Pois é! Falaram tanto,
disseram que ela era a maioral. Mas, ainda não será desta vez.
Criaram uma exagerada expectativa bem
acima das qualidades do produto apresentado. O samba não funcionou e a bateria ficou
murcha, oca, sem criatividade, sem swing. Faltou agudo, ficou muito grave do começo
ao fim. A chuva pode ter prejudicado.
Quem comparar com a bateria da Tijuca – maravilhosa - vai concordar com
o que digo. Aliás, a Tijuca parece não ter sentido falta do Paulo Barros: se ele botou fogo na Comissão de Frente, a Tijuca fez nevar em toda a Sapucaí.
Não foi um mau desfile da Mocidade, foi
uma boa apresentação, mas não dá pra vencer.
Somente consegui ver a
Mocidade na segunda-feira pelo You Tube. A incompetência da Ampla deixou sem
luz grande parte de Muriqui desde as 20 horas e até as três da manhã.
Melhor, descobri que não
preciso mais ficar acordado até tarde para ver os desfiles. Não preciso esperar passar a novela que não vejo, o Big Bosta e até o Zorra Total. Descobri, também,
que posso administrar minha audição guiando-a para o som ambiente da Sapucaí e
não ouvir os abalizados comentários nem as entrevistas inúteis do pessoal da Globo.
Ultimamente, tem sido muito difícil
indicar uma escola vencedora no Grupo Especial. Estão todas muito uniformes no
mesmo nível de grandeza. Quem vencer será apenas por algum detalhe que somente
os julgadores podem ver.
É mais fácil dizer quem vai
perder. Contudo, fico com o Salgueiro e seu desfile profissional, pujante, magnífico, espetacular. Quem sabe um empate com a Beija-Flor.
Falta pouco para conhecermos
os vencedores.
No Grupo A, sou mais a Unidos
de Padre Miguel que deverá subir para o Especial. Isto vai tornar ainda mais
difícil a vida da Mocidade.
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