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sexta-feira, 10 de junho de 2011

POLUIÇÃO VISUAL

Por várias vezes, reclamei aqui da poluição sonora proporcionada por alguns quiosques da praia de Muriqui. Esses quiosqueiros acreditam que estão promovendo o turismo com a poluição sonora acima de 100 decibéis. Um excesso de barulho que perturba a vizinhança e que, além de afetar a audição, também, abala a saúde psicológica, podendo gerar estresse, ansiedade, aumento da pressão sanguínea, arritmia, distúrbios de sono e do humor.
A poluição visual, porém, não causa tanta perturbação, mas tem um aspecto desagradável que fere a vista e gera uma impressão de desordem, produzindo perplexidade no cidadão.
Foi meu filho quem me chamou a atenção para a poluição visual do calçadão da rua Espírito Santo, em Muriqui. Há muito tempo que ele não passava por ali e ficou impressionado de como um local que pretende ser turístico pode se apresentar com aquela aparência que ofende a estética do local.
Fui lá verificar e tive que lhe dar razão. Fotografei e reproduzo aqui o antigo bar que um dia foi denominado Chaplin, em frente à agência do Correios. É mais poluído que camisa de time pequeno e uniforme de piloto da F1.
Vejam a foto. Clique nela para ver melhor. Que coisa mais feia! Se o objetivo é espantar a freguesia, ele vai conseguir, pois dá a impressão de um local onde impera a falta de limpeza e de qualidade dos produtos comercializados.

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