segunda-feira, 18 de maio de 2009
FUMANTES, NÃO-FUMANTES E EX-FUMANTES
O fumante é, antes de tudo, um patriota. É ele quem mais contribui, sem reclamar, com o IPI para o desenvolvimento do país. Agora mesmo, quando o governo decidiu reduzir o IPI do carro zero para enfrentar a crise financeira internacional, o fumante foi convocado para suprir o deficit na arrecadação do citado imposto. Baixou o preço do carro e aumentou o cigarro em mais de 30%. Vou à forra, comprarei um carro novo para compensar o prejuízo.
O fumante é também um grande herói, comandante e estadista. Churchill, como eu, fumava desde criancinha. Hitler não fumava. Portanto, nós fumantes ganhamos a guerra contra o funesto não-fumante. Roosevelt e Stalin também fumavam, ao contrário de Mussolini e Hiroíto.
O não-fumante não contribui tanto quanto eu para o progresso do país. Julga-se um fumante passivo, acredita em tudo que se diz contra o hábito de fumar, mas não está nem aí para a poluição atmosférica. Muitas vezes, até contribui com ela, produzindo gases que vão causar doenças respiratórias e afetar a camada de ozônio. Tem medo do câncer e da impotência. Acham que isso somente atinge os fumantes. Critica os fumantes, não respeita o direito de escolha deles e fazem leis discriminatórias, como em São Paulo, onde só se pode fumar na rua ou em casa. Querem acabar com um produto que é o maior contribuinte da fazenda nacional.
Já o ex-fumante é um chato. Passa a odiar o cigarro e se orgulha de ter deixado de fumar. Como se isso fosse a máxima conquista humana possível. Acha que está mais saudável, que respira melhor e vive dando conselho aos fumantes. Engordou e vive, agora, sob dieta. Não pode comer de tudo. Nem beber, senão volta a vontade de fumar. P´ra se livrar do cigarro, teve que abandonar o café. Logo o café que, segundo as novas pesquisas clínicas, é um produto indispensável para a saúde humana.
Na verdade, o ex-fumante é louco p´ra voltar a fumar. Muitas vezes, sonha que está se deliciando com um cigarro após um cafezinho.
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9 comentários:
Quanta asneira!
Eu que esatgiei na Clínica de Patologia Bucal do Fundão sei da dor de pacientes e familiares. O grau agudo de mal que vocês fazem a si mesmos. E depois ainda debocha dos que foram capazes de vencer. Só o deboche e argumentos humorísticos mesmo, porque de resto...
A propósito, parar de fumar é sim a maior das vitórias para uma pessoa. E motivo de orgulho para filhos e amigos.
Em tempo: prefiro ouvir funk do que ler isso.
Fábio,
Vamos convir que os comentários do Lacerda foram de um humor impagável.
Agora, nem piadas podem ser feitas por não serem políticamente corretas.
Não foi deboche, foi constatação!
O General Montgomery estava sendo homenageado porque venceu Rommel na batalha da África, durante a 2ª Guerra Mundial.
Em seu discurso Montgomery disse:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e me tornei um herói".
Churchill ouviu o discurso e retrucou:
"Eu fumo, eu bebo, eu prevarico e sou o chefe dele".
Fábio, eu estou pagando cinco reais por dia pelo seu carro novo.
Cidadã, como eu digo na descrição deste blog, ele é politicamente mais ou menos correto. Assim com Churchil sempre foi.
Cidadã, cigarro no cú dos outros é refresco né? Queria ver se fosse no do seu pai...
Além dele (Lacerda), minha mãe também se entupiu de nicotina quando eu estava na barriga dela. Tanto que até hoje não durmo à noite com uma bronquite severa que me leva, semana sim semana não, à emergência do hospital.
Fábio,
É no meu mesmo que é refresco. Meu pai morreu de câncer e nem fumava. Era desportista, campeão de remo, judô e malhou até os 76 anos.
Nem álcool, nem cigarro, só coisinhas lights.
Minha mãe foi fumante até os 66 anos e viveu mais três anos que meu pai. E se não fosse o mal atendimento médico de Mangaratiba,talvez estivesse comigo até hoje.
Eu sou contra cigarros, mas não dispenso o meu.
Filho, minha mãe nunca fumou e morreu aos 46 anos. De câncer.
A sua mãe fuma desbragadamente - muito mais do que eu - e está com 62 anos. E a sua avó? Ainda fuma aos noventa.
A bronquite é um sinal de extrema capacidade do seu sistema imunológico.
Pai, sofisma não vale.
Cidadã, a história de passar noites no hospital é estória, tá?
Fábio,
Claro que sei que é "caô". Só entrei na brincadeira de vocês.
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