Um dia, assim como nós, ele foi uma criaturinha inocente, indefesa e inofensiva. Depois, bem depois, é que enveredou pelos descaminhos da violência e do crime.
Ninguém nasce bandido. Ele é apenas fruto da estrutura familiar – ou da falta dela - dos maus exemplos e da falta de limites impostos logo na primeira infância.
Dizem os psiquiatras que o envolvimento com o crime tem relação com os ensinamentos recebidos na infância.
Bandido morre cedo e, geralmente, não tem filhos. A grande maioria dos bandidos – digamos que 99,9% - é oriunda de boas famílias.
Quer menos violência? Não adianta promover passeatas nem acreditar nos discursos demagógicos das campanhas eleitorais.
Veja como alguém
Quer mais segurança? Quer acabar com o narcotráfico? Faça tudo o que falei antes sobre educação e mais: não use drogas.
Fique de olho em seus filhos, nos filhos dos seus amigos e vizinhos e nos “amigos” deles. Dê-lhes algumas incertas nos locais que eles costumam frequentar. Sem o consumo não haverá mercado para o narcotráfico. Não os estimule à bebida que é o primeiro passo no caminho das drogas pesadas. Não permita que eles participem de torcidas organizadas e tente mantê-los distantes do funk.
Procure manter sempre algum poder sobre eles, pelo menos enquanto sustentá-los.
Não volte pra casa bêbado. Mas, se voltar bêbado – uma vez ou outra - deite e durma. Não discuta com a mulher, não a ofenda nem agrida. Bêbado nunca tem razão.
Não seja intransigente, saiba pedir e conceder desculpas. Seja cortês sempre, inclusive no trânsito. Dirija com urbanidade.
Evite as brigas, principalmente com seus vizinhos. Compreenda-os e mantenha sempre um relacionamento amigável. Você vai precisar deles um dia. Seja solidário, ajude a quem precisa. Não seja arrogante, seja gentil. Como o Gentileza afirmava com toda a sua humildade: gentileza gera gentileza.
Ajude a polícia, coopere com a segurança. Participe e não fique alheio ao que acontece na sua comunidade.
E jamais esqueça que aqueles que enveredaram pelos descaminhos do crime foram um dia, assim como nós fomos, criancinhas inocentes, indefesas e inofensivas.
Desta forma - quem sabe? - não vamos conquistar um mundo menos violento. A paz até poderá vir com o tempo.
E os candidatos terão que apresentar novos argumentos para conquistar o nosso voto.
Vereador nenhum, prefeito nenhum poderá fazer mais e melhor pela segurança do que nós próprios.
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