Pretendia falar da Copa de novo somente no final quando o Brasil fosse campeão. Diria que só faltava isso, o hexacampeonato, para que o Lula fosse canonizado.
Como a coisa agora ficou difícil, vou contrariar o que os “abalizados” comentaristas andaram dizendo: que o empate entre Portugal e a Costa do Marfim teria sido o melhor resultado para a seleção brasileira. Pois, esta assumiu a liderança isolada do seu grupo.
Com a minha experiência de 15 copas, digo exatamente o contrário: aquele empate foi o pior resultado para o Brasil que venceu a Coréia do Norte por apenas 2x1.
Raciocinem comigo: Portugal e Costa do Marfim são seleções absolutamente superiores à da Coréia do Norte e podem facilmente vencê-la por um placar bem maior. E se as duas empatarem com o Brasil – um resultado bem provável – nossa seleção estará desclassificada na primeira fase.
Adeus “ékissa”, adeus canonização. E a honra do hexacampeonato ficaria, então, para a Dilma Rousseff.
Para o Brasil, agora, é vencer ou vencer. Não pode nem empatar. E o empate não é um resultado absurdo com Portugal nem com Costa do Marfim. Se perder, já era.
Mas, se os companheiros de Maicon e Robinho resolverem jogar tanto quanto eles e forem os primeiros do grupo, o Brasil deverá enfrentar a melhor seleção européia: a Espanha que, hoje, mostrando o melhor futebol que eu vi nesta copa, perdeu para a Suiça.
A coisa ficou feia para o Dunga.
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