Ao todo o governo Dilma, segundo dados do Caged, criou 4.428.220 empregos. Se compararmos com o terceiro ano do primeiro governo Lula, foram criados, de janeiro de 2003 até maio de 2006, 4.191.033. O número de empregos criados até maio de 2006 eram mais de cinco vezes maior que o registrado nos oito anos do governo anterior. E adivinhem quem era o presidente!
O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma que gerou mais de 800 mil.
Vale lembrar que os dados de Lula são ainda do início da implantação da política econômica desenvolvimentista no Brasil.
Outro destaque do Caged é que o salário inicial teve aumento real, acima da inflação, de 1,70%. Passou de um valor médio de R$ 1.072,33 em 2012 para R$ 1. 090,52 em 2013. Infelizmente ainda é presente a diferença salarial entre homens e mulheres. O aumento de salário de admissão obteve aumento real de 1,94% e 1,50%, respectivamente.
Segundo Francisco Lafaiete Lopes, PhD por Harvard, sócio da consultoria Macrométrica e ex-presidente do Banco Central (BC), em artigo publicado no Valor Econômico, o Brasil cresce a uma média de 4% ao ano. Ele utiliza dados do Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-BR. O Valor online permite a leitura completa apenas para assinante, mas ele pode ser acessado AQUI.
E você que é pautado pela Miriam Leitão – aquela que não acerta uma – ou em qualquer outro "analista" da nossa inescrupulosa "grande imprensa", que defende na rua e vocifera as distorções de realidade que ela propaga por aí, deve estar com vontade de cortar os pulsos. Não faça. A cada dia o Brasil é um lugar melhor para se viver. Apenas pare de assistir a Globo, ler a Veja, Estadão e Folha. Você vai perceber a diferença.”

4 comentários:

Anônimo disse...

Que tal ler revistas como CARTA CAPITAL?Aposto que você vai descobrir coisas muito interessantes do Brasil
atual e não "emburrecer" com esta mídia caquética...

LACERDA disse...

Não entendi se o comentário é contra ou a favor do que escrevi. Está falando com quem? Comigo ou com quem lê a Veja?
Quem está emburrecendo? Euzinho?
Saiba que eu leio tudo, tudo mesmo. Principalmente o que é contra as minhas opiniões e Carta Capital sempre coincidiu com o que penso.

Anônimo disse...

Desculpe a maneira como escrevi(mal).
É claro que não me dirigi a você,mas a quem lê a Veja ou quem não lê nada.
E fica atacando os governos de Lula e
de Dilma,por puro preconceito.
Gosto muito daquilo que você escreve. Abc.Anônima.

LACERDA disse...

Minha querida, não se perturbe com essa minoria insana e desmemoriada.
Fique tranquila, a Dilma será reeleita.