Todos temos um professor ou professora inesquecível que marcou a nossa vida.
Quando eu conheci a professora que jamais esquecerei e que muito me marcou a vida, ela vestia azul e branco. Saia plissada azul marinho e blusa branca de mangas compridas. Um cinto e uma gravatinha borboleta também azul marinho.
Um emblema - como este ao lado - aplicado na gravatinha e uma estrela na gola da blusa.
Vestida de azul e branco, trazendo um sorriso franco que logo pensei ser pra mim. E era mesmo.
Não era ainda professora, mas passou a me auxiliar nas lições de português e geografia. Sabia de cor e salteado todos os afluentes das margens esquerda e direita do Amazonas. Eu retribuía com pretensas aulas de inglês.
Formou-se, então, mais uma operária divina que lá no subúrbio ensina as criancinhas a ler.
Tivemos um filho. Faz tanto tempo isso que, em 2011, ele completa 50 anos.
Não ficamos juntos para sempre. Separamo-nos, mas ficamos para sempre amigos. Amigos e confidentes.
Dedicada aos estudos, passou em primeiro lugar no Cesgranrio e foi cursar Estatística. Formou-se e passou a ministrar a matéria em cursos superiores, ao mesmo tempo em que dava aulas no ensino primário. Chegou a ser diretora de escola municipal.
Enquanto isso, eu tive um outro filho. Também faz tempo. Completa 38 anos na próxima terça-feira. Para que ingressasse no Colégio São Bento, ela o preparou para o “vestibulinho” que, ainda hoje, seleciona os melhores alunos para o colégio.
Essa minha professora inesquecível também ficou amiga virtual da mulher com quem convivo há 42 anos. Jamais se encontraram pessoalmente, mas, por telefone, passavam horas conversando. Duas mães magníficas discutindo a educação dos filhos. Fofocando também, claro.
Graças a elas – à tolerância das duas - meus dois filhos tornaram-se grandes amigos. E os melhores amigos do pai.
Apaixonada pelos netos, a minha professora dedicada e inesquecível não pôde transmitir para eles os seus conhecimentos nem ajudá-los com aulas particulares como sei que tanto gostaria.
Mas, com certeza, de onde está, sei que os protege e zela por seus estudos.
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2 comentários:
E por falar em professora, Mônica Serra era professora de dança e, em 1992, revelou a suas alunas que tinha feito um aborto, porque Serra estava exilado:
http://correiodobrasil.com.br/ex-alunas-de-monica-serra-confirmam-relato-sobre-aborto/186052/
Quer dizer, a esposa de Serra já fez aborto; o assessor já fez caixa 2; a filha já quebrou sigilo bancário... Sepulcro caiado?
Minha outra professora inesquecível foi a Leila Diniz que eu conheci quando trabalhávamos nos primórdios da TV Globo.
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