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sexta-feira, 2 de julho de 2010

DATAFOLHA

Publicado, hoje, pela Folha de São Paulo com manchete na primeira página:
“O tucano tem agora 39%, contra 38% de Dilma. Marina Silva (PV) aparece com 10%. Entre os 2.658 entrevistados, 5% responderam que pretendem votar em branco ou nulo. Outros 9% disseram não saber. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O quadro mostra pouca variação em relação a 20 e 21 de maio, quando Serra e Dilma tinham 37% e Marina, 12%.”
A pesquisa DATAFOLHA, mais uma vez, contrasta com os levantamentos divulgados anteriormente. Contrasta com a do IBOPE da semana passada e com a do VOX POPULI desta semana, nas quais Dilma Rousseff está na liderança com 40%, contra 35% de Serra.
Sabem por quê? Não é fraude não.
É que o DATAFOLHA faz pesquisa na rua com quem passa pelo entrevistador, enquanto IBOPE, VOX POPULI e SENSUS, fazem a pesquisa somente na residência do entrevistado.
Eu pergunto, como estratificar uma amostra que represente o universo pesquisado com entrevistas na rua? Não dá. Como saber o perfil do entrevistado?
Na rua, são todos iguais, geralmente estão apressados e não dão a mínima importância ao entrevistador. Sem paciência, chutam as respostas.
E como fazer uma supervisão do trabalho - geralmente mal pago - do entrevistador? Como conferir as respostas dadas pelos entrevistados?
Somente na pesquisa residencial isso é possível. Portanto, uma pesquisa sem a mínima percentagem de comprovação não pode ter credibilidade.
É algo fictício, mas que mereceu a manchete de hoje da Folha. As pesquisas do IBOPE e do VOX POPULI mereceram apenas pequenas notas no interior do jornal.
Mas, enquando a Folha tenta manipular seus leitores, o ministro Gilmar “Dantas” – ele, sempre ele – passa por cima da Lei da Ficha Limpa e favorece o senador Heráclito Fortes, do Piauí, aquele da ONG de Plutão. Seguindo o exemplo de “Dantas”, o ministro Dias Tofoli – também do STF – suspendeu a aplicação da Lei à deputada estadual Isaura Lemos, de Goiás.
Não se trata de liminar como aquela concedida a Garotinho - aquele que fugiu da raia - são determinações do Supremo Tribunal Federal.
Tal como a seleção brasileira, a Lei da Ficha Limpa já era.

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