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quarta-feira, 11 de julho de 2012

DEMÓSTENES DEIXA UM CORNO NO SENADO

Fui contra à cassação do imaculado e hipócrita senador que levava vida dupla como denodado defensor da ética na política. Paladino da luta contra a corrupção, Demóstenes chafurdava na lama como um suíno. Um fariseu orgulhoso de seu estilo formal e impostado repercutindo as reportagens da Veja.
Era imprescindível que o canalha permanecesse com seu mandato, desfilando como um zumbi maltrapilho e exalando seu odor fétido por todo o Senado. Enterrado vivo, a demonstrar que a vestal mais importante não era digna da guarda do santuário. E, também, para servir de exemplo a quem ouvisse as futuras declarações de um ainda perfumado Álvaro Dias.
Este, agora, vai ocupar o espaço vazio na mídia
cínica, mercenária, demagógica e corrupta. Será o novo mosqueteiro da ética.

Além do mais, seu primeiro suplente – o empresário Wilder Pedro de Morais, secretário de Infraestrutura do governador de Goiás que assume uma cadeira no Senado pelos próximos seis anos – está por dentro dos negócios e sempre fez parte da quadrilha de Cachoeira.
O corno sabido e confesso ofereceu muitos jantares para o contraventor em sua casa e foi assim que Cachoeira conheceu e se relacionou com Andressa Alves Mendonça (foto), ex-mulher do suplente e atual mulher do contraventor. Com quem vocês acham que ela se parece?
Demóstenes, a vestal que atacava sem piedade aqueles governistas acusados de corrupção pediu perdão a todos que atacou e parte para o ostracismo. Infelizmente, será logo esquecido no lixo da história este falso arauto da moralidade.
Agora, falta ainda desmascarar o Álvaro Dias e o Agripino Maia.

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