É, também, o que já me fez escrever diversas postagens que levaram alguns a pensar que defendo os políticos.
Já disse aqui que políticos são como fraldas descartáveis, ambos têm que ser sempre trocados e sempre pelo mesmo motivo.
E como eu não preciso agradar ninguém para obter votos e, por isso, posso falar o que penso, vou me repetir para dizer que nunca vi tanta canalhice, tanta barbárie, tanta falta de educação, tanta pouca vergonha, tanta estupidez cometida pela nossa sociedade.
Vejo gente da classe média com o segundo grau completo assaltando e formando quadrilhas. Neo-nazistas surrando pessoas inocentes. Crianças agredindo professoras sem sofrer qualquer punição. Grupo de mocinhas atacando covardemente uma colega de turma. Adolescentes fazendo sexo no banheiro da escola e postando o vídeo na internet. Policiais assaltando e liberando assaltantes sem prestar socorro à vítima. Idosos transportando drogas e armas. Crianças de doze anos roubando taxistas. Drogados incendiando suas próprias casas e a dos vizinhos. Promotor público que matou a mulher se entregando após oito anos porque não tinha dinheiro para tratar dos dentes. Mãe matar o filho de oito meses – filho de um pastor - para não perder o namorado novo. Criminosos hediondos liberados por juízes irresponsáveis. Motoristas embriagados deixando jovens em estado vegetativo e sendo liberados. Médico embriagado agredindo paciente dentro do hospital. Pai abusando de filhas ainda crianças. Professor transando com aluna adolescente. Professoras do ensino fundamental transando com aluno e até com alunas em motel. Advogado levando celular e drogas para bandidos na cadeia. Vandalismo em biblioteca de faculdades. Enfermeiros aplicando sopa na veia de idosa, café com leite na veia de criança ou dando ácido para ela beber.
Nem no Velho Testamento vi tanto infortúnio, tanta calamidade. Uma verdadeira degradação moral e aviltamento da vida. Uma absurda ausência de qualquer faculdade moral.
Esta semana, porém, algo me deixou ainda mais perplexo. O caso do trio de canibais – um homem, sua mulher e a amante – que matavam mulheres pra comer as carnes mais nobres.
Tudo bem, apesar de a mulher não fazer parte da cadeia alimentar masculina, não vou discutir o gosto culinário nem o paladar do infeliz canalha que ia cursar psicologia numa universidade de Pernambuco. A questão primordial e funesta é que aproveitavam a carne de segunda pra fazer salgadinhos que vendiam no bairro.
Outro fato horripilante da semana foi o pai - um jovem muito bem articulado - espancando a filha de nove anos no vídeo abaixo.
A culpa não é do professor. Nem do governo. Muito menos dos políticos. A culpa é da família, da sociedade em que vivemos, de cada um de nós.
E eu nunca vi ninguém culpar o dentista por nossas próprias cáries. Será que somente neste caso é que fazem o "mea culpa"?
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