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sexta-feira, 2 de abril de 2010

PRIMEIRO DE ABRIL

É uma data que desde o império romano foi comemorada com piadas e brincadeiras.
Infelizmente, há 46 anos, o 1º de abril coincidiu com a implantação do terror em nosso país. Depois disso, essa data foi perdendo o vigor entre nós brasileiros. Mas, deixa isso p´ra lá. Falei sobre isso ontem. Hoje, quero lembrar de outros “primeiros de abris”.
Se você, ontem, caiu em alguma reminiscência de primeiro de abril, não fique chateado(a). Acontece... Quem já não caiu em brincadeiras inocentes nessa data?
A revista Veja, por exemplo, caiu ridiculamente numa barriga absurda na edição de 27 de abril de 1983. Foi a estória do “boimate”. Veja publicou reportagem, como se fosse verdade, anunciando uma nova e maravilhosa arma contra a fome, a partir de uma brincadeira de 1º de abril da revista New Scientist (leia acima - clique nela para ampliar - ou confirme aqui ).
“Num ousado avanço da biologia molecular, dois biólogos de Hamburgo, na Alemanha, fundiram pela primeira vez células animais com células vegetais - as de um tomateiro com as de um boi. Deu certo” – disse a reportagem.
Há bem menos tempo, o colunista Carlos Chagas inventou a ONG Amigos de Plutão em defesa do planeta. Aconteceu em abril de 2006, quando os cientistas astronômicos determinaram que plutão não mais poderia ser considerado um planeta. O jornalista escreveu ainda que a nova ONG iria receber sete milhões e meio do governo federal para a sua implantação.
Um estúpido senador – Heráclito Fortes – em seu furor oposicionista e na ânsia de combater o Lula, fez um discurso irracional na tribuna do senado (veja o vídeo abaixo).
O senador bochechudo e boca mole acreditou no primeiro de abril, passou a maior vergonha entre seus pares e foi motivo de gozação na imprensa na época. O colunista morreu de rir.
Portanto, se você caiu em alguma brincadeira de primeiro de abril, não se perturbe. Embora, você esteja muito mal acompanhado.
Agora, falando sério, cuidado com o que você bebe. Não beba demais. Toda e qualquer bebida, sem exceção, contém monóxido de dihidrogênio, uma substância que mata e que causou muitos transtornos no verão passado.

Um comentário:

LACERDA disse...

O monóxido de dihidrogênio foi a origem da causa da morte de mais de 250 pessoas, este mês, no Estado do Rio de Janeiro.