Ontem, vi na TV parte do
documentário “Raul, o Início, o Fim e o
Meio” e, hoje, vi o documentário completo no You Tube, o qual reproduzo abaixo para os aficionados do maluco
beleza como eu.
O documentário merece ser
visto pois vai fundo na vida daquele grande admirador de Elvis Presley. Raul
inventou o rock brasileiro, teve inúmeras mulheres e várias filhas. Introduziu
Paulo Coelho no mundo da música e foi por ele introduzido na Lei de Thelema ("Faze
o que tu queres, será o todo da Lei."), de Aleister Crowley - um satanista que influenciou muitas bandas de rock. Paulo Coelho introduziu Raul no
mundo das drogas e, também, o levou a participar de rituais satânicos numa comunidade diabólica carioca.
Raul
atingiu o auge com seu gênio musical e, depois, alcoólatra e drogado caiu no ostracismo
Assim como Elvis, Raul Seixas não morreu, mas
viveu a sua morte desde a infância. Uma de suas últimas composições foi o tango “Canto para a minha morte”. Ouça-a
abaixo.
Raul deu adeus à vida, embriagado, drogado, sozinho, trancado no apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar.
3 comentários:
Embora eu também me considere uma "metamorfose ambulante", no sentido de ser alguém em permanente construção, prefiro seguir um norte, uma direção, uma instrução... Discordo que fazendo o que quero serei "o todo da Lei". Antes acredito que devemos buscar compreender qual a essência dos princípios éticos que orientam a humanidade construtivamente. Sei lá, mas há horas que misturo meu conservadorismo com inovações. Reflito, questiono, mas não saio facilmente do meu entendimento.
"Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Na loucura real
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza"
Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
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