Total de visualizações de página

quarta-feira, 12 de maio de 2010

COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE MANGARATIBA

Caro Lacerda,

Seguem abaixo algumas respostas (em negrito) aos seus questionamentos.

Você diz que esses prêmios nada custam? A inscrição é feita gratuitamente? E o processo de escolha, também é gratuito?
Se assim é, quem subvencionou os técnicos do IBVG – tão obscura que nem site possui - que analisaram a estrutura da máquina pública municipal de todas as centenas de cidades inscritas?

A inscrição que fiz como Superintendente de Comunicação foi para participar dos dois dias de seminário sobre Comunicação Pública (IBVG) com valores totalmente dentro dos padrões de qualquer evento deste porte (aproximadamente R$ 350). O processo de escolha do IBVG em premiar as instituições foi totalmente gratuito e sem qualquer ingerência. E pelo que sei não houve qualquer subsídio da Prefeitura à instituição. Se assim fosse, não seria um prêmio, mas uma compra.

O convite pode não fazer qualquer menção ao pagamento, mas quem paga pelos milhares de prêmios distribuídos, pelas centenas de jantares e pelos artistas que neles se apresentam? Ricardo Kotscho e José Nêumane Pinto nada receberam por suas palestras?

Você está misturando os eventos. O Seminário de Comunicação Pública contou com a participação dos jornalistas que citei e de vários outros de menor expressão. Não sei como o IBVG faz para pagar seus palestrantes, mas este evento, por se tratar de um seminário de dois dias, não foi gratuito e contou com dezenas de participantes de todo o Brasil.

Já a entrega do Prêmio IBVG à Prefeitura, esta sim, ocorreu sem quaisquer ônus aos cofres públicos e com palestras de dois especialistas em gestão da FGV (uma instituição que dispensa comentários). Aliás, o prêmio foi distribuído pelas duas instituições. Realização do IBVG, apoio da FGV. Não creio que a Fundação Getúlio Vargas se meteria num golpe.

A Prefeitura paga e pode pagar por qualquer matéria publicada. Há uma verba aprovada para propaganda nos três poderes da República. Não há? E você afirma que não existe qualquer matéria paga a qualquer jornal, seja da região ou grandes jornais? Como Superintendente de Comunicação, você não age integralmente dentro da lei quando faz tal afirmação. Agiria se informasse ao cidadão o custo do seu trabalho e a verba aprovada para tal.

Vamos aos esclarecimentos, este ainda mais importantes. Sua dúvida é a mesma de muitos outros:
Pela lei e por princípios éticos que norteiam o jornalismo e a assessoria de imprensa (que embora parecidos, tem funções diferentes), a prática da venda de reportagens é ilegal e ilegítima. Os jornais da região (ATUAL, Foco, ABC, etc.) carecem de profissionais que possam cobrir todos os eventos da Prefeitura. Por isso, nossa Superintendência funciona como uma agência de notícias, mandando releases, avisos de pauta, arquivos de áudio e vídeo para veículos de comunicação da Costa Verde e de todo o Estado. Essa prática é normal em qualquer assessoria de imprensa. Repito: nenhum meio de comunicação recebe qualquer centavo para colocar uma reportagem produzida pela minha equipe. Seguem abaixo alguns sites de órgãos públicos (e de economia mista) que funcionam da mesma maneira.
http://www.alerj.rj.gov.br/
http://www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br/
http://www.agenciabrasil.gov.br/
A nossa 'agência' (bem mais singela e restrita à imprensa) é http://www.mangaratibanoticias.blogspot.com/

Para quem usa dispositivos da Internet como 'Alerta do Google' e usa 'Mangaratiba' como palavra-chave, vai verificar que nosso material é postado, publicado, copiado e editado em jornais, revistas, sites, blogs e emissoras do Rio e do País. Evidentemente que a Prefeitura não tem quaisquer condições de 'pagar' (odeio esse termo) por reportagens. É comum jornais como Diário do Vale, O Dia, jornais de Angra e da Baixada, além de sites como Globo Online, JB Online e o portal do Sidney Rezende publicarem nosso material. O Festival da Banana foi nosso último evento onde ampliamos nosso leque de divulgação. Conseguimos até no Globo Rural da TV Globo.
Recebem algo por isso? Não.

Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.

Por exemplo, quanto custou a última edição do jornal local "O Foco" totalmente dedicado à propaganda do governo municipal? Foi de graça? E você vem falar de acusações infundadas? Amigo, eu não escrevo "qualquer coisa". Eu escrevo com fundamento e conhecimento de causa.

Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.

Sobre o Foco: faça o que disse antes. Ligue para o jornal e pergunte quanto custaria um anúncio de meia página. Pronto, este é o valor pago pela Prefeitura. Algo totalmente dentro da lei, da legalidade. O direito à publicidade é um direito do governo e dos cidadãos em saber como estão sendo investidos seus impostos. Nossa missão na Supcom (Superintendência de Comunicação) é informar ao cidadão as ações da Prefeitura. É uma tarefa árdua, mas gratificante. Inclusive de fazer bons debates como esse.

Agradeço a oportunidade por mandar os esclarecimentos por email. Fique à vontade em visitar nossa sala quando quiser e conhecer nosso trabalho, nossa equipe. Assim como você, eu também 'escrevo com conhecimento de causa'. E por isso tomei a iniciativa de me pronunciar. Aquele ditado é batido, mas é bem popular e oportuno: quem não deve...
Não sou nativo da região (embora esteja apaixonado por Mangaratiba). Sou jornalista há dez anos, com passagens pela TV Brasil (antiga TVE), TV Alerj, Rádios CBN, Globo e Carioca e assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio. Aqui na região, fui editor-chefe do Jornal ATUAL e assessor de comunicação da Unimed Costa Verde. Além disso, sou professor de Comunicação há sete anos, lecionando atualmente na Moacyr Sreder Bastos e colunista político do site http://www.votebrasil.com/ , vencedor por três anos do prêmio Ibest (considerado o mais importante da Internet)
Você e seus assíduos leitores se sintam estimulados ao debate. Desde que seja sempre claro, aberto, acima da linha da cintura.
Fique à vontade para publicar este email.
Abraços. Venha nos visitar quando quiser.
Atenciosamente,

Felipe Barreto
Superintendência de Comunicação
Prefeitura de Mangaratiba

32 comentários:

LACERDA disse...

Sem comentários.
Deixo-os para os comentaristas.

Anônimo disse...

Sr. Felipe, poderia me explicar a segunte noticia publicada no G1?

Prefeito de Mangaratiba tem o mandato cassado. Mandato do vice-prefeito também foi cassado pelo TRE-RJ.

Entre as acusações, estão as de abuso de poder e compra de votos.

Do G1, no Rio
Tamanho da letra
A- A+ O prefeito de Mangaratiba, Aarão de Moura Brito Neto, e o vice-prefeito, Marcelo Tenório da Cruz, tiveram os mandatos cassados nesta segunda-feira (27) pelo juiz da 54ª Zona Eleitoral de Mangaratiba, Márcio da Costa Dantas.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), o juiz também tornou o prefeito e o vice inelegíveis por três anos, além de aplicar multas de R$ 40 mil e R$ 30 mil, respectivamente. Os dois são acusados pelo TRE de abuso de poder, compra de votos e uso indevido dos meios de comunicação.
...

Irregularidades

O TRE-RJ informou que Aarão de Moura Brito Neto, candidato à reeleição em 2008, teria realizado pagamentos a três jornais locais para veiculação de propaganda promocional. Um dos jornais tem a sede em um terreno da prefeitura e pertenceria a um secretário municipal....

Paulo Fabricio

Paulo Fabricio disse...

SR. FELIPE, MEU COMENTARIO ENTROU INDEVIDAMENTE COMO ANÔNIMO, MAS ESTÁ ASSINADO EM BAIXO.

ESPERO SUA RESPOSTA, ABRAÇOS.
PAULO FABRICIO.

leila disse...

Sr. Felipe, além das perguntas do Paulo Fabrício, e lembrando que esta notícia não foi publicada somente no G1, mas em toda a mídia, também gostaria que me ajudasse a entender esta publicação do Jornal Impacto:

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE


O Caderno de Mangaratiba, objeto da representação, datado de 15/10/2005, onde se encontravam milhares de exemplares dentro do carro da Prefeitura, ou seja, numa kombi, foi flagrado no dia 14/ 10/2005, conforme se depreende das fotos, todas devidamente datadas 1 dia antes da expedição dos exemplares. O que causa espécie, e, não me recordo da circulação do jornal, nesta data, circulando somente o Caderno. Salvo melhor juízo, pelo menos em Mangaratiba, circulou o Caderno voltado exclusivamente para a Prefeitura, com matérias exclusivas para as atividades de dita Prefeitura, no dia 14/10/2005, data do flagrante e, por incrível que pareça, dito Caderno é datado de 15/10/2005. Que coisa estranha !!!

BALANÇO MENSAL DE PAGAMENTOS DA PREFEITURA ESTE TERÁ QUE SER MUITO BEM EXPLICADO

Analisando minuciosamente, a relação dos pagamentos efetuados mês a mês pela Prefeitura, compreendendo os períodos de fevereiro a outubro e atentando única e exclusivamente para os pagamentos feitos ao jornal Atual, encontramos a seguinte situação: Mês de Fevereiro – R$ 5.400,00 reais; Março R$ 1.556,50; Maio R$ 1.017,75; já no mês de junho encontramos duas faturas de pagamentos R$ 1.980,75 e outra de R$ 2.547,20, totalizando R$ 4.527,95, no mês de julho R$ 504,75; já no mês de agosto existem duas faturas: R$ 7.128,00 e R$ 4.693,50, totalizando R$ 11.821,50, no mês de setembro R$ 2.702,25; por último, no mês da denúncia, ou seja outubro, existem 3 faturas, a saber: R$ 3.463,50; R$ 2.673,00 e R$ 2.673,00, perfazendo o total de R$ 8.809,50. Portanto, no exercício de 2005 compreendendo os meses de fevereiro a outubro, a prefeitura dispendeu de seus cofres a favor do jornal Atual, ou seja, Atual Costa Verde Comunicação LTDA. a irrisória importância de R$ 36.340,20. Haja publicações de balanços, editais, licitações e outras tantas atividades correlatas. Isto terá que ser muito bem explicado e investigado. Finalizando, peço vênia e faço minhas as palavras da Ilustre Promotora de Justiça, que assim afirmou: “SÃO GRAVES OS FATOS NOTICIADOS”; Por tais razões afirmo:

GOVERNO COMO ESTE NINGUÉM MERECE ! ! ! !

É ISTO AÍ, LIBERDADE ! ! ! ! LIBERDADE ! ! ! !

publicado em 9/12/2005 (10:39)

Gostaria de fato de entender este epsódio...

leila disse...

Lacerda,

Li uma matéria interessante em um blog do município de Cabedelo/PB, que é companheiro de premiação de Mangaratiba por este Instituto:
http://soltandooverbo.com.br/2010/01/09/instituto-implora-prefeito-ze-regis-a-receber-premio-de-melhores-do-pais/

O comentário final, me chamou a atenção, por ser muito interessante e esclarecedor:

"A realidade:

O que é difícil de a população entender, é como uma cidade onde as ruas estão esburacadas, obras paralisadas há anos, escolas construídas sem infra-estrutura adequada, como é o caso de uma escola municipal localizada no Recanto do Poço, onde, segundo denúncias recebidas pelo Soltando O Verbo, os alunos arriscam a vida ao ter aulas de educação física na beira do mangue por falta de área esportiva na escola. Numa cidade onde as reservas ecológicas, marinhas e ambientais estão seriamente ameaçadas, a exemplo da reserva de Mata de Restinga cuja construção da cerca de proteção ficou pela metade e por falta de fiscalização, vândalos já roubaram boa parte de uma obra que custou mais de R$ 400 mil, inclusive sendo tema de debate na Câmara Municipal. Uma cidade em que toda a cúpula da saúde pediu exoneração alegando falta de governabilidade e ausência de compromisso do executivo com a saúde.

Numa cidade em que favelas são criadas ás margens do mar, que deveria ser o principal ponto turístico da cidade, além de Cabedelo ser a única cidade do estado da Paraíba que possui palafitas, em que onde os moradores tem de esperar o rio baixar para poder entrar ou sair de suas barracas; vem um instituto que talvez não saiba nem em que região localiza-se Cabedelo e premia um dos mais desatrosos prefeitos que já passou pelo município."

E assim como Cabedelo, encontrei outros MUNICÍPIOS DESTAQUES, que envergonhariam qualquer outro gestor que tivesse seu município, equiparado a tão desastrosas administrações.

Unknown disse...

Vamos às respostas:

Antes de mais nada, é importante ressaltar: assumi o cargo de Superintendente de Comunicação em março de 2009. Por isso, não tenho elementos nem informações suficientes para responder quaisquer questões anteriores a esse período.

Paulo Fabrício - A notícia foi publicada em vários órgãos de comunicação, assim como a decisão do TRE que segue no link abaixo.

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1247477-5606,00-VICEPRESIDENTE+DO+TRE+MANTEM+PREFEITO+DE+MANGARATIBA+NO+CARGO.html

Sobre os supostos pagamentos aos jornais, como disse, são relativos a 2008, portanto, um ano antes da minha chegada a Mangaratiba.

Leila Castro - A mesma colocação que fiz ao Fabrício (não tenho elementos para responder a fatos anteriores à minha gestão na Supcom), com um adendo: não há qualquer jornal na região que publique atos oficiais que não seja o próprio Diário Oficial da Prefeitura.

Abraços!

LACERDA disse...

Creio que já posso entrar no debate.
A época dos pagamentos citados pela Leila pode ter sido um ano antes de sua chegada à Mangaratiba, mas você, Felipe, trabalhava no Jornal Atual. Portanto, não dá para tirar o corpo fora nessa. Se você estava lá, devia saber que os pagamentos aconteciam. Portanto, não pode hoje negar que a Prefeitura subvenciona os jornais da região.
E, segundo estou informado, foi o Marcelo Godinho - dono do Jornal Atual - quem te indicou para a Superintendência de Comunicação. É verdade?

LACERDA disse...

Meus comentaristas não perceberam, mas quando abri espaço para o Felipe Barreto, eu disse: "E decidi abrir um outro espaço para você: não aqui, mas na frente do blog. Mande-me, por e-mail, um texto com as razões que justificam os quatro últimos prêmios recebidos que eu publicarei como uma postagem assinada por você. Ficará muito mais visível do que aqui nos comentários."
O e-mail veio sem qualquer justificativa para os quatro prêmios. Mesmo assim, eu publiquei.
Ficou parecendo que o Felipe não tem justificativas para os prêmios.

LACERDA disse...

Em seu e-mail, o Felipe diz que: “Aliás, o prêmio foi distribuído pelas duas instituições. Realização do IBVG, apoio da FGV. Não creio que a Fundação Getúlio Vargas se meteria num golpe.”
Respondo com citações da matéria publicada na Folha de São Paulo: “Polícia Federal investiga golpe do falso prêmio que usa nome do MEC.”
“Aos potenciais premiados, a associação envia memorando com selo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo que disse estar surpresa e investigaria o caso.”
“Recorrer a autoridade para dar autenticidade ao prêmio é expediente comum. O Cicesp (Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo) instituiu a "Cruz do Mérito do Empreendedor Juscelino Kubitschek" (R$ 5.980). "Nunca soube que a comenda era paga", disse Maria Estela Kubitschek, filha adotiva do ex-presidente, que já recebeu a comenda.”
É claro que a FGV não vai se meter em um golpe desses, mas os distribuidores de prêmios metem a FGV na falcatrua.”

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LACERDA disse...

Felipe, por favor leia a minha postagem "PARABÉNS" MANGARATIBA de 24/04/2010. Ali estão relacionados os quatro prêmios que você me pediu no seu comentário que você mesmo excluiu.

Unknown disse...

Mais uma rodada de réplicas:

1. Lacerda, como disse em seu e-mail, fui editor-chefe do Jornal ATUAL por exatamente um ano (2008). Não tenho conhecimento de quaisquer informações sobre pagamentos ao jornal. Não se trata de 'tirar o corpo fora', mas de dar as informações com responsabilidade. Informo aquilo que sei, que acompanhei, que testemunhei. Como editor-chefe do ATUAL (e também trabalhava na TV Brasil na mesma ocasião), minha função era restrita à linha editorial do jornal.

2. "Portanto, não pode hoje negar que a Prefeitura subvenciona os jornais da região"

Já fiz os esclarecimentos necessários e que foram postados em seu blog sobre como funciona a Supcom. Acho que esta questão, pelo que me consta nos meus 14 meses que estou à frente da Comunicação, foi esclarecida.

3. Fui indicado pelo Marcelo Godinho, sim, pois a Prefeitura tinha necessidade de montar uma equipe de comunicação. Assim que assumi o cargo, a primeira ação que tomei foi me desligar do ATUAL e o Marcelo concordou prontamente. Não seria ético estar 'nos dois lados do balcão' (jargão jornalístico) e não seria ético com o leitor do jornal saber que o editor-chefe era o chefe da Comunicação em Mangaratiba. A credibilidade minha e do ATUAL iriam por água abaixo.

A prática de jornalistas estarem na inicativa privada e migrarem para o setor público é mais que comum e legítima, desde que preencham os requisitos básicos da ética. Exemplos: Franklin Martins deixou a Band e assumiu a Secom do governo federal. Rafael Lisboa saiu da TV Globo e é assessor do Eduardo Paes.

3. "O e-mail veio sem qualquer justificativa para os quatro prêmios. Mesmo assim, eu publiquei.
Ficou parecendo que o Felipe não tem justificativas para os prêmios."

Tenho sim, Lacerda. Só peço um pouco de paciência. A questão é que respondi de prontidão sobre o prêmio do IBVG porque foi um episódio que acompanhei de perto. E como disse antes, procurei ajudar também a esclarecer sobre o mito inverídico da 'matéria paga'.

Sobre os outros prêmios: Vamos apurar a forma que levou à Prefeitura a conquistar os outros prêmios e dar os esclarecimentos necessários.

LACERDA disse...

Meu caro Felipe Barreto, por favor, não perca tempo com obviedades em seus comentários e argumentos. Se continuar assim, vai acabar sofismando.
Você está debatendo com cidadãos de boa formação e politicamente conscientizados.

Paulo Fabricio disse...

Pessoal,todos estes fatos que vcs estão discutindo , estão na Policia Federal e no Ministerio Público de Angra dos Reis há muito tempo. Posso afirmar que respostas chegarão em breve.
Quanto ao "Premio", devemos levantar mais informações para levar uma denuncia consistente ao M.P.Estadual-Angra, ao M.P.Federal e a Policia Federal. Tenho certeza de que será investigado com muito carinho por estas Instituições.

leila disse...

Felipe,

Outro município agraciado por qualidade em gestão pública:

Capela, em Sergipe tem seu prefeito indiciado por crime eleitoral.

http://www.nenoticias.com.br/lery.php?var=1207080818

Vejam a matéria toda no endereço acima, mas só como tira gosto, transcrevo um trecho:

"O crime eleitoral ocorreu em 01 de outubro de 2006, no primeiro turno das eleições estaduais. Segundo foi apurado, Sukita, no dia da eleição, transitou na cidade vestido numa camisa com os dizeres “O meu Federal 4040”, em alusão ao então candidato a deputado federal Valadares Filho, PSB.

Ainda na camisa do prefeito avistava-se um folder, imitando uma “cola” de cédula eleitoral, constando os números de candidatos a deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente. Sukita ainda utilizava um crachá de delegado da Coligação “Muda Sergipe”, tendo adentrado em várias sessões eleitorais e cumprimentado diversos eleitores, pedindo votos para os seus candidatos, tanto dentro como fora das salas de votação."


Acho que com esta pesquisa que estou fazendo, já sei quais são os requisitos para ganhar este prêmio!
Dois eu já descobri:

1) Ser indiciado por crime eleitoral.

2)Ter o meio ambiente devastado por incompetência de seus gestores.

Assim que descobrir os outros pré-requisitos, vou postando, já que ninguém sabe responder nada de concreto.

leila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
leila disse...

Mais um esclarecimento:

Quando o Sr. assessor responde :

"Leila Castro - A mesma colocação que fiz ao Fabrício (não tenho elementos para responder a fatos anteriores à minha gestão na Supcom), com um adendo: não há qualquer jornal na região que publique atos oficiais que não seja o próprio Diário Oficial da Prefeitura."

Talvez por inocência, não tenha percebido que o colunista, só estava ironizando, já que sabemos que tais publicações só acontecem no Diário Oficial da Prefeitura.

Sabe, é que foi muito pagamento para anúncios publicitários, já no primeiro ano de governo ....

Paulo Fabricio disse...

Caro Sr. Felipe,

Aproveito para sugerir a participação da PMM na disputa pelo Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar.

Sewrá uma otima oportunidade para a PMM mostrar sua competencia em Gestão.

Do jeito que recebe premios vai ser mole que nem pudim.

Veja como participar:

As inscrições para o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar – Ano base 2009 foram prorrogadas para o dia 31 de maio.
As candidaturas, que devem conter um dossiê com os projetos e atividades desenvolvidas nas escolas e uma auto-avaliação escolar, poderão ser entregues nas Secretarias de Estado da Educação.
Escolas públicas estaduais, municipais ou conveniadas que possuam mais de cem alunos matriculados na educação básica podem participar. O Prêmio busca contribuir para que as escolas passem a incorporar uma cultura de auto-avaliação de seu processo de gestão e para destacar e disseminar as experiências de referência na área.

O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar – Ano Base/2009, é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da UNESCO no Brasil e da Fundação Roberto Marinho. O prêmio também conta com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos, da ONG Todos Pela Educação, do Movimento Brasil Competitivo, do Grupo Gol, da Gerdau e do Instituto Razão Social.
Criado em 1998 para estimular a melhoria da gestão e da qualidade do ensino, o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar destaca-se como um dos mais relevantes instrumentos de mobilização da auto-avaliação das escolas públicas brasileiras. Desde a sua criação, a premiação recebeu 21.130 inscrições e reconheceu 636 escolas como Escola Referência Nacional em Gestão Escolar.
Premiação
A primeira escola de cada Estado e do Distrito Federal selecionada pelo Comitê Nacional de Avaliação recebe além do diploma “Escola Referência em Gestão Escolar”, a importância de R$2.000 e uma coletânea de vídeos educativos concedidos pela Fundação Roberto Marinho. Os diretores dessas escolas são contemplados com o diploma “Liderança em Gestão Escolar” e recebem como prêmio a participação em viagem de intercâmbio no Brasil e/ou nos Estados Unidos.

Além disso, as seis escolas finalistas receberão R$ 3.500 cada, e dentre essas escolas, a que for selecionada para o primeiro lugar recebe R$ 15.000, concedido pela Fundação Roberto Marinho, além do Diploma Destaque Brasil.

Para mais informações, visite o site do CONSED: www.consed.org.br.
10-05-2010

<- Back to: Escritório da UNESCO em Brasília

LACERDA disse...

Caro Felipe Barreto,

Agradeço a paciência e a atenção que você tem tido conosco e peço perdão se essa vai pegar na altura da linha do umbigo.
Não quero me desviar do tema em debate, mas não posso perder a oportunidade.
Há muito tempo, vivo engasgado com o jornal do qual você foi o editor-chefe, cargo que, em minha opinião, denigre o seu currículo.
Peço licença a todos para repetir o texto intitulado HIPOCRISIA que postei neste blog, em 6 de abril de 2008, sobre aquele panfleto difamador e sem qualquer credibilidade.

“Para mim, a verdade é mais importante que a notícia”. Foi o que ouvi do editor do jornal Atual quando fui solicitar correção de uma falsa notícia publicada na página 12 da edição do dia 14 de março de 2008.
A notícia sem qualquer fundamento mereceu manchete de primeira página, em corpo 48: “Arsenal da roubalheira descoberto em Muriqui”, atingindo moralmente cidadãos honestos de nossa comunidade. Leia a primeira matéria deste blog intitulada “Simulacro de investigação em Muriqui”.
Levei por escrito, à redação do jornal, a verdadeira versão do fato, cópia do e-mail que já havia enviado ao diretor do jornal com o qual falei, por telefone, pedindo a correção da matéria publicada. E nada foi feito nas três edições seguintes, nenhuma correção, nem um centímetro de coluna em corpo 8 para restabelecer a verdade.
Quem se propõe a editar um jornal tem que se equilibrar entre o sensacional, que atrai a atenção do leitor, e o compromisso com o jornalismo, com a ética e com a verdade. O jornal Atual tem compromisso apenas com o sensacionalismo.
E leva a sério somente a lição primária que diz ser a versão mais importante que o fato.
Pura hipocrisia.”

LACERDA disse...

Peço licença também para citar algumas palavras do Prefeito Charlinho na entrevista que concedeu ao jornal Impacto, em 7/11/2008.

“Até então, em mais de quatro anos, vinha tentando manter uma relação cordial com o Jornal Atual, respeitando, em muitas das vezes seu direito de realizar o seu jornalismo, marcado por interesses acima das notícias, muitas das vezes voltado para finalidades escusas destinadas a acordos financeiros. Mas tudo na vida, tem uma hora que ultrapassa os limites suportáveis da tolerância de um ser humano, normal como tantos outros, como eu.
Confesso que perdi a paciência com o Jornal Atual, que insiste em me provocar sistematicamente publicando matérias para denegrir minha imagem de homem público ... Tudo tem um limite, até as mentiras desencontradas de um jornal ... De maneira gratuita e ardilosa o Jornal Atual vem me perseguindo ao longo do meu mandato."
Respondendo a uma pergunta sobre a responsabilidade pelas mentiras publicadas por aquele pasquim, Charlinho afirmou: "Em primeiro lugar, como está muito claro, ao Jornal Atual, que se vendeu por interesses escusos que no futuro prefiro provar ao invés de ficar acusando sem provas contundentes. Mas é evidente que existem por trás do Jornal Atual grupos que servem como fonte de alimentação e usam o veículo como simples fantoche de seu “Objeto de Desejo”, manipulando informações. Em outras palavras, querem o Poder (Prefeitura) de volta, não importa de que forma ou qual jeito ...Estou perplexo de como um jornal que se auto-intitula idôneo, se presta a um papel destes.”

Unknown disse...

Lacerda,

Pega muito mais pesado afirmar que eu estou argumentando de maneira óbvia e quase sofismando do que fazer críticas ao ATUAL.

Embora não seja obrigado a responder por não ser mais funcionário do jornal, faço a título de esclarecimento já que era editor-chefe:

A resposta do prefeito de Itaguaí na ocasião se deu porque fizemos uma reportagem na época dizendo que sua situação eleitoral poderia sofrer um revés no TSE. Outros jornais (O Dia, Extra, JB) deram o mesmo destaque na época. O ATUAL enfrentou problemas em entregar seus exemplares porque muitos donos de banca estavam receosos em vendê-lo e sofrer qualquer tipo de represália (o que não ocorreu). Foi preciso que nós mandássemos um comunicado a ABI para que o problema fosse solucionado. O próprio Maurício Azêdo (pres. da ABI) encaminhou um telegrama ao prefeito pedindo a colaboração dele para que a liberdade de imprensa fosse mantida em Itaguaí. E assim ocorreu. O prefeito agiu de maneira democrática assim como o jornal. Entre mortos e feridos...

LACERDA disse...

Felipe,

Por favor, não ponha palavras em minha boca com faz um “foquinha”.
Eu não disse que você está argumentando de maneira óbvia. Eu apenas lhe pedi para que não perca tempo com obviedades em seus comentários e argumentos, pois somos pessoas muito bem informadas.
Veja só as obviedades que ficariam muito bem em sala de aula:
1. Pela lei e por princípios éticos que norteiam o jornalismo e a assessoria de imprensa (que embora parecidos, tem funções diferentes), a prática da venda de reportagens é ilegal e ilegítima.
2. nossa Superintendência funciona como uma agência de notícias, mandando releases, avisos de pauta, arquivos de áudio e vídeo para veículos de comunicação da Costa Verde e de todo o Estado. Essa prática é normal em qualquer assessoria de imprensa.
4. O direito à publicidade é um direito do governo e dos cidadãos em saber como estão sendo investidos seus impostos.
5. Não seria ético estar 'nos dois lados do balcão' (jargão jornalístico)
6. A prática de jornalistas estarem na inicativa privada e migrarem para o setor público é mais que comum e legítima, desde que preencham os requisitos básicos da ética. Exemplos: Franklin Martins deixou a Band e assumiu a Secom do governo federal. Rafael Lisboa saiu da TV Globo e é assessor do Eduardo Paes.

Quanto ao sofisma, posso citar dois:
1. Não creio que a Fundação Getúlio Vargas se meteria num golpe.
2. Paulo Fabrício - A notícia foi publicada em vários órgãos de comunicação, assim como a decisão do TRE que segue no link abaixo.

Ainda não houve decisão do TRE. Houve apenas a aceitação da ação cautelar, concedendo liminar para o Prefeito continuar no cargo até a decisão do TRE.

Como diz o Aurélio: sofisma é o argumento que parte de premissas verdadeiras, ou tidas como verdadeiras, e chega a uma conclusão inadmissível, que não pode enganar ninguém, mas que se apresenta como resultante das regras formais do raciocínio.

Unknown disse...

Meu caro Lacerda,

Para você, uma pessoa já com bastante experiência, minhas colocações podem parecer obviedades. E são mesmo. Mas minha função aqui não é responder apenas ao Lacerda, mas a qualquer pessoa que acesse seu blog. Um foca, por exemplo, ou um leigo pode ter dúvidas sobre o funcionamento da Supcom. Pode achar que há matérias pagas... e insistir no erro.

Pode parecer banal, mas há muitas pessoas que não tem noção de como funciona o trabalho de um jornalista, de uma assessoria de imprensa. E desmistificar, ser transparente, são obrigações do nosso ofício.

Quantos aos sofismas... me reservo ao direito de não comentar, pois quero sempre manter o debate o mais sadio possível.

leila disse...

Então, peço gentilmente que esclareça esta mulher leiga, que até agora não teve respostas para estas questões....

Ainda continuamos na dúvida quanto aos prêmios.
Ainda não sei o motivo de tanto anúncio publicitário.
Ainda não sei quais foram os pré-requisitos para a premiação.
Ainda não entendi como uma Supcom não sabe responder por atos de uma gestão, mesmo que os superintendentes não estivessem no "cargo" na época dos questionamentos.
Ainda não entendi como se fala em transparência e desmistificação à população, se nem os próprios responsáveis por uma assessoria em comunicação, sabem ou encontram respostas, que deveriam estar disponíveis para consulta e esclarecimentos.
Ainda não entendi o jogo de palavras, quando a questão é "matéria paga", querendo diferenciar algo que está dentro da legalidade, mas que não é legítimo.
Quanto ao "desmistificar", não creio que seja o caso, pois realmente estamos sendo logrados, e os fatos nos mostram que só discutimos até agora sobre farsas.

Talvez a população queira mesmo é que desmitifiquem esta gestão e à partir daí poderemos pensar em transparência, compromisso com a verdade e etc..

Unknown disse...

Cara Leila,

Vamos às questões:

- Sobre os prêmios: como disse, estamos levantando com vários órgãos da Prefeitura para saber se houve algum critério de escolha além dos que foram divulgados pelas próprias instituições ao premiarem a Prefietura.

- Os anúncios publicitários julgo importantes para mostrar à população o que a Prefeitura está fazendo. Não se trata de promoção política de A ou B. Estamos falando de prestação de contas (obras, educação, tecnologia, saúde). Isso é uma prática mais que comum em esferas de governo maiores (União, estados). O que faço na prefeitura é publicizá-la, ou seja, divulgar a todos o que estamos fazendo. Se outros municípios não fazem é por uma questão de opção ou incompetência. Com poucos recursos e um pouco de trabalho, é possível atuar com transparência, ética, etc.

E aqui não falo por mera retórica, mas pelo fato de, como ocupante de um cargo público, me sentir na obrigação de esclarecer o que for necessário.

Sobre os atos passados à minha gestão - Isso é algo que qualquer cidadão pode e deve procurar saber, é um direito de todos e um dever do poder público. Apenas afirmo que não posso responder por atos anteriores a minha chegada simplesmente porque não acompanhei o processo. O que garanto hoje, com a máxima tranquilidade, é que toda a política de Comunicação está seguindo rigorosamente o que rezam as leis. Tanto que me sinto muito à vontade (além de ser minha obrigação) em estar aqui debatendo este assunto.

Sobre o suposto 'jogo de palavras'. Nesse caso você realmente não entendeu e torno a explicar, sem problema: matérias, reportagens não podem ser compradas (por ninguém). Nem pelo Poder Público, iniciativa privada. O que a Prefeitura paga a alguns veículos de comunicação são para que eles cedam espaço aos nossos anuncios publicitários que, repito, são pensados, produzidos e gerenciados pela minha equipe.

Sobre suas opiniões - Da mesma maneira que sua opinião é livre e deve ser registrada mesmo, é como respondi ao Lacerda: me reservo ao direito de não baixar o tom do debate, já que não creio estarmos aqui neste espaço democrático discutindo... farsas.

LACERDA disse...

Professora Leila,

Adorei as aspas em desmistificar. Gostei mais ainda do verbo correto - desmitificar - conjugado no parágrafo seguinte.
Será que mais alguém entendeu a sua lição?

Unknown disse...

Desmitificar - Desfazer o mito.
Desmistificar - Desmascarar, acabar com a farsa.

São palavras parônimas. E apesar de estar ciente que alguns sabem as diferenças entre as palavras - e o que são os parônimos - me sinto na necessidade de esclarecer. É sempre válido democratizar a informação.

Por exemplo: desmistificar (não há mito) que há matérias pagas (farsa). Tudo isso fruto de um post colocado aqui com o título de 'matéria paga', e que me fez sentir a necessidade de debater, de prestar contas aos leitores deste espaço. Apenas isso. Sem faca nos dentes.

Como o debate está caminhando pra esse lado (supostos erros de português e teimosas insistências de réplicas após esclarecimentos que já prestei) decidi me retirar da discussão. Triste. Como ocupante de cargo público, minha preocupação é com o leitor (leia-se cidadão, contribuinte) deste e de qualquer outro veículo.

Prestar contas é meu dever, mas num espaço apropriado, imparcial, isento, como deve ser qualquer meio onde há comunicação. Blogs são pessoais, personalizados. No entanto, diante das acusações, cabe o direito de resposta.

O problema deste espaço é que ele não serve mais para a troca de ideias: o tema agora não são as supostas matérias pagas, mas se desmistificar está certo ou errado. Me lembra algo infantil e ranzinza. E é.

Debater também é usar (apenas) este espaço para a discussão e não afirmar que eu estaria tentando 'explicar o inexplicável' numa comunidade do Orkut onde só há anônimos, pseudônimos, pessoas sem identidade. Covardes. Ali então eu nem entro. Entro onde sei com quem estou dialogando. Soube do comentário no Orkut por um funcionário meu. Não falo com assombração. Deixo a cargo da Procuradoria e das autoridades policiais em apontar e punir quem comete injúrias, calúnias e difamações.

Louvo o Lacerda por abrir o espaço. Mas como os argumentos estão ficando vazios, quaisquer dúvidas podem ser mandadas para comunicacao@mangaratiba.rj.gov.br.

Lacerda, não esqueci o pedido do esclarecimento sobre os prêmios. Esta semana mando para seu email. Fique sempre à vontade para publicá-los. Continue sua luta: é digna. Apenas espero que tenha aprendido que não existem as 'matérias pagas'. Se você tornar a postar (o que é seu direito, lógico), pelo menos já sei que fiz minha parte em apontar a verdade.

Muitas vezes, o 'coerente' é aquele que nunca teve outra ideia na vida porque nunca parou para ouvir. Nosso técnico Dunga é um bom exemplo...

O que entristece, de verade, (e aí falando não como assessor, mas como profissional) é ser acusado de pagar para publicar um texto. Isso subestima e agride uma equipe de profissionais (todos jornalistas, formados, diplomados) que transpira a camisa, trabalha de domingo a domingo (estou aqui às 20h30 trabalhando...), arregaça as mangas mesmo para informar, para prestar contas. A credibilidade não é a causa do ofício de um jornalista.

É consequência.

Obrigado.

LACERDA disse...

Mistificar é abusar da credulidade de alguém; iludir, ludibriar, falsear, burlar. Desmistificar é acabar com a mistificação.
Ao falar em matéria paga, eu não mistifiquei. Absolutamente. Posso, no máximo, ter mitificado divulgando uma Idéia falsa, sem correspondente na realidade.
O que você fez foi cessar a mitificação existente a respeito de a Prefeitura pagar pelas publicações de notícias em jornais.
Neste caso, portanto, a sua obrigação foi desmitificar.
Quando você usou o verbo desmistificar, eu senti um golpe abaixo da linha da cintura.
Creio que a Leila também sentiu.

leila disse...

Lacerda,

Exatamente! Senti o golpe abaixo da cintura mesmo.

E fico realmente chateada, quando alguém que deveria ser o informante, acusa quem questiona, de utilizar "argumentação vazia" e se recusa a esgotar todas as possibilidades para esclarecer a população.
Aqui não estamos questionando o jornalista, mas o representante do poder público em suas atribuições.
Em todo o momento deste possível canal que foi aberto pelo assessor, não colocamos nossas opiniões, somente as questões que poderiam ou não modificar mais adiante, aí sim, nossas certezas atuais.
Infelizmente, aquele que afirma que "o coerente" muitas vezes é aquele que não para para ouvir, esquece de citar que nem sempre ouvir se traduz em esclarecimentos por quem fala.

Quanto a lembretes de que não fala com assombrações, agradeço, pois conseguiu me mostrar um bom humor e me fez rir. Mas, logo adiante o azedume daqueles que não estão acostumados a ser questionados, retorna e veladamente fala em calúnias e difamações e demonstra falta de trato com a população.
Jamais difamei alguém e tenho o direito de reafirmar que até agora, o assessor, só tenta explicar o inexplicável.
Não estou na comunidade dos anônimos, não estou em outra dimensão, nem estou escondida.
Estou exercendo meu direito de cidadã e não usei as palavras que melhor expressariam minha opinião, justamente por não serem as mais indicadas para um espaço público.

Agora, se a tal comunidade incomoda tanto, é porque não sairam pelas ruas para ouvir pessoalmente a "opinião da população" quanto aos serviços prestados a nós, por nosso governo.

"Deixo a cargo da Procuradoria e das autoridades policiais em apontar e punir quem comete injúrias, calúnias e difamações."

Este trecho, ratifica a certeza de que basta contestar para que tenhamos ameaças, por parte daqueles que deveriam informar, servir e prestar contas a seus munícipes.

Falta muito para Mangaratiba poder falar sem fakes, anônimos ou assombrações!

leila disse...

Esqueci de comentar algo interessante.
Toda vez que alguém cita a comunidade Mangaratiba sem prefeito, dizem que não perdem tempo lendo, ou que acompanham os tópicos, mas sempre dizem que um funcionário leu, que contou, que copiou e enviou por email.
Muito legal! Todos ficam sabendo, e nem precisam perder tempo com as assombrações que insistem em tirar o sono de muita gente.

O certo seria separar "o joio do trigo" e aprender a exercer cargos de liderança, ouvindo o som que emana dos teclados de Mangaratiba.

Isto é só uma opinião da leiga contribuinte!

Anônimo disse...

gostaria de saber do Sr. Felipe, se ele tem conhecimento dos processos de cassassão do prefeito e vice,pois consta como um dos motivos o uso abusivo dos meios de comunicação,sendo claro a participação dos jornais atual,foco e correio,e que essa prática infelismente continua,a sorte do contribuinte é que vai acabar logo,com o afastamento em definitivo desse governo...

Anônimo disse...

CONVITE - Audiência Pública que versa sobre ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE em Mangaratiba

O Presidente da Câmara Municipal de Mangaratiba, Vereador Edison Ramos (Edinho), convida todos a participarem da Audiência Pública que versa sobre ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE, a se realizar na data de 19 de outubro do corrente ano, no horário de 17:00 horas, no Centro Cultural Cary Cavalcante, rua Fagundes Varela, nº 146, Centro de Mangaratiba.
"Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações."
- Provérbios 21:2


Mangaratiba, 02 de setembro de 2010.


Edison Ramos (Edinho)
Vereador Presidente