Quem terá sido o pai do filho bastardo de FHC com a repórter Míriam Dutra da Rede Globo?
Terá sido o Renan Calheiros? O Lula? O José de Alencar?
Depois de 19 anos, FHC agora descobre que o suposto filho bastardo que ele sustentou com dinheiro público e resolveu reconhecer em 2009 não é dele.
FHC pode ficar tranquilo, pois não lhe cabe o ineditismo do uso de dinheiro público nas suas aventuras amorosas. O golpe da gravidez contra autoridades brasileiras vem de 1828. O incauto foi o imperador Pedro I e quem pagou a conta foi o povo brasileiro.
Como FHC, nosso primeiro monarca foi um grande conquistador de corações e exímio fazedor de filhos. Em quinze anos, D. Pedro I foi pai de 28 filhos, dez em seus dois casamentos e dezoito fora deles.
Por acaso, D. Pedro I conheceu Clemência Saisset, bela mulher de 25 anos, e contratou Pierre Félix, seu marido, para colocar papéis de parede no Paço de São Cristóvão. E, enquanto o marido colocava os papéis nos salões imperiais, D. Pedro colocava-lhe chifres.
Clemência engravidou. Disse que o filho era de D. Pedro e recebeu uma indenização de 75 mil francos, além de uma pensão vitalícia. O marido teve o seu negócio indenizado a peso de ouro. Os dois partiram para a Europa, onde o casal fez propaganda do filho tido com o Imperador do Brasil, fato que o próprio marido alardeava como de grande mérito.
O casal protestou, porém, quando, após a morte de D. Pedro, interromperam a remessa de dinheiro ao casal. Foi então que a Imperatriz viúva, D. Maria Amélia, concedeu uma pequena pensão à criança, por alguns anos.
FHC sempre ajudou a repórter Miriam Dutra a sustentar o filho. E ajudou a Rede Globo – como ajudou, lembram-se? – que enviou Míriam Dutra para a Espanha pouco antes do nascimento de seu suposto filho bastardo. Eles mantinham contato com FHC quando o ex-presidente viajava para a Europa.
A situação, porém, sempre ficou envolta em total reserva, quebrada somente com a publicação pela Folha de S.Paulo, em 2009, de uma reportagem elogiosa sobre o reconhecimento da paternidade feito por FHC.
Agora, dois exames de DNA, o último deles feito no início deste ano, deram um desfecho surpreendente a uma história que a imprensa encondeu por duas décadas: Tomás, de 19 anos, o rapaz que FHC reconheceu oficialmente como filho em 2009, num cartório espanhol, não é filho do ingênuo ex-presidente.
Essa história surrealista me faz lembrar de um caso envolvendo outro pai babaca todo feliz por emitir o último cheque da pensão que paga à ex-mulher, pois a filha acabara de completar 21 anos. Ele encontra com a filha, faz o cheque e pede que ela lhe conte, depois, como foi a cara que a mãe fez ao saber que aquele era o último cheque que ela veria da parte dele.
A filha entrega o cheque à mãe e volta à casa do pai para lhe dar a resposta.
“Diga filha, qual foi a reação dela?”, pergunta ele, curioso.
E diz a filha: “Ah, ela só mandou dizer que você não é meu pai”.
Que desagradável, heim, FHC! Entrou de gaiato como qualquer cantor de pagode ou jogador de futebol.
Agora, a pergunta que não quer calar é: quem será o pai?
Será que foi o Arnold Schwarzenegger?
segunda-feira, 27 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
GAYMAR
Não satisfeito com aquele ridículo penteado “gay” de índio boiola do cinema americano e com os rebolados e requebros nas dancinhas comemorativas após os gols, ele adota uma aparência e maneirismos - brincos, boquinha aberta, mão nos quadris - mais apropriados ao homossexualismo.
Para isso, contratou um estilista para vesti-lo com o maior requinte e instruí-lo como portar-se em público. O pior é que está servindo de modelo para crianças inocentes e para adolescentes que macaqueiam os seus ídolos.
Ele quer exibir-se e não somente aparecer pelo grande talento futebolístico.
Para isso, contratou um estilista para vesti-lo com o maior requinte e instruí-lo como portar-se em público. O pior é que está servindo de modelo para crianças inocentes e para adolescentes que macaqueiam os seus ídolos.
Ele quer exibir-se e não somente aparecer pelo grande talento futebolístico.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
A CRASE
Às vezes, eu escrevo sobre educação. Mais precisamente sobre gramática.
E, como não sou professor, meus escassos leitores levam a vantagem de eu não escrever somente para reclamar do salário. Apenas reproduzo algumas lições que foram importantes pra mim e que podem ser importantes para outros.
Na verdade, não tenho a pretensão de ensinar nada a ninguém, pois meu objetivo maior é manter aqui as lições para que eu próprio possa, amanhã, consultá-las e dirimir algumas prováveis dúvidas futuras.
Há bem pouco tempo, reproduzi uma lição sobre os porquês. Hoje, escrevo sobre a crase.
Penso que todos sabem que ela ocorre quando a preposição a se encontra e se une ao artigo a. Não é o caso deste anúncio ao lado da Universidade Estadual da Paraíba. Mas, como saber se ocorre a união dos dois as?
Como disse a minha professora de português – a Dad - para que a duplinha tenha vez, impõem-se duas condições. Uma: estar diante de uma palavra feminina. A outra: estar diante de um verbo, adjetivo ou advérbio que peçam a preposição a.
Exemplos: (1) Vou à cidade. O verbo ir pede a preposição a (quem vai vai a algum lugar). O substantivo cidade requer o artigo a. Resultado: a + a = à; (2) Ele é fiel à namorada. O adjetivo fiel reclama a preposição a (quem é fiel é fiel a alguém). Namorada requer o artigo a (a namorada dele é bonita). Resultado: a + a = à; (3) Relativamente à questão proposta, nada sei. O advérbio relativamente exige a preposição a (relativamente a alguém ou a alguma coisa). Questão pede o artigo a (a questão ainda não tem resposta). Resultado: a + a = à.
Existem macetes para tirar as dúvidas. Substitua a palavra feminina por uma outra qualquer que seja masculina. Se na troca der ao, não duvide, é crase na certa: vou à cidade/vou ao clube; ele é fiel à namorada/ela é fiel ao namorado; Relativamente à questão/relativamente ao problema.
A exceção da regra é: só vendo à vista. Trocando vista pelo masculino prazo, a crase não acontece: só vendo a prazo. Por quê? Talvez, para não haver confusão com só vendo a vista (isto é, os olhos).
Outro macete para saber se existe a crase é quando se vai a algum lugar específico: vou à Bahia; vou a Paraty; vou à Argentina; vou a Angra, vou a São Paulo. Nestes casos, não dá para substituir por palavra masculina ou feminina, pois os lugares citados não possuem gênero. Então, pergunte-se de onde você voltou: voltei da Bahia; voltei de Paraty; voltei da Argentina; voltei de Angra, voltei de São Paulo.
Paraty, Angra e São Paulo não pedem o artigo a, portanto, não há crase quando vamos a Paraty, a Angra ou a São Paulo. Ao contrário da Bahia e da Argentina que requerem o artigo.
Quando a cidade tem uma qualificação, a crase é necessária: vou à Paraty dos grandes eventos turísticos, vou à Angra da usina nuclear, vou à São Paulo dos Bandeirantes.
Além do casamento do artigo a com a preposição a, há também a junção da preposição a com os pronomes demonstrativos a, aquela, aquele, aquilo e que.
Exemplos: esta pergunta é igual a pergunta que você fez ontem. Para não repetir o substantivo (pergunta), podemos substituí-lo pelo pronome demonstrativo aquela ou que: esta pergunta é igual àquela (a aquela) que você fez ontem ou esta pergunta é igual à que (a a que) você fez ontem. A crase também surge quando o demonstrativo aquele/aquilo substitui o substantivo masculino: esse trabalho é igual àquele/àquilo (a aquele/a aquilo) que você fez ontem.
Para ter certeza da crase em à que, o macete é também trocar o substantivo feminino (pergunta) por um masculino. Se surgir ao que, aos que, pode ter certeza que a crase existe. Exemplo: esta pergunta é igual à que você fez ontem – este trabalho é igual ao que você fez ontem. Portanto, o certo é: esta pergunta é igual à que você fez ontem.
Se adiante do substantivo masculino ocorrer a que, não há crase no feminino. Exemplo: não vi o filme a que você se referiu; não vi a novela a que você se referiu.
Jamais use a crase antes de substantivo masculino (bebê a bordo, o navio foi a pique);
- nem com palavras repetidas (cara a cara, gota a gota, frente a frente, segunda a segunda):
- nem antes dos pronomes pessoais, indefinidos e dos demonstrativos esta e essa (disse a ela toda a verdade, a cada etapa recebia um prêmio, vou lá a qualquer hora, diga a esta/essa mulher que está tudo acabado entre nós);
- nem antes de plural, mesmo que a palavra seja feminina (assistiu a reuniões o dia inteiro, vou a festas de são-joão);
- nem antes da locução a distância se esta não for determinada: eu o segui a distância/eu o segui à distância de 50 metros, a distância todo mundo é normal/à distância de 100 metros todo mundo é normal.
- nem com o casal de…a: trabalho de quarta a sexta; de terça a quinta, fico em casa; de meio-dia as duas, eu descanso; encontro de iniciação a docência.
N.L.: se alguém encontrar algo em desacordo com a norma culta ou quiser contribuir com algo, por favor, peço que me informe para que eu possa corrigir ou incluir no texto.
E, como não sou professor, meus escassos leitores levam a vantagem de eu não escrever somente para reclamar do salário. Apenas reproduzo algumas lições que foram importantes pra mim e que podem ser importantes para outros.
Na verdade, não tenho a pretensão de ensinar nada a ninguém, pois meu objetivo maior é manter aqui as lições para que eu próprio possa, amanhã, consultá-las e dirimir algumas prováveis dúvidas futuras.
Há bem pouco tempo, reproduzi uma lição sobre os porquês. Hoje, escrevo sobre a crase.
Penso que todos sabem que ela ocorre quando a preposição a se encontra e se une ao artigo a. Não é o caso deste anúncio ao lado da Universidade Estadual da Paraíba. Mas, como saber se ocorre a união dos dois as?
Como disse a minha professora de português – a Dad - para que a duplinha tenha vez, impõem-se duas condições. Uma: estar diante de uma palavra feminina. A outra: estar diante de um verbo, adjetivo ou advérbio que peçam a preposição a.
Exemplos: (1) Vou à cidade. O verbo ir pede a preposição a (quem vai vai a algum lugar). O substantivo cidade requer o artigo a. Resultado: a + a = à; (2) Ele é fiel à namorada. O adjetivo fiel reclama a preposição a (quem é fiel é fiel a alguém). Namorada requer o artigo a (a namorada dele é bonita). Resultado: a + a = à; (3) Relativamente à questão proposta, nada sei. O advérbio relativamente exige a preposição a (relativamente a alguém ou a alguma coisa). Questão pede o artigo a (a questão ainda não tem resposta). Resultado: a + a = à.
Existem macetes para tirar as dúvidas. Substitua a palavra feminina por uma outra qualquer que seja masculina. Se na troca der ao, não duvide, é crase na certa: vou à cidade/vou ao clube; ele é fiel à namorada/ela é fiel ao namorado; Relativamente à questão/relativamente ao problema.
A exceção da regra é: só vendo à vista. Trocando vista pelo masculino prazo, a crase não acontece: só vendo a prazo. Por quê? Talvez, para não haver confusão com só vendo a vista (isto é, os olhos).
Outro macete para saber se existe a crase é quando se vai a algum lugar específico: vou à Bahia; vou a Paraty; vou à Argentina; vou a Angra, vou a São Paulo. Nestes casos, não dá para substituir por palavra masculina ou feminina, pois os lugares citados não possuem gênero. Então, pergunte-se de onde você voltou: voltei da Bahia; voltei de Paraty; voltei da Argentina; voltei de Angra, voltei de São Paulo.
Paraty, Angra e São Paulo não pedem o artigo a, portanto, não há crase quando vamos a Paraty, a Angra ou a São Paulo. Ao contrário da Bahia e da Argentina que requerem o artigo.
Quando a cidade tem uma qualificação, a crase é necessária: vou à Paraty dos grandes eventos turísticos, vou à Angra da usina nuclear, vou à São Paulo dos Bandeirantes.
Além do casamento do artigo a com a preposição a, há também a junção da preposição a com os pronomes demonstrativos a, aquela, aquele, aquilo e que.
Exemplos: esta pergunta é igual a pergunta que você fez ontem. Para não repetir o substantivo (pergunta), podemos substituí-lo pelo pronome demonstrativo aquela ou que: esta pergunta é igual àquela (a aquela) que você fez ontem ou esta pergunta é igual à que (a a que) você fez ontem. A crase também surge quando o demonstrativo aquele/aquilo substitui o substantivo masculino: esse trabalho é igual àquele/àquilo (a aquele/a aquilo) que você fez ontem.
Para ter certeza da crase em à que, o macete é também trocar o substantivo feminino (pergunta) por um masculino. Se surgir ao que, aos que, pode ter certeza que a crase existe. Exemplo: esta pergunta é igual à que você fez ontem – este trabalho é igual ao que você fez ontem. Portanto, o certo é: esta pergunta é igual à que você fez ontem.
Se adiante do substantivo masculino ocorrer a que, não há crase no feminino. Exemplo: não vi o filme a que você se referiu; não vi a novela a que você se referiu.
Jamais use a crase antes de substantivo masculino (bebê a bordo, o navio foi a pique);
- nem com palavras repetidas (cara a cara, gota a gota, frente a frente, segunda a segunda):
- nem antes dos pronomes pessoais, indefinidos e dos demonstrativos esta e essa (disse a ela toda a verdade, a cada etapa recebia um prêmio, vou lá a qualquer hora, diga a esta/essa mulher que está tudo acabado entre nós);
- nem antes de plural, mesmo que a palavra seja feminina (assistiu a reuniões o dia inteiro, vou a festas de são-joão);
- nem antes da locução a distância se esta não for determinada: eu o segui a distância/eu o segui à distância de 50 metros, a distância todo mundo é normal/à distância de 100 metros todo mundo é normal.
- nem com o casal de…a: trabalho de quarta a sexta; de terça a quinta, fico em casa; de meio-dia as duas, eu descanso; encontro de iniciação a docência.
N.L.: se alguém encontrar algo em desacordo com a norma culta ou quiser contribuir com algo, por favor, peço que me informe para que eu possa corrigir ou incluir no texto.
terça-feira, 21 de junho de 2011
LULA FALA DE BLOGS AOS BLOGUEIROS
No 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, Lula falou sobre a importância dos blogs como fonte de informações alternativas e de formação de opinião independente.
Falou da imprensa, dos falsos formadores de opinião, de democracia, de liberdade e da liberdade de expressão. Falou ainda da banda larga para todos, das mulheres e da bolinha de papel, entre outros temas.
Vale a pena ver e ouvir.
Falou da imprensa, dos falsos formadores de opinião, de democracia, de liberdade e da liberdade de expressão. Falou ainda da banda larga para todos, das mulheres e da bolinha de papel, entre outros temas.
Vale a pena ver e ouvir.
domingo, 19 de junho de 2011
POOOORRRA!!! TIRA O FRED!
Mais uma derrota vergonhosa do Fluminense. O melhor do time foi o goleiro Diego Cavalieri.
No ataque, Fred não viu a bola. Perdeu gols, veja a foto em que ele tenta tirar o calção pela cabeça após mais uma furada.
Fred foi um dos mais vaiados no final da partida contra o Bahia.
O novo técnico já perdeu duas. Substituiu até o Conca, mas não teve coragem de tirar o Fred. Por quê?
Tartá, Rodriguinho, Emerson, Rafael Moura, Araújo, Ciro, Matheus Carvalho, todos foram testados no ataque junto com o ex-jogador. Nenhum deu certo?
Porra! Por que não tira o Fred? Será que ele é o único com o passo certo neste batalhão de atacantes?
Minha esperança é que agora ele ficará mais de um mês fora do time. Vai para a Copa América.
O Fluminense poderá, enfim, jogar com onze e ganhar todas.
No ataque, Fred não viu a bola. Perdeu gols, veja a foto em que ele tenta tirar o calção pela cabeça após mais uma furada.
Fred foi um dos mais vaiados no final da partida contra o Bahia.
O novo técnico já perdeu duas. Substituiu até o Conca, mas não teve coragem de tirar o Fred. Por quê?
Tartá, Rodriguinho, Emerson, Rafael Moura, Araújo, Ciro, Matheus Carvalho, todos foram testados no ataque junto com o ex-jogador. Nenhum deu certo?
Porra! Por que não tira o Fred? Será que ele é o único com o passo certo neste batalhão de atacantes?
Minha esperança é que agora ele ficará mais de um mês fora do time. Vai para a Copa América.
O Fluminense poderá, enfim, jogar com onze e ganhar todas.
sábado, 18 de junho de 2011
REPELENTES MASCULINOS
Há os internos e os externos. Destes, podemos citar como principais a tatuagem e o piercing.
Não entendo como uma mulher bonita, que chama a atenção por sua beleza, pode tentar se enfear com tatuagens. Somente quem pode gostar disso são outras mulheres e homens tatuados. É bom lembrar que todo bandido é tatuado
Sim, nem todo tatuado é bandido. Mas, é bom sair de perto, pois é grande a chance de ele ser, pelo menos, um viciado, um sórdido machista, um funkeiro, um vândalo pichador ou um assaltante em princípio de carreira.
Como reagirá uma família decente se a filha levar para casa um cara todo tatuado. Não vai ficar satisfeita.
E o piercing? Há garotas, também bonitas, que o colocam no nariz, na orelha, em um dos lábios e na sobrancelha. Não dá para acariciá-las, o beijo fica complicado. O cara fica com medo de rasgar-lhe a face se conseguir excitar-se mesmo diante deste repelente.
Outros repelentes masculinos externos são: silicone excessivo, falar alto, cabelo nas axilas, o tipo de vestimenta, a maquiagem, o corte e a pintura do cabelo.
Felizmente, quase não se vê mais cabelo nas axilas femininas. Quanto à aparência, é dureza sair com alguém vestindo uma mini-saia listrada, um blusinha estampada, botas até o joelho, cabelo quase vermelho tipo maria-chiquinha, boca e unhas pintadas de rosa-choque. Nada de romance e lugares públicos. Para não perder a viagem, é melhor levá-la direto pro motel. E não pode haver replay do encontro.
É só no motel que podemos conhecer os repelentes masculinos internos. O cara se encanta com a moça que fala baixinho, se veste bem, pinta-se com dignidade, não tem tatuagens nem piercings visíveis, axilas lisinhas, mas quando chega ao motel...
Ele logo descobre um piercing no bico dos seios quando não o vê em local ainda menos apropriado. Excesso de silicone mal colocado. Tatuagem enorme e sem qualquer sentido nas costas, quase na bunda. E, pior, pentelhos em abundância. Um espaço repleto deles que invadem as virilhas e seguem até quase o umbigo. É broxante e, também, claro, não haverá replay.
Depois as mulheres reclamam que os homens não querem um compromisso mais sério, que só pensam naquilo e não passam do primeiro encontro.
N.L.: não é preciso nem haver todo esse conjunto de repelentes para afugentar um homem decente. Às vezes, basta apenas um deles.
Não entendo como uma mulher bonita, que chama a atenção por sua beleza, pode tentar se enfear com tatuagens. Somente quem pode gostar disso são outras mulheres e homens tatuados. É bom lembrar que todo bandido é tatuado
Sim, nem todo tatuado é bandido. Mas, é bom sair de perto, pois é grande a chance de ele ser, pelo menos, um viciado, um sórdido machista, um funkeiro, um vândalo pichador ou um assaltante em princípio de carreira.
Como reagirá uma família decente se a filha levar para casa um cara todo tatuado. Não vai ficar satisfeita.
E o piercing? Há garotas, também bonitas, que o colocam no nariz, na orelha, em um dos lábios e na sobrancelha. Não dá para acariciá-las, o beijo fica complicado. O cara fica com medo de rasgar-lhe a face se conseguir excitar-se mesmo diante deste repelente.
Outros repelentes masculinos externos são: silicone excessivo, falar alto, cabelo nas axilas, o tipo de vestimenta, a maquiagem, o corte e a pintura do cabelo.
Felizmente, quase não se vê mais cabelo nas axilas femininas. Quanto à aparência, é dureza sair com alguém vestindo uma mini-saia listrada, um blusinha estampada, botas até o joelho, cabelo quase vermelho tipo maria-chiquinha, boca e unhas pintadas de rosa-choque. Nada de romance e lugares públicos. Para não perder a viagem, é melhor levá-la direto pro motel. E não pode haver replay do encontro.
É só no motel que podemos conhecer os repelentes masculinos internos. O cara se encanta com a moça que fala baixinho, se veste bem, pinta-se com dignidade, não tem tatuagens nem piercings visíveis, axilas lisinhas, mas quando chega ao motel...
Ele logo descobre um piercing no bico dos seios quando não o vê em local ainda menos apropriado. Excesso de silicone mal colocado. Tatuagem enorme e sem qualquer sentido nas costas, quase na bunda. E, pior, pentelhos em abundância. Um espaço repleto deles que invadem as virilhas e seguem até quase o umbigo. É broxante e, também, claro, não haverá replay.
Depois as mulheres reclamam que os homens não querem um compromisso mais sério, que só pensam naquilo e não passam do primeiro encontro.
N.L.: não é preciso nem haver todo esse conjunto de repelentes para afugentar um homem decente. Às vezes, basta apenas um deles.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA
A gente conhece o cara. Sabe que é gente boa, indivíduo competente, lutador. Viu seu ótimo trabalho na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Talvez, o melhor vereador daquela legislatura. Ficou triste quando não foi reeleito.
Mas, ele deu a volta por cima: transformou-se no “xerife” da cidade, superando obstáculos para comandar o choque de ordem na Cidade.
Com a visibilidade conquistada, candidatou-se a Deputado Federal em 2006. Fiz o jingle de sua campanha e trabalhei por sua eleição. Infelizmente, ele ficou apenas como primeiro suplente de seu partido e não pôde assumir o mandato.
Nova eleição em 2010: renovei o jingle, votei e pedi votos. Desta vez, fiquei feliz com a sua eleição. Foram 74.312 votos para levá-lo a Câmara Federal e dar mais dignidade àquela casa legislativa.
Que nada! Ele não foi para Brasília. Assumiu a Secretaria Municipal de Assistência Social da Cidade do Rio de Janeiro.
Um suplente assumiu o mandato que eu ajudei a conquistar. Quem foi o suplente? Não sei.
Talvez, tenha sido o primeiro suplente: Nelson Bornier, alvo de diversas denúncias de corrupção, que figura na lista dos "fichas sujas" criada pela Associação dos Magistrados do Brasil. Jamais votaria nele.
Talvez, tenha sido o segundo suplente: Fernando Jordão, um empresário de Angra dos Reis que eu jamais tinha ouvido falar e em quem jamais votaria. Não voto em empresário rico. Sei que ele requereu a retirada de sua assinatura do pedido de CPI destinada a investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e seu presidente.
Quem sabe não foi a terceira suplente: Solange Almeida que eu também não conheço nem nunca ouvi falar.
Sei que os três vivem convocando empresários do setor energético para audiências públicas. E sei também como isso funciona. Já estive lá.
A verdade é que alguém que eu não queria foi para Brasília com o meu voto. É sacanagem.
Felizmente, posso aplacar minha revolta com o ótimo trabalho que Rodrigo Bethlem vem realizando contra a opinião de muitos, inclusive contra o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ele luta para dar fim às “cracolândias” cariocas e está internando compulsoriamente para tratamento os menores viciados.
Esses menores são levados para Centros de Atendimento Especializado em Dependência Química da Prefeitura. Eles somente deixarão o tratamento após o aval do Ministério Público Estadual e também da Vara da Infância e da Juventude que apoia o projeto. Além disso, os menores que “na avaliação de especialistas, estiveram comprometidos com o uso do crack e outras drogas psicoativas deverão ter os responsáveis identificados e o Conselho Tutelar e as Varas da Infância deverão ser comunicados”.
Alguns juristas, educadores e conselheiros tutelares são contra a internação compulsória. Consideram-na inconstitucional.
"Isso me parece inconstitucional. É um ato autoritário que viola a autonomia e a liberdade”, avalia Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça e professor de Direito da Universidade de São Paulo. “Não pode haver uma medida geral e genérica para decidir sobre internações compulsórias. Sobretudo a de crianças”, opina o jurista. “A Justiça vai ter que decidir caso a caso. E a criança ou o menor, em questão, precisará ter um defensor público à disposição”, complementa.
Este famoso jurista parece defender a liberdade e a constitucionalidade de uma criança consumir “crack”.
“O menor não tem condições e maturidade para decidir por si só sobre o tratamento. Apoio a decisão de internar compulsoriamente”, defende uma assistente social. “Acho muito delicado pensar em internação compulsória e executá-la sem ferir o ECA. Os direitos devem estar garantidos e a responsabilidade do tratamento deve vir atrelada aos pais ou ao responsável por essa criança”, defende.
Esses pais e responsáveis estão se lixando para o fato de o filho ser viciado em "crack" ou "oxi".
“Me parece uma decisão fora do lugar. Como você obriga a pessoa a fazer tratamento para algo que não tem cura?”, questiona um educador que trabalha em abrigos atendendo crianças de rua. “Em princípio, sem conhecer como se dará essa internação compulsória, acho que pode resultar numa violência muito grande. A internação só serve quando a pessoa quer, tem força de vontade para isso”, diz o educador.
Não tem cura? Violência muito grande? Criança não tem querer. Criança viciada muito menos.
Enquanto eles polemizam, Rodrigo Bethlem prossegue em sua luta para que o “crack” e o “óxi” não sigam avançando na Cidade.
Quem sabe não foi melhor ele ter ficado por aqui.
Mas, ele deu a volta por cima: transformou-se no “xerife” da cidade, superando obstáculos para comandar o choque de ordem na Cidade.
Com a visibilidade conquistada, candidatou-se a Deputado Federal em 2006. Fiz o jingle de sua campanha e trabalhei por sua eleição. Infelizmente, ele ficou apenas como primeiro suplente de seu partido e não pôde assumir o mandato.
Nova eleição em 2010: renovei o jingle, votei e pedi votos. Desta vez, fiquei feliz com a sua eleição. Foram 74.312 votos para levá-lo a Câmara Federal e dar mais dignidade àquela casa legislativa.
Que nada! Ele não foi para Brasília. Assumiu a Secretaria Municipal de Assistência Social da Cidade do Rio de Janeiro.
Um suplente assumiu o mandato que eu ajudei a conquistar. Quem foi o suplente? Não sei.
Talvez, tenha sido o primeiro suplente: Nelson Bornier, alvo de diversas denúncias de corrupção, que figura na lista dos "fichas sujas" criada pela Associação dos Magistrados do Brasil. Jamais votaria nele.
Talvez, tenha sido o segundo suplente: Fernando Jordão, um empresário de Angra dos Reis que eu jamais tinha ouvido falar e em quem jamais votaria. Não voto em empresário rico. Sei que ele requereu a retirada de sua assinatura do pedido de CPI destinada a investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e seu presidente.
Quem sabe não foi a terceira suplente: Solange Almeida que eu também não conheço nem nunca ouvi falar.
Sei que os três vivem convocando empresários do setor energético para audiências públicas. E sei também como isso funciona. Já estive lá.
A verdade é que alguém que eu não queria foi para Brasília com o meu voto. É sacanagem.
Felizmente, posso aplacar minha revolta com o ótimo trabalho que Rodrigo Bethlem vem realizando contra a opinião de muitos, inclusive contra o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ele luta para dar fim às “cracolândias” cariocas e está internando compulsoriamente para tratamento os menores viciados.
Esses menores são levados para Centros de Atendimento Especializado em Dependência Química da Prefeitura. Eles somente deixarão o tratamento após o aval do Ministério Público Estadual e também da Vara da Infância e da Juventude que apoia o projeto. Além disso, os menores que “na avaliação de especialistas, estiveram comprometidos com o uso do crack e outras drogas psicoativas deverão ter os responsáveis identificados e o Conselho Tutelar e as Varas da Infância deverão ser comunicados”.
Alguns juristas, educadores e conselheiros tutelares são contra a internação compulsória. Consideram-na inconstitucional.
"Isso me parece inconstitucional. É um ato autoritário que viola a autonomia e a liberdade”, avalia Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça e professor de Direito da Universidade de São Paulo. “Não pode haver uma medida geral e genérica para decidir sobre internações compulsórias. Sobretudo a de crianças”, opina o jurista. “A Justiça vai ter que decidir caso a caso. E a criança ou o menor, em questão, precisará ter um defensor público à disposição”, complementa.
Este famoso jurista parece defender a liberdade e a constitucionalidade de uma criança consumir “crack”.
“O menor não tem condições e maturidade para decidir por si só sobre o tratamento. Apoio a decisão de internar compulsoriamente”, defende uma assistente social. “Acho muito delicado pensar em internação compulsória e executá-la sem ferir o ECA. Os direitos devem estar garantidos e a responsabilidade do tratamento deve vir atrelada aos pais ou ao responsável por essa criança”, defende.
Esses pais e responsáveis estão se lixando para o fato de o filho ser viciado em "crack" ou "oxi".
“Me parece uma decisão fora do lugar. Como você obriga a pessoa a fazer tratamento para algo que não tem cura?”, questiona um educador que trabalha em abrigos atendendo crianças de rua. “Em princípio, sem conhecer como se dará essa internação compulsória, acho que pode resultar numa violência muito grande. A internação só serve quando a pessoa quer, tem força de vontade para isso”, diz o educador.
Não tem cura? Violência muito grande? Criança não tem querer. Criança viciada muito menos.
Enquanto eles polemizam, Rodrigo Bethlem prossegue em sua luta para que o “crack” e o “óxi” não sigam avançando na Cidade.
Quem sabe não foi melhor ele ter ficado por aqui.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O PORQUÊ DOS PORQUÊS
Dad Squarisi é a minha professora virtual de português. O link para o blog dela está aí ao lado. Todas as manhãs, eu tomo uma lição com ela.
Resolvi reproduzir esta lição abaixo para lembrar-me sempre do emprego dos porquês em meu texto e, também, porque há de ser muito interessante para todos nós que temos dúvidas sobre o seu emprego.
Por que? Por quê? Porque? Porquê? É um deus nos acuda. Ora a dupla vem coladinha. Ora, separada. Às vezes com acento. Outras, sem lenço nem documento. Quem entende? É um nó nos miolos. Já tratamos do assunto. Mas, volta e meia, leitores pedem a retomada do tema. É o caso de José Aldo. Ele e jornalistas, advogados, professores, estudantes & gente boa como nós clamam por socorro. O que fazer? Leitor manda. Nós obedecemos.
Há dois empregos pra lá de conhecidos. Gente de casa, quase todo mundo os domina. Na época em que a escola ensinava e o aluno aprendia, a meninada decorava: na pergunta, o parzinho é separado. Se o quê estiver no fim da frase, no fim mesmo, encostado no ponto, leva circunflexo. Caso contrário, vem soltinho da silva:
Por que e por quê
Paulo, por que você chegou atrasado?
Paulo, você chegou atrasado por quê?
Maria, você é sempre tão atenta, mas anda distraída. Por que será?
Maria, você sempre tão atenta, mas anda distraída. Por quê?
Porque
A resposta à questão é fácil como tirar pirulito de bebê. O parzinho vem colado. É a conjunção causal:
Paulo chegou atrasado porque acordou tarde.
Maria anda distraída porque está apaixonada.
Porquê
O porquê, assim – juntinho e enchapelado – joga no time dos substantivos. É sinônimo de causa, razão, motivo. Ele apresenta duas marcas. Uma: tem plural. A outra: vem acompanhado de artigo, numeral ou pronome. Quer ver?
Agora entendo o porquê dos porquês.
Eis o porquê da distração de Maria.
Esse porquê poucos entendem.
O primeiro porquê é mais fácil que o segundo.
Por que e por quê (de novo)
Esse porquê parece repeteco do primeiro. Parece, mas não é. Ele ganhou destaque porque representa um senhor perigo. Gente muito boa tropeça nele e cai como patinho ingênuo que nada no lago. O que fazer? Dar um jeito. Entender-lhe as manhas. Desvendado o mistério, a verdade é uma só – o diabo não é tão feio quanto o pintam. É malandro. Contra ele, malandragem e meia.
Vamos aos fatos:
O porquê separado sem estar em pergunta é construção preguiçosa. Aparece pela metade. Sem muita disposição para o batente, deixa subentendidos os substantivos a razão, a causa, o motivo:
Gostaria de saber (a razão) por que Paulo chegou atrasado.
É possível me dizer (o motivo) por que Júlia odeia Bia?
Ainda não sabemos (as causas) por que o Brasil invadiu o Paraguai.
Viu? Antes do porquê está escondidinho um substantivo. Ele não aparece. Mas conta. É que a língua, engenhosa, o omite. Os distraídos caem na armadilha. Os sabidos têm um macete. Sempre que o porquê for substituível por a razão pela qual, não duvidem. É um lá e outro cá. Se estiver no fim da linha, colado no ponto, ganha chapéu:
Não entendi por que (a razão pela qual) Paulo chegou atrasado.
Paulo tentou, mas não conseguiu explicar por que (a razão pela qual) chegou atrasado.
Este é o melhor filme do ano. Vá ao cinema e descubra por quê (a razão pela qual).
No livro Intermitências da morte, de José Saramago, as pessoas deixaram de morrer. Foi difícil saber por quê (a razão pela qual elas deixaram de morrer).
Resumo da ópera
Descobrir o porquê dos quês e porquês não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta aprender por que uns se escrevem juntinhos; outros, separados. E abrir os olhos para as manhas dos acentos. Os chapeuzinhos têm seu porquê.
Resolvi reproduzir esta lição abaixo para lembrar-me sempre do emprego dos porquês em meu texto e, também, porque há de ser muito interessante para todos nós que temos dúvidas sobre o seu emprego.
Por que? Por quê? Porque? Porquê? É um deus nos acuda. Ora a dupla vem coladinha. Ora, separada. Às vezes com acento. Outras, sem lenço nem documento. Quem entende? É um nó nos miolos. Já tratamos do assunto. Mas, volta e meia, leitores pedem a retomada do tema. É o caso de José Aldo. Ele e jornalistas, advogados, professores, estudantes & gente boa como nós clamam por socorro. O que fazer? Leitor manda. Nós obedecemos.
Há dois empregos pra lá de conhecidos. Gente de casa, quase todo mundo os domina. Na época em que a escola ensinava e o aluno aprendia, a meninada decorava: na pergunta, o parzinho é separado. Se o quê estiver no fim da frase, no fim mesmo, encostado no ponto, leva circunflexo. Caso contrário, vem soltinho da silva:
Por que e por quê
Paulo, por que você chegou atrasado?
Paulo, você chegou atrasado por quê?
Maria, você é sempre tão atenta, mas anda distraída. Por que será?
Maria, você sempre tão atenta, mas anda distraída. Por quê?
Porque
A resposta à questão é fácil como tirar pirulito de bebê. O parzinho vem colado. É a conjunção causal:
Paulo chegou atrasado porque acordou tarde.
Maria anda distraída porque está apaixonada.
Porquê
O porquê, assim – juntinho e enchapelado – joga no time dos substantivos. É sinônimo de causa, razão, motivo. Ele apresenta duas marcas. Uma: tem plural. A outra: vem acompanhado de artigo, numeral ou pronome. Quer ver?
Agora entendo o porquê dos porquês.
Eis o porquê da distração de Maria.
Esse porquê poucos entendem.
O primeiro porquê é mais fácil que o segundo.
Por que e por quê (de novo)
Esse porquê parece repeteco do primeiro. Parece, mas não é. Ele ganhou destaque porque representa um senhor perigo. Gente muito boa tropeça nele e cai como patinho ingênuo que nada no lago. O que fazer? Dar um jeito. Entender-lhe as manhas. Desvendado o mistério, a verdade é uma só – o diabo não é tão feio quanto o pintam. É malandro. Contra ele, malandragem e meia.
Vamos aos fatos:
O porquê separado sem estar em pergunta é construção preguiçosa. Aparece pela metade. Sem muita disposição para o batente, deixa subentendidos os substantivos a razão, a causa, o motivo:
Gostaria de saber (a razão) por que Paulo chegou atrasado.
É possível me dizer (o motivo) por que Júlia odeia Bia?
Ainda não sabemos (as causas) por que o Brasil invadiu o Paraguai.
Viu? Antes do porquê está escondidinho um substantivo. Ele não aparece. Mas conta. É que a língua, engenhosa, o omite. Os distraídos caem na armadilha. Os sabidos têm um macete. Sempre que o porquê for substituível por a razão pela qual, não duvidem. É um lá e outro cá. Se estiver no fim da linha, colado no ponto, ganha chapéu:
Não entendi por que (a razão pela qual) Paulo chegou atrasado.
Paulo tentou, mas não conseguiu explicar por que (a razão pela qual) chegou atrasado.
Este é o melhor filme do ano. Vá ao cinema e descubra por quê (a razão pela qual).
No livro Intermitências da morte, de José Saramago, as pessoas deixaram de morrer. Foi difícil saber por quê (a razão pela qual elas deixaram de morrer).
Resumo da ópera
Descobrir o porquê dos quês e porquês não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta aprender por que uns se escrevem juntinhos; outros, separados. E abrir os olhos para as manhas dos acentos. Os chapeuzinhos têm seu porquê.
domingo, 12 de junho de 2011
MAIS DE 50.000 VISITAS
Hoje, dia dos namorados, este humilde blog - no ar desde março/2008 - ultrapassou a marca de 50.000 visitas.
Claro que muitas delas foram visitas minhas, mas é uma estatística feita pelo próprio Google que começou a contar do zero.
Não dá pra me orgulhar muito, pois, o Blog do Xikinho, bem mais novo que o meu e em "stand by" desde 7 de março, tem hoje uma estatística de 59.871 visitas.
Muitas delas foram minhas também, inclusive esta última.
Ah! Ia me esquecendo, a contabilização dessas visitas não foi feita pelo Google nem começou do zero.
Claro que muitas delas foram visitas minhas, mas é uma estatística feita pelo próprio Google que começou a contar do zero.
Não dá pra me orgulhar muito, pois, o Blog do Xikinho, bem mais novo que o meu e em "stand by" desde 7 de março, tem hoje uma estatística de 59.871 visitas.
Muitas delas foram minhas também, inclusive esta última.
Ah! Ia me esquecendo, a contabilização dessas visitas não foi feita pelo Google nem começou do zero.
A NORMA CULTA
Sexta-feira, dia 10, foi o dia da lingua portuguesa que, atualmente, é falada por cerca de 250 milhões de pessoas no mundo. No Brasil estão 80% desses falantes.
Ela teve origem no latim vulgar, oral. Isto significa que se os povos não falassem errado desde antes de Cristo, se não falassem um latim mutilado, sem as suas cinco declinações, ainda estaríamos falando o latim clássico.
Falando de forma inadequada, desprezando a norma culta, os povos assassinaram o latim e deram origem às linguas latinas: o português, o espanhol, o francês, o italiano e outras menos votadas.
Falar errado ou de forma inadequada foi e é, portanto, necessário para a boa comunicação oral entre as pessoas.
A polêmica absurda criada a partir do livro da prof. Heloísa Ramos creio que teve conotação política. O objetivo era combater o atual ministro da educação e, por consequência, a presidenta Dilma. Estupidamente, disseram que o atual governo queria introduzir na escola o “lulês”.
A professora foi corretíssima, porém não teve habilidade na escolha do exemplo de fala inadequada que não segue a norma culta. Daí surgiram as críticas daqueles que não tiveram a dignidade de ler o livro antes de criar a polêmica entre a linguística e a gramática.
Ela poderia ter citado outros exemplos linguísticos que, talvez, não causariam tanto espanto e tempo perdido. Exemplos que usamos naturalmente na linguagem oral.
Mesmo entre aqueles que sabem o que é uma aférese, um oxímoro, um palíndromo, um litote, uma catacrese, uma sinédoque ou um quiasmo, quem nunca se comunicou oralmente – ou até por escrito - com um ou outro dos exemplos seguintes.
São todos crimes gramaticais passíveis de condenação perpétua de acordo com a norma culta, mas na linguagem oral são aceitos naturalmente. E são exemplos que a professora poderia ter empregado em vez de “nóis pega o peixe”.
Tem gente que gosta de jiló.
Tem homem que não gosta de mulher.
Deixa pra mim fazer.
Fui eu quem fez.
Fazem três anos que não vou lá.
Quanto custaria todos eles.
Vendo tudo por vinte real.
O pessoal já foram embora.
Quantas pessoas cabe neste elevador?
Pera aí, fessor, eu ainda tava lendo a questão.
Onde tu vai?
Faz entrega a domicílio?
Já passa das dez horas.
Tu vai ou não vai lá.
Tu foi lá?
São meio-dia e meio.
Mais de 50% votou na Dilma.
Tamos junto nessa.
Se o ver por aí diz que mandei um abraço.
Amanhã, vai entrar vinte mil na conta.
Quando querer eu faço.
Vem pra Caixa você também.
Ela teve origem no latim vulgar, oral. Isto significa que se os povos não falassem errado desde antes de Cristo, se não falassem um latim mutilado, sem as suas cinco declinações, ainda estaríamos falando o latim clássico.
Falando de forma inadequada, desprezando a norma culta, os povos assassinaram o latim e deram origem às linguas latinas: o português, o espanhol, o francês, o italiano e outras menos votadas.
Falar errado ou de forma inadequada foi e é, portanto, necessário para a boa comunicação oral entre as pessoas.
A polêmica absurda criada a partir do livro da prof. Heloísa Ramos creio que teve conotação política. O objetivo era combater o atual ministro da educação e, por consequência, a presidenta Dilma. Estupidamente, disseram que o atual governo queria introduzir na escola o “lulês”.
A professora foi corretíssima, porém não teve habilidade na escolha do exemplo de fala inadequada que não segue a norma culta. Daí surgiram as críticas daqueles que não tiveram a dignidade de ler o livro antes de criar a polêmica entre a linguística e a gramática.
Ela poderia ter citado outros exemplos linguísticos que, talvez, não causariam tanto espanto e tempo perdido. Exemplos que usamos naturalmente na linguagem oral.
Mesmo entre aqueles que sabem o que é uma aférese, um oxímoro, um palíndromo, um litote, uma catacrese, uma sinédoque ou um quiasmo, quem nunca se comunicou oralmente – ou até por escrito - com um ou outro dos exemplos seguintes.
São todos crimes gramaticais passíveis de condenação perpétua de acordo com a norma culta, mas na linguagem oral são aceitos naturalmente. E são exemplos que a professora poderia ter empregado em vez de “nóis pega o peixe”.
Tem gente que gosta de jiló.
Tem homem que não gosta de mulher.
Deixa pra mim fazer.
Fui eu quem fez.
Fazem três anos que não vou lá.
Quanto custaria todos eles.
Vendo tudo por vinte real.
O pessoal já foram embora.
Quantas pessoas cabe neste elevador?
Pera aí, fessor, eu ainda tava lendo a questão.
Onde tu vai?
Faz entrega a domicílio?
Já passa das dez horas.
Tu vai ou não vai lá.
Tu foi lá?
São meio-dia e meio.
Mais de 50% votou na Dilma.
Tamos junto nessa.
Se o ver por aí diz que mandei um abraço.
Amanhã, vai entrar vinte mil na conta.
Quando querer eu faço.
Vem pra Caixa você também.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
POLUIÇÃO VISUAL
Por várias vezes, reclamei aqui da poluição sonora proporcionada por alguns quiosques da praia de Muriqui. Esses quiosqueiros acreditam que estão promovendo o turismo com a poluição sonora acima de 100 decibéis. Um excesso de barulho que perturba a vizinhança e que, além de afetar a audição, também, abala a saúde psicológica, podendo gerar estresse, ansiedade, aumento da pressão sanguínea, arritmia, distúrbios de sono e do humor.
A poluição visual, porém, não causa tanta perturbação, mas tem um aspecto desagradável que fere a vista e gera uma impressão de desordem, produzindo perplexidade no cidadão.
Foi meu filho quem me chamou a atenção para a poluição visual do calçadão da rua Espírito Santo, em Muriqui. Há muito tempo que ele não passava por ali e ficou impressionado de como um local que pretende ser turístico pode se apresentar com aquela aparência que ofende a estética do local.
Fui lá verificar e tive que lhe dar razão. Fotografei e reproduzo aqui o antigo bar que um dia foi denominado Chaplin, em frente à agência do Correios. É mais poluído que camisa de time pequeno e uniforme de piloto da F1.
Vejam a foto. Clique nela para ver melhor. Que coisa mais feia! Se o objetivo é espantar a freguesia, ele vai conseguir, pois dá a impressão de um local onde impera a falta de limpeza e de qualidade dos produtos comercializados.
A poluição visual, porém, não causa tanta perturbação, mas tem um aspecto desagradável que fere a vista e gera uma impressão de desordem, produzindo perplexidade no cidadão.
Foi meu filho quem me chamou a atenção para a poluição visual do calçadão da rua Espírito Santo, em Muriqui. Há muito tempo que ele não passava por ali e ficou impressionado de como um local que pretende ser turístico pode se apresentar com aquela aparência que ofende a estética do local.
Fui lá verificar e tive que lhe dar razão. Fotografei e reproduzo aqui o antigo bar que um dia foi denominado Chaplin, em frente à agência do Correios. É mais poluído que camisa de time pequeno e uniforme de piloto da F1.
Vejam a foto. Clique nela para ver melhor. Que coisa mais feia! Se o objetivo é espantar a freguesia, ele vai conseguir, pois dá a impressão de um local onde impera a falta de limpeza e de qualidade dos produtos comercializados.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
DEMÔNIO OU ANTICRISTO?
Vejam esta gracinha aí ao lado. O olhar, a fisionomia, o semblante que denotam a personificação do demônio. Ele tem apenas doze anos e pode vir a ser o mais novo indivíduo a ser condenado à prisão perpétua.
Como jamais acreditei no demônio, creio que, talvez, ele pudesse vir a ser o tão esperado anticristo se ficasse em liberdade.No Brasil, ele seria considerado inimputável por não ser um criminoso, mas sim um menor infrator ou apenas um adolescente em conflito com a lei. O crime hediondo que ele praticou seria considerado somente um ato infracional cuja penalidade prevista seriam apenas medidas socioeducativas. O ECA estabelece, em seu artigo 121, § 3º, que no caso de adolescente em conflito com a lei, “em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos”, em cada ato infracional grave. Portanto, com apenas quinze anos, estaria livre para praticar novos “atos infracionais”.
Na Flórida (EUA), os promotores estão convencidos a condená-lo à prisão perpétua por ter espancado seu irmão, de 2 anos, até a morte. Os advogados do caso também querem que ele seja julgado como adulto.
A promotora Angela Corey foi uma das que recomendaram o julgamento inédito. "O público tem o direito de se proteger deste jovem agressor", afirmou. Se ele fosse julgado como menor e condenado, sairia da cadeia ao completar 21 anos.
O irmão, um bebê de dois anos morreu de hemorragia cerebral causada por fratura no crânio, dois dias após ser admitido no hospital. A autópsia mostrou que os ferimentos foram causados por espancamento que gerou traumas severos em todo o corpo.
Nos EUA, a maioridade penal varia conforme a legislação estadual. Apenas treze estados fixaram uma idade mínima legal que varia entre 6 e 12 anos. No Brasil, menores de dezoito anos podem praticar os crimes mais hediondos e jamais serão julgados como adultos, enquanto em muitos outros paises a imputabilidade ocorre em idade bem menor como se vê abaixo:
Clique para ver melhor.
domingo, 5 de junho de 2011
FAVELA DILMA ROUSSEFF
Deu, hoje, no Extra:
Quinze argutas famílias invadiram terreno em Campo Grande/Rio e construíram casinhas modestas formando uma pequena comunidade à qual deram o nome de Dilma Rousseff.
Os espertos moradores deram este nome na esperança de receber a atenção da presidenta e, quem sabe, ganhar casas do programa “Minha casa, minha vida” ou mesmo melhorias na comunidade como energia elétrica, água e rede de tratamento de esgotos.
“Queria que minhas filhas tivessem um quintal para brincar. Que eu não ficasse com medo de mordida de cobras, que estão por todo lado” — disse um morador que sonha com o dia em que Dilma conhecerá a favela com seu nome — “se Dilma viesse aqui, falaria: "Vou dar um lar para vocês não ficarem assim". Ela vai olhar pela gente. Espero.”
Com tal esperteza, pelo menos, já ganharam a atenção da mídia.
Um morador ainda mais esperto que os outros montou um pequeno templo - vulgo "Casa de Oração" - na comunidade.
E como templo é dinheiro, não creio que ele sonhe com a visita da presidenta.
Ele não deve querer nada mais além do que larapiar o pouco que seus vizinhos podem possuir.
Quinze argutas famílias invadiram terreno em Campo Grande/Rio e construíram casinhas modestas formando uma pequena comunidade à qual deram o nome de Dilma Rousseff.
Os espertos moradores deram este nome na esperança de receber a atenção da presidenta e, quem sabe, ganhar casas do programa “Minha casa, minha vida” ou mesmo melhorias na comunidade como energia elétrica, água e rede de tratamento de esgotos.
“Queria que minhas filhas tivessem um quintal para brincar. Que eu não ficasse com medo de mordida de cobras, que estão por todo lado” — disse um morador que sonha com o dia em que Dilma conhecerá a favela com seu nome — “se Dilma viesse aqui, falaria: "Vou dar um lar para vocês não ficarem assim". Ela vai olhar pela gente. Espero.”
Com tal esperteza, pelo menos, já ganharam a atenção da mídia.
Um morador ainda mais esperto que os outros montou um pequeno templo - vulgo "Casa de Oração" - na comunidade.
E como templo é dinheiro, não creio que ele sonhe com a visita da presidenta.
Ele não deve querer nada mais além do que larapiar o pouco que seus vizinhos podem possuir.
“TIRA O FRED!”
“Tira o Fred!”, “Tira o Fred!”, “Tira o Fred!”
Clamava a torcida goiana durante o jogo da seleção contra a Holanda. E atendendo à súplica da torcida, Mano Menezes substituiu o Fred logo após o início do segundo tempo. O ex-jogador saiu de campo coberto de vaias.
O técnico da seleção declarou ao final da partida que “O Fred está retornando de um período inativo e, certamente, vai evoluir na questão de explosão.”
De fato, Fred estava há um grande período inativo no ataque do Fluminense. Jamais via a bola. Era como se o time jogasse com dez.
No jogo da seleção, eu contei: Fred tocou na bola cinco vezes sem dominá-la; em três delas caiu no chão. Perdeu um gol feito: cara a cara com a meta vazia, furou o chute e deixou a bola passar-lhe entre as pernas.
Não joga mais nada, mas o cara ganha mais de R$ 600 mil mensais e pode pagar uma assessoria de imprensa que compra os elogios da mercenária mídia esportiva. Assim, fica sempre em evidência.
Agora, a pergunta que não quer calar é: “Por que ele foi convocado?”
Não creio que o Mano Menezes tenha levado algum. Prefiro acreditar que o técnico quis apenas ajudar o Fluminense.
Sem o Fred, jogamos com onze e ganhamos ontem do Cruzeiro que é um dos melhores times do campeonato.
Que venha o Corinthians. Sem o Fred, sou mais Fluminense.
Clamava a torcida goiana durante o jogo da seleção contra a Holanda. E atendendo à súplica da torcida, Mano Menezes substituiu o Fred logo após o início do segundo tempo. O ex-jogador saiu de campo coberto de vaias.
O técnico da seleção declarou ao final da partida que “O Fred está retornando de um período inativo e, certamente, vai evoluir na questão de explosão.”
De fato, Fred estava há um grande período inativo no ataque do Fluminense. Jamais via a bola. Era como se o time jogasse com dez.
No jogo da seleção, eu contei: Fred tocou na bola cinco vezes sem dominá-la; em três delas caiu no chão. Perdeu um gol feito: cara a cara com a meta vazia, furou o chute e deixou a bola passar-lhe entre as pernas.
Não joga mais nada, mas o cara ganha mais de R$ 600 mil mensais e pode pagar uma assessoria de imprensa que compra os elogios da mercenária mídia esportiva. Assim, fica sempre em evidência.
Agora, a pergunta que não quer calar é: “Por que ele foi convocado?”
Não creio que o Mano Menezes tenha levado algum. Prefiro acreditar que o técnico quis apenas ajudar o Fluminense.
Sem o Fred, jogamos com onze e ganhamos ontem do Cruzeiro que é um dos melhores times do campeonato.
Que venha o Corinthians. Sem o Fred, sou mais Fluminense.
sábado, 4 de junho de 2011
MANGARATIBA, CIDADE FLOR
Holambra é a Cidade das Flores. Uma cidade bem menor e muito mais nova que Mangaratiba, com somente 11.300 habitantes e uma área de apenas 65km2. Ela passou a existir em 1º de janeiro de 1992 e, apesar disso, está inserida no mapa turístico nacional.
A floricultura é sua principal atividade econômica e a única atração turística de Holambra. Este pequenino município é o maior exportador de flores da América Latina. É responsável por 80% da exportação brasileira e por 40% da produção de flores no país.
A fazenda Ingaíba poderia ser outro local onde implantá-la. Imaginem lá um campo de girassóis como uma pintura de Van Gogh. Transformaria Mangaratiba na Cidade Flor.
Como disseram Lavoisier e Chacrinha: na vida nada se cria, tudo se copia.
Esta atividade fomentaria a economia. Geradora de negócios e empregos, seria também a atração turística que poderia colocar Mangaratiba no mapa do Brasil e do mundo. Tal como fizeram Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, há mais de 50 anos, e jamais foram homenageados pela cidade.
A floricultura é sua principal atividade econômica e a única atração turística de Holambra. Este pequenino município é o maior exportador de flores da América Latina. É responsável por 80% da exportação brasileira e por 40% da produção de flores no país.
Holambra é considerada oficialmente uma estância turística e, anualmente, promove a maior exposição de flores da América Latina: a Expoflora.
As flores são comercializadas diariamente através de leilão eletrônico realizado pela cooperativa dos produtores que atualmente é o principal centro de comercialização de flores e plantas do Brasil. As flores vendidas em todo o Estado do Rio de Janeiro são oriundas de Holambra pois não temos uma única cidade produtora nas adjacências.
Em nosso município com 360km2 há terras devolutas suficientes para implantar a floricultura. Ali junto às ruínas, a floricultura daria um realce especial àquela atração turística. A fazenda Ingaíba poderia ser outro local onde implantá-la. Imaginem lá um campo de girassóis como uma pintura de Van Gogh. Transformaria Mangaratiba na Cidade Flor.
Como disseram Lavoisier e Chacrinha: na vida nada se cria, tudo se copia.
Esta atividade fomentaria a economia. Geradora de negócios e empregos, seria também a atração turística que poderia colocar Mangaratiba no mapa do Brasil e do mundo. Tal como fizeram Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, há mais de 50 anos, e jamais foram homenageados pela cidade.
Mangaratiba poderia ser, a médio prazo, como Holambra, uma cidade exportadora de flores e plantas para todo o Rio de Janeiro. E, a longo prazo, para todo o país.
Imaginem também: um supermercado somente para a venda de flores e plantas no centro de Mangaratiba e quiosques floridos espalhados por todo o município vendendo-as a preços de produtor.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
TURISMO II
Participei – como penetra não identificado – da reunião que Vitinho, o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Mangaratiba, fez com os comerciantes de Muriqui. Foi anteontem no Maurício´s Bar com o comparecimento de cerca de trinta pessoas.
O secretário falou de suas ações e projetos para todo o município. Talvez, porque sua plateia fosse composta apenas de comerciantes, discorreu mais sobre eventos pontuais que pretende realizar para gerar lucro aos participantes da reunião como o circuito do forró e a luta livre na praia. Disse, também, que Mangararatiba estaria relacionada entre as cidades previstas para hospedar uma seleção estrangeira durante a Copa do Mundo.
Restringiu-se, portanto, a falar de esporte e lazer, que são também suas responsabilidades, mas, de turismo sustentável que é bom mesmo pouco acrescentou. Nada para atrair o verdadeiro turista.
Tanto é verdade que o Jorge da sorveteria – um publicitário, além de sorveteiro - aparteou-o com uma pergunta absolutamente pertinente: “Além disso, o que você pretente fazer para colocar Mangaratiba no mapa do turismo no país?”
O secretário informou que está fazendo um levantamento de todas as “atrações turísticas” do município para tentar obter verba junto ao Ministério do Turismo para incrementar o setor em Mangaratiba. E solicitou que fossem apresentadas sugestões para esse incremento turístico.
Um participante sugeriu a ampliação da faixa de areia da praia de Muriqui. Uma sugestão que, naquele momento, me pareceu absurda, se não impraticável.
Educada e racionalmente, Vitinho disse que isso acarretaria um investimento impossível para a saúde financeira do nosso Município e falou da possibilidade futura da extinção da praia devido a diversos fatores ambientais.
Saí da reunião pensando naquela sugestão. E o que me pareceu absurdo, surgiu como uma solução definitiva e inteligente para por fim ao turismo predatório em Muriqui, à poluição sonora acima de 100 decibéis nos quiosques e ao encontro noturno semanal que apelidei de “Sexo, Drogas e Funk” na Avenida Beira Mar.
Já imaginaram acabar com todo o calçadão da praia? Quebrar tudo, acabar com os quiosques. Ficaria apenas o do Kabeça onde a praia já é mais larga. Com todo o entulho poderia ser feito um quebra-mar a cerca de 50 metros da areia. E no lugar do calçadão, somente mais areia, além de um passeio exclusivo para os pedestres.
A praia ficaria muito mais larga e bonita. Os coqueiros seriam transportados para a areia como em Ipanema.
E Muriqui poderia ser como Camboriú com o mar beirando a avenida.
Seria o eterno Balneário Muriqui. Somente uma “tsunami” poderia extingui-lo.
Como eu sei que isso jamais acontecerá, estou me mudando da Avenida Beira-Mar para um pouco mais distante do furdunço e da poluição sonora.
O secretário falou de suas ações e projetos para todo o município. Talvez, porque sua plateia fosse composta apenas de comerciantes, discorreu mais sobre eventos pontuais que pretende realizar para gerar lucro aos participantes da reunião como o circuito do forró e a luta livre na praia. Disse, também, que Mangararatiba estaria relacionada entre as cidades previstas para hospedar uma seleção estrangeira durante a Copa do Mundo.
Restringiu-se, portanto, a falar de esporte e lazer, que são também suas responsabilidades, mas, de turismo sustentável que é bom mesmo pouco acrescentou. Nada para atrair o verdadeiro turista.
Tanto é verdade que o Jorge da sorveteria – um publicitário, além de sorveteiro - aparteou-o com uma pergunta absolutamente pertinente: “Além disso, o que você pretente fazer para colocar Mangaratiba no mapa do turismo no país?”
O secretário informou que está fazendo um levantamento de todas as “atrações turísticas” do município para tentar obter verba junto ao Ministério do Turismo para incrementar o setor em Mangaratiba. E solicitou que fossem apresentadas sugestões para esse incremento turístico.
Um participante sugeriu a ampliação da faixa de areia da praia de Muriqui. Uma sugestão que, naquele momento, me pareceu absurda, se não impraticável.
Educada e racionalmente, Vitinho disse que isso acarretaria um investimento impossível para a saúde financeira do nosso Município e falou da possibilidade futura da extinção da praia devido a diversos fatores ambientais.
Saí da reunião pensando naquela sugestão. E o que me pareceu absurdo, surgiu como uma solução definitiva e inteligente para por fim ao turismo predatório em Muriqui, à poluição sonora acima de 100 decibéis nos quiosques e ao encontro noturno semanal que apelidei de “Sexo, Drogas e Funk” na Avenida Beira Mar.
Já imaginaram acabar com todo o calçadão da praia? Quebrar tudo, acabar com os quiosques. Ficaria apenas o do Kabeça onde a praia já é mais larga. Com todo o entulho poderia ser feito um quebra-mar a cerca de 50 metros da areia. E no lugar do calçadão, somente mais areia, além de um passeio exclusivo para os pedestres.
A praia ficaria muito mais larga e bonita. Os coqueiros seriam transportados para a areia como em Ipanema.
E Muriqui poderia ser como Camboriú com o mar beirando a avenida.
Seria o eterno Balneário Muriqui. Somente uma “tsunami” poderia extingui-lo.
Como eu sei que isso jamais acontecerá, estou me mudando da Avenida Beira-Mar para um pouco mais distante do furdunço e da poluição sonora.
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