Vale à pena ver de novo:
o ex-ministro da saúde falando da gripe suína.
E, atenção: o sem-vice não falou, mas se você for transar com uma leitoa, use camisinha.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
O VICE DE SERRA
“Eu nunca propus, nem despropus (Epa!) ninguém para ser vice. Nunca fiz pressão, nem retirei pressão de ninguém para ser vice. Pode ser até que não vá com vice à convenção" – afirmou José Serra.
Ele só não disse que não existe ninguém, absolutamente ninguém, disposto a ser seu vice. A verdade é que o vice de Serra seria o José Roberto Arruda (DEM), ex-governador de Brasília pego com a boca na botija roubando descaradamente e vergonhosamente foi preso durante quase um mês.
Yeda Crusius (PSDB) – governadora do Rio Grande do Sul - foi cogitada por ser mulher. Porém, foi descartada por estar envolvida em diversos esquemas de corrupção da gauchada.
Rodrigo Maia (DEM) – deputado federal e filho do Cesar Maia – estava cogitado, mas, agora, com a denúncia de seu envolvimento no esquema do ex-governador de Brasília, já era.
O vice dos sonhos seria o Aécio Neves (PSDB) que daria um novo alento à candidatura de Serra, mas ele se nega terminantemente a aceitar a pressão que lhe fazem.
Serra fala agora de Marco Maciel (DEM) que foi o vice de FHC. Aquele magro alto que anda na chuva sem se molhar porque passa tranquilamente entre os pingos. Mas, ele traz a marca – ou seria a mancha? - indesejável do ex-presidente.
Eu tenho uma sugestão a fazer. Uma pessoa de absoluta seriedade, honesta, sem mácula, inteligente e capaz, além de ser mulher. E que ainda possui uma grande vantagem – para ser vice não é desvantagem - ela tem a cara da mulher sofrida que apanha do marido.
Marina Silva ajudará muito mais o Serra como sua candidata a vice do que dividindo o eleitorado como candidata a presidente.
Ele só não disse que não existe ninguém, absolutamente ninguém, disposto a ser seu vice. A verdade é que o vice de Serra seria o José Roberto Arruda (DEM), ex-governador de Brasília pego com a boca na botija roubando descaradamente e vergonhosamente foi preso durante quase um mês.
Yeda Crusius (PSDB) – governadora do Rio Grande do Sul - foi cogitada por ser mulher. Porém, foi descartada por estar envolvida em diversos esquemas de corrupção da gauchada.
Rodrigo Maia (DEM) – deputado federal e filho do Cesar Maia – estava cogitado, mas, agora, com a denúncia de seu envolvimento no esquema do ex-governador de Brasília, já era.
O vice dos sonhos seria o Aécio Neves (PSDB) que daria um novo alento à candidatura de Serra, mas ele se nega terminantemente a aceitar a pressão que lhe fazem.
Serra fala agora de Marco Maciel (DEM) que foi o vice de FHC. Aquele magro alto que anda na chuva sem se molhar porque passa tranquilamente entre os pingos. Mas, ele traz a marca – ou seria a mancha? - indesejável do ex-presidente.
Eu tenho uma sugestão a fazer. Uma pessoa de absoluta seriedade, honesta, sem mácula, inteligente e capaz, além de ser mulher. E que ainda possui uma grande vantagem – para ser vice não é desvantagem - ela tem a cara da mulher sofrida que apanha do marido.
Marina Silva ajudará muito mais o Serra como sua candidata a vice do que dividindo o eleitorado como candidata a presidente.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
VOTO FEMININO
Se a eleição tivesse ocorrido este mês, se resultado de pesquisa fosse algo absolutamente indiscutível e somente os homens tivessem tido o direito ao voto, teríamos eleita – logo no primeiro turno - a primeira mulher Presidente da República.
Segundo a Vox Populi, Dilma Roussef tinha 42% de intenção de voto entre o eleitorado masculino, Serra tinha 34% e Marina Silva 7%.
Entre as mulheres, a intenção de voto dava a vitória a Serra com 35%. Dilma ficava com 34% e Marina Silva com 8%. Pela vontade feminina teríamos segundo turno na eleição.
Embora quase todos proclamem não existir diferenças na inteligência e na capacidade de homens e mulheres, parece que as próprias mulheres não creem muito nisso, ao contrário dos homens. Diante de uma candidatura feminina capaz de vencer, apenas uma minoria de mulheres demonstraram intenção de votar nela.
A situação, porém, já foi pior. Em todas as pesquisas anteriores de todos os institutos, Serra sempre manteve uma dianteira absoluta na intenção de voto do eleitorado feminino. Serra chegou a apresentar maior intenção de voto entre as mulheres do que as duas candidatas somadas.
Diante dessa significativa mudança, creio que o problema residia no desinteresse e na desinformação eleitorais das mulheres, pois, quando se consideram homens e mulheres com informação semelhante, as diferenças nas intenções de voto quase desaparecem.
Não é, portanto, como eu pensava, uma questão de “machismo feminino”. Agora, eu penso como Marcos Coimbra, Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi que afirmou:
“As pesquisas atuais refletem a distribuição desigual da informação entre os gêneros que deriva, por sua vez, dos papéis sociais diferentes que homens e mulheres desempenham. O próprio andamento das campanhas vai reduzi-la. Até outubro, homens e mulheres serão, cada vez mais, iguais na sua capacidade de escolher em quem votar.”
Dou razão, portanto, à Márcia Maralhas e a estimulo a começar o trabalho de conscientização política da mulher em Mangaratiba. Quem sabe não teremos aqui finalmente uma mulher vereadora.
Não importa que seja feia ou bonita. A beleza é fundamental, porém, existem muitas formas de beleza. Como a beleza de Jandira Fegalli em quem votei para deputada federal e para senadora. Ela não é bonita, mas tem a cara da mulher resolvida, imponente, firme, determinada. E ela é exatamente o que parece ser. Não tem a cara de mulher submissa que apanha do marido e que não impõe respeito.
Márcia, se eu puder ajudar, estarei à disposição.
Segundo a Vox Populi, Dilma Roussef tinha 42% de intenção de voto entre o eleitorado masculino, Serra tinha 34% e Marina Silva 7%.
Entre as mulheres, a intenção de voto dava a vitória a Serra com 35%. Dilma ficava com 34% e Marina Silva com 8%. Pela vontade feminina teríamos segundo turno na eleição.
Embora quase todos proclamem não existir diferenças na inteligência e na capacidade de homens e mulheres, parece que as próprias mulheres não creem muito nisso, ao contrário dos homens. Diante de uma candidatura feminina capaz de vencer, apenas uma minoria de mulheres demonstraram intenção de votar nela.
A situação, porém, já foi pior. Em todas as pesquisas anteriores de todos os institutos, Serra sempre manteve uma dianteira absoluta na intenção de voto do eleitorado feminino. Serra chegou a apresentar maior intenção de voto entre as mulheres do que as duas candidatas somadas.
Diante dessa significativa mudança, creio que o problema residia no desinteresse e na desinformação eleitorais das mulheres, pois, quando se consideram homens e mulheres com informação semelhante, as diferenças nas intenções de voto quase desaparecem.
Não é, portanto, como eu pensava, uma questão de “machismo feminino”. Agora, eu penso como Marcos Coimbra, Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi que afirmou:
“As pesquisas atuais refletem a distribuição desigual da informação entre os gêneros que deriva, por sua vez, dos papéis sociais diferentes que homens e mulheres desempenham. O próprio andamento das campanhas vai reduzi-la. Até outubro, homens e mulheres serão, cada vez mais, iguais na sua capacidade de escolher em quem votar.”
Dou razão, portanto, à Márcia Maralhas e a estimulo a começar o trabalho de conscientização política da mulher em Mangaratiba. Quem sabe não teremos aqui finalmente uma mulher vereadora.
Não importa que seja feia ou bonita. A beleza é fundamental, porém, existem muitas formas de beleza. Como a beleza de Jandira Fegalli em quem votei para deputada federal e para senadora. Ela não é bonita, mas tem a cara da mulher resolvida, imponente, firme, determinada. E ela é exatamente o que parece ser. Não tem a cara de mulher submissa que apanha do marido e que não impõe respeito.
Márcia, se eu puder ajudar, estarei à disposição.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
OLIVER STONE
Reproduzo aqui a entrevista concedida por Oliver Stone - Platoon, JFK, Nascido em 4 de Julho, Wall Street e outros – o mais politizado dos cineastas americanos. Ele chega ao Brasil dia 31 para lançar seu último filme: “Ao Sul da Fronteira”, documentário sobre sete presidentes da América Latina com destaque para o venezuelano Hugo Chávez. Por telefone, de seu escritório, em Los Angeles, Stone falou à Folha de São Paulo.
Vale à pena ler.
Folha - Como é o Chávez?
Oliver Stone - Ele é muito acolhedor e amoroso. As notícias sobre ele nos EUA têm sido muito negativas, porque ele mudou as regras. Fez coisas que nenhum outro, exceto Fidel astro, havia feito. Ele tem feito coisas novas, assim como Néstor Kirchner na Argentina e Lula no Brasil.
Como Cristina Kirchner diz no filme, as pessoas que estão no poder na América do Sul têm o semblante do povo que as elegeu. Hugo Chávez é um soldado e obviamente tem algumas das falhas de um soldado. Lula é um sindicalista e tem algumas das falhas de um sindicalista. Mas ambos representam uma grande mudança. E eu espero que dê certo. Porque é o desejo de controlar o seu próprio destino, de ser levado a sério, de não ser ignorado.
Folha - O filme é pró-Chávez?
Oliver Stone - Não é pró-Chávez. Apenas mostra honestamente o que ele está fazendo e o que estão dizendo sobre ele. Não é um documentário longo que vai defender tudo, é uma “roadtrip”. Se fosse pró-Chávez, ele teria três horas a mais.
Folha - O presidente Hugo Chávez tenta controlar a mídia na Venezuela...
Oliver Stone - [Interrompendo] Não mesmo. 80% da mídia na Venezuela é privada, dirigida por ricos que falam mal do governo. Chávez brigou pela liberdade de expressão. Alguns canais e revistas convocaram greves e chamaram as pessoas para um golpe de Estado em 2002.
Em meu país, se você fizer isso, sua licença [de TV] será retirada. Há relatos de jornalistas sobre a pressão do governo. Estou falando do que vi e ouvi. O governo respeita a liberdade de imprensa, exceto nos casos em que a mídia desrespeita a lei ou tenta um golpe. Aí as licenças das empresas de comunicação não são renovadas. A maioria das TVs do país é dirigida por lunáticos, caras de direita que perderam seu poder quando Chávez nacionalizou o petróleo. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.
Folha - O sr. desaprova algo no governo de Chávez?
Oliver Stone - Ele comete erros assim como qualquer outro governo do mundo. Mas 75% votaram nele em 2006. Nos EUA, a votação de Obama não chegou nem perto. Você não tem ideia de quão pobre era a Venezuela antes de Chávez. Parte por causa do neoliberalismo praticado, inclusive, no seu país, o Brasil. Washington e o FMI não têm interesse, de coração, nas pessoas. Chávez, Lula, Kirchner, Evo Morales têm. E pagam o preço sendo criticados por pessoas que têm dinheiro e controlam a mídia.
Folha - No filme, Lula diz que só quer ser tratado com igualdade. Ele está sendo?
Oliver Stone - Por quem?
Folha - Por líderes do mundo.
Oliver Stone - Não. Ele e os outros líderes da América do Sul ainda são ignorados. Eu admiro muito o Lula. Ele fez uma coisa nobre indo ao Irã. Ele está tentando manter a sanidade, manter suas posições. Os americanos e europeus acreditam que podem controlar o mundo. Lula representa uma terceira via, de quem não quer a guerra, um caminho fora dessa loucura. Os EUA costumam dizer que Chávez é a má esquerda e Lula, a boa. Isso é nonsense. Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.
Folha - Ele disse que Lula é o cara.
Oliver Stone - Eu não confiaria nos EUA. Os americanos sempre jogaram com os brasileiros desde que pudessem controlá-los. Apoiaram o golpe militar no país em 1964. O Brasil sempre esteve no bolso de trás dos EUA, mas agora eles têm que ser mais espertos. Sabem que não podem controlar o Brasil. E Lula é muito importante. Ele se dá com Chávez, com os Kirchner, e com a Colômbia, o Peru e o México, que são aliados dos Estados Unidos.
Folha - E Obama?
Oliver Stone - Nós estamos tentando. Ele é um homem racional, ético, mas faz parte de um grande sistema. Se ele não estivesse lá, estaria John McCain ou Sarah Palin. Você prefere eles? Eu não. Mas, em relação à América Latina, Obama está jogando o mesmo jogo. A reação americana ao golpe em Honduras foi típica.
Folha - O sr. vai fazer um documentário sobre o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad?
Oliver Stone - Não estou pensando nisso no momento. Houve um problema de comunicação. Eu quis fazer o filme, e ele [Ahmadinejad] não quis.Quando ele quis, eu estava fazendo o filme W, sobre George W. Bush.
Já no Brasil, Oliver Stone encontrou-se com Dilma Rousseff e assim falou sobre ela e sobre o acordo Brasil-Turquia-Irã:
"Fiquei muito impressionado com a Dilma Roussef. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.
Ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que Dilma Rousseff vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.
Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem ainda muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário (Ao sul da fronteira) mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo."
Vale à pena ler.
Folha - Como é o Chávez?
Oliver Stone - Ele é muito acolhedor e amoroso. As notícias sobre ele nos EUA têm sido muito negativas, porque ele mudou as regras. Fez coisas que nenhum outro, exceto Fidel astro, havia feito. Ele tem feito coisas novas, assim como Néstor Kirchner na Argentina e Lula no Brasil.
Como Cristina Kirchner diz no filme, as pessoas que estão no poder na América do Sul têm o semblante do povo que as elegeu. Hugo Chávez é um soldado e obviamente tem algumas das falhas de um soldado. Lula é um sindicalista e tem algumas das falhas de um sindicalista. Mas ambos representam uma grande mudança. E eu espero que dê certo. Porque é o desejo de controlar o seu próprio destino, de ser levado a sério, de não ser ignorado.
Folha - O filme é pró-Chávez?
Oliver Stone - Não é pró-Chávez. Apenas mostra honestamente o que ele está fazendo e o que estão dizendo sobre ele. Não é um documentário longo que vai defender tudo, é uma “roadtrip”. Se fosse pró-Chávez, ele teria três horas a mais.
Folha - O presidente Hugo Chávez tenta controlar a mídia na Venezuela...
Oliver Stone - [Interrompendo] Não mesmo. 80% da mídia na Venezuela é privada, dirigida por ricos que falam mal do governo. Chávez brigou pela liberdade de expressão. Alguns canais e revistas convocaram greves e chamaram as pessoas para um golpe de Estado em 2002.
Em meu país, se você fizer isso, sua licença [de TV] será retirada. Há relatos de jornalistas sobre a pressão do governo. Estou falando do que vi e ouvi. O governo respeita a liberdade de imprensa, exceto nos casos em que a mídia desrespeita a lei ou tenta um golpe. Aí as licenças das empresas de comunicação não são renovadas. A maioria das TVs do país é dirigida por lunáticos, caras de direita que perderam seu poder quando Chávez nacionalizou o petróleo. É uma das imprensas mais histéricas que já vi.
Folha - O sr. desaprova algo no governo de Chávez?
Oliver Stone - Ele comete erros assim como qualquer outro governo do mundo. Mas 75% votaram nele em 2006. Nos EUA, a votação de Obama não chegou nem perto. Você não tem ideia de quão pobre era a Venezuela antes de Chávez. Parte por causa do neoliberalismo praticado, inclusive, no seu país, o Brasil. Washington e o FMI não têm interesse, de coração, nas pessoas. Chávez, Lula, Kirchner, Evo Morales têm. E pagam o preço sendo criticados por pessoas que têm dinheiro e controlam a mídia.
Folha - No filme, Lula diz que só quer ser tratado com igualdade. Ele está sendo?
Oliver Stone - Por quem?
Folha - Por líderes do mundo.
Oliver Stone - Não. Ele e os outros líderes da América do Sul ainda são ignorados. Eu admiro muito o Lula. Ele fez uma coisa nobre indo ao Irã. Ele está tentando manter a sanidade, manter suas posições. Os americanos e europeus acreditam que podem controlar o mundo. Lula representa uma terceira via, de quem não quer a guerra, um caminho fora dessa loucura. Os EUA costumam dizer que Chávez é a má esquerda e Lula, a boa. Isso é nonsense. Obama apoiou Lula até quando ele cruzou a linha.
Folha - Ele disse que Lula é o cara.
Oliver Stone - Eu não confiaria nos EUA. Os americanos sempre jogaram com os brasileiros desde que pudessem controlá-los. Apoiaram o golpe militar no país em 1964. O Brasil sempre esteve no bolso de trás dos EUA, mas agora eles têm que ser mais espertos. Sabem que não podem controlar o Brasil. E Lula é muito importante. Ele se dá com Chávez, com os Kirchner, e com a Colômbia, o Peru e o México, que são aliados dos Estados Unidos.
Folha - E Obama?
Oliver Stone - Nós estamos tentando. Ele é um homem racional, ético, mas faz parte de um grande sistema. Se ele não estivesse lá, estaria John McCain ou Sarah Palin. Você prefere eles? Eu não. Mas, em relação à América Latina, Obama está jogando o mesmo jogo. A reação americana ao golpe em Honduras foi típica.
Folha - O sr. vai fazer um documentário sobre o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad?
Oliver Stone - Não estou pensando nisso no momento. Houve um problema de comunicação. Eu quis fazer o filme, e ele [Ahmadinejad] não quis.Quando ele quis, eu estava fazendo o filme W, sobre George W. Bush.
Já no Brasil, Oliver Stone encontrou-se com Dilma Rousseff e assim falou sobre ela e sobre o acordo Brasil-Turquia-Irã:
"Fiquei muito impressionado com a Dilma Roussef. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.
Ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que Dilma Rousseff vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.
Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem ainda muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário (Ao sul da fronteira) mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo."
LOST
Foram seis anos de agonia e intenso sofrimento. Quando via aquela placa do “bispo” Macedo – PARE DE SOFRER – jamais pensei em entrar no reduto dele, mas decidia sempre: “vou parar de ver LOST”. Até que chegava uma nova terça-feira e lá estava eu diante da TV para ver mais um de seus 121 capítulos.
Eu os assisti a todos – eu e outros milhões de telespectadores em todo o mundo - sempre perplexo por não entender nada do que acontecia. Jamais soube quando os fatos aconteciam no passado, no presente ou no futuro. A série foi tão absurdamente confusa que milhões a abandonaram. Mas, eu não. Foi um notável e duradouro teste para a minha paciência.
Aturei com galhardia aquela torrente impetuosa e complexa de mistérios e enigmas que a minha modesta inteligência foi incapaz de explicar ou compreender. E que jamais foram esclarecidos. Dizem que foram 127 mistérios no total.
Felizmente acabou. Estava perdido e finalmente fiquei livre, mas continuo vivo. Diferente dos personagens que perdidos numa ilha remota e assombrada, livraram-se do sofrimento – parece, não dá para ter certeza de nada em LOST – com a morte de todos.
Foi uma morte gloriosa em que todos permaneceram vivos. Excluindo o Rodrigo Santoro que participou de alguns capítulos e foi enterrado vivo.
Apesar de ter sido sempre contrária à razão e ao bom senso, LOST foi e será sempre a série de maior sucesso deste século. Desde sua estreia, em 2004, LOST recebeu 176 indicações para o Emmy Awards, Golden Globe Awards, Golden Reel Awards,Satellite Awards, Saturn Awards, TCA Awards, Teen Choice Awards, Writers Guild of America Awards e inúmeros outros. Ganhou 58 prêmios, incluindo Globos de Ouro e Emmys.
Pergunto a mim mesmo, o que fez tanta gente acompanhar tanto disparate, tanta falta de respeito com a inteligência do telespectador, tanta complexidade? O último capítulo que durou duas horas e meia serviu somente para confundir com ainda mais mistérios a cabeça do perplexo e atormentado telespectador.
Creio que o que me fez assistir a todos os capítulos foi a Evangeline Lilly - a Kate - que, no final, surgiu ainda mais linda, sensualíssima, espantosamente sexy. Foi um presente dos produtores em retribuição à paciência de quem assistiu a série.
Fica para os aficionados da SENA um dos mistérios não revelados: a série de números – 4, 8, 15, 16, 23, 42 - com que Hurley ganhou um prêmio milionário antes de cair na ilha e que depois apareceu inscrita em uma das locações do Projeto DHARMA (que projeto foi esse, meu Deus?).
Eu os assisti a todos – eu e outros milhões de telespectadores em todo o mundo - sempre perplexo por não entender nada do que acontecia. Jamais soube quando os fatos aconteciam no passado, no presente ou no futuro. A série foi tão absurdamente confusa que milhões a abandonaram. Mas, eu não. Foi um notável e duradouro teste para a minha paciência.
Aturei com galhardia aquela torrente impetuosa e complexa de mistérios e enigmas que a minha modesta inteligência foi incapaz de explicar ou compreender. E que jamais foram esclarecidos. Dizem que foram 127 mistérios no total.
Felizmente acabou. Estava perdido e finalmente fiquei livre, mas continuo vivo. Diferente dos personagens que perdidos numa ilha remota e assombrada, livraram-se do sofrimento – parece, não dá para ter certeza de nada em LOST – com a morte de todos.
Foi uma morte gloriosa em que todos permaneceram vivos. Excluindo o Rodrigo Santoro que participou de alguns capítulos e foi enterrado vivo.
Apesar de ter sido sempre contrária à razão e ao bom senso, LOST foi e será sempre a série de maior sucesso deste século. Desde sua estreia, em 2004, LOST recebeu 176 indicações para o Emmy Awards, Golden Globe Awards, Golden Reel Awards,Satellite Awards, Saturn Awards, TCA Awards, Teen Choice Awards, Writers Guild of America Awards e inúmeros outros. Ganhou 58 prêmios, incluindo Globos de Ouro e Emmys.
Pergunto a mim mesmo, o que fez tanta gente acompanhar tanto disparate, tanta falta de respeito com a inteligência do telespectador, tanta complexidade? O último capítulo que durou duas horas e meia serviu somente para confundir com ainda mais mistérios a cabeça do perplexo e atormentado telespectador.
Creio que o que me fez assistir a todos os capítulos foi a Evangeline Lilly - a Kate - que, no final, surgiu ainda mais linda, sensualíssima, espantosamente sexy. Foi um presente dos produtores em retribuição à paciência de quem assistiu a série.
Fica para os aficionados da SENA um dos mistérios não revelados: a série de números – 4, 8, 15, 16, 23, 42 - com que Hurley ganhou um prêmio milionário antes de cair na ilha e que depois apareceu inscrita em uma das locações do Projeto DHARMA (que projeto foi esse, meu Deus?).
segunda-feira, 24 de maio de 2010
À ESPERA DE UM MILAGRE
Ele já quis a continuidade em 2002. Em 2010, ele quer a mudança. José Serra está sempre na contra-mão do povo. Esse povo que, segundo o diretor do IBOPE, estava cansado do PT e que sua candidata jamais ultrapassaria 20% nas pesquisas. Agora que o DataFolha decidiu confirmar as pesquisas realizadas pelo Vox Populi e pelo Sensus, somente lhe resta esperar por um milagre, pois, após a Copa, Lula entra de fato na campanha eleitoral.
Diante disso, tenho sugestões de dez milagres para dar um alento ao candidato da oposição:
1. O Brasil é eliminado logo na primeira fase da Copa causando imensa comoção no eleitor que decide anular o voto;
2. Aécio Neves finalmente decide ser o candidato a vice-presidente na chapa de Serra;
3. Dilma Roussef renuncia a sua candidatura como Serra fez em 2006;
4. Lula sai na porrada com a Dilma e retira seu apoio;
5. Dilma renega seu passado, lambe as botas dos generais e fica proibida de entrar nos Estados Unidos como um gabeira qualquer;
6. Como Garotinho, Dilma faz greve de fome devido à perseguição da mídia por suas posições cristãs e éticas;
7. Dilma vai a programa de TV e confessa desconhecer, como um garotinho, que a fórmula da água é H2O;
8. Dilma Roussef recebe o apoio de Fernando Henrique Cardoso;
9. DataFolha frauda nova pesquisa e mostra Serra 12 pontos à frente;
10. O TSE cassa a candidatura da Dilma por propaganda antecipada.
É claro que outros milagres poderão acontecer e Dilma ser derrotada.
Você tem alguma sugestão? Por exemplo, Marina Silva diz finalmente a que veio: dividir o voto feminino para dar a vitória a Serra. Este, porém, é um "milagre de dois gumes" que poderá favorecer a Dilma.
Diante disso, tenho sugestões de dez milagres para dar um alento ao candidato da oposição:
1. O Brasil é eliminado logo na primeira fase da Copa causando imensa comoção no eleitor que decide anular o voto;
2. Aécio Neves finalmente decide ser o candidato a vice-presidente na chapa de Serra;
3. Dilma Roussef renuncia a sua candidatura como Serra fez em 2006;
4. Lula sai na porrada com a Dilma e retira seu apoio;
5. Dilma renega seu passado, lambe as botas dos generais e fica proibida de entrar nos Estados Unidos como um gabeira qualquer;
6. Como Garotinho, Dilma faz greve de fome devido à perseguição da mídia por suas posições cristãs e éticas;
7. Dilma vai a programa de TV e confessa desconhecer, como um garotinho, que a fórmula da água é H2O;
8. Dilma Roussef recebe o apoio de Fernando Henrique Cardoso;
9. DataFolha frauda nova pesquisa e mostra Serra 12 pontos à frente;
10. O TSE cassa a candidatura da Dilma por propaganda antecipada.
É claro que outros milagres poderão acontecer e Dilma ser derrotada.
Você tem alguma sugestão? Por exemplo, Marina Silva diz finalmente a que veio: dividir o voto feminino para dar a vitória a Serra. Este, porém, é um "milagre de dois gumes" que poderá favorecer a Dilma.
domingo, 23 de maio de 2010
MARINA SILVA
A mulher que queira ser presidente do meu país tem que ser, em primeiro lugar, bonita. Tem que ter a beleza da Cristina Kirschner, presidente da Argentina. Uma beleza que impõe respeito e autoridade moral e causa simpatia e admiração nos homens e nas mulheres. Como disse o poeta: beleza é fundamental. E não venham me falar em beleza interior como se as belas não a tivessem.
A mulher que queira ser presidente do meu país tem que ter história para contar. Como a Michelle Bachelet – socialista histórica e ex-presidente do Chile – cujo pai, general da força aérea, foi torturado e assassinado pela ditadura de Pinochet e, depois, foi presa e torturada junto com a mãe por lutar pela volta da democracia. Após um ano de reclusão, viveu exilada na Austrália e Alemanha.
A mulher que queira ser presidente do meu país tem que ser destemida, guerreira, determinada como Angela Merkel, a atual chanceler alemã que sabe impor suas idéias e a sua liderança frente aos líderes do mercado comum europeu. É a primeira mulher a presidir um governo na história da Alemanha e o faz com toda a autoridade e respeitada mundialmente.
A mulher que queira ser presidente do meu país tem que ter pulso firme, tem que ser enérgica, austera e parecer forte como a Dama de Ferro – Margaret Thatcher – que foi primeira ministra do Reino Unido durante dez anos. Foi até considerada "O homem forte do Reino Unido", por Ronald Reagan, na época, presidente dos EEUU.
Se eu tenho uma mulher que quer ser a presidente do meu país e que reúne essas qualidades, por que dispersar o voto com aquela que pode ser, porém, não parece que é? Não basta ser, tem que parecer ser. Como posso votar numa mulher com aquelas estranhas sobrancelhas que lhe dão um semblante tão tristonho e sofredor? Como posso imaginar que ela, tão esmirradinha, saberá impor a sua autoridade ao mundo e sobre os tubarões que vão rodeá-la?
Quem, em sã consciência, pode acreditar que essa mulher de um só discurso possa ter a inteligência e a capacidade que dizem ter?
Uma mulher que se permite ser manipulada como ela está sendo, mais parece uma amélia muito carente e submissa que apanha do marido.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
OBAMA OU BUSH II?
Obama disse em carta a Lula que acordo com Irã criaria confiança
Diante do fato consumado, Obama dá uma de Bush e insiste em partir para o confronto. Na verdade, Obama queria que Lula fracassasse em sua gestão no Irã, não queria acordo nenhum. Seria mais uma razão para impor sua vontade. Mas, será que ele vai invadir o Irã como fez o seu antecessor no Iraque?
Enquanto isso, a Coréia do Norte – que não tem petróleo e é protegida pela China – faz o que bem entende na área nuclear. Será que o Bush II tem medo dos chineses?
E o que dirá a direita brasileira - que menosprezou a conquista de Lula – agora que sabe da carta de Obama propondo a Lula a viabilização do acordo com o Irã?
BRASÍLIA, sexta-feira, 21 (Reuters) - Barack Obama, afirmou em carta a Lula, antes do acordo de Teerã, que o acerto de troca de combustível nuclear com o Irã criaria confiança no mundo. A carta de Obama inspirou a Declaração de Teerã, na qual o Irã concorda em depositar 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido na Turquia. Em troca, o país receberia 120 quilos de combustível para um reator de pesquisas médicas. A Reuters teve acesso a trechos da correspondência - enviada a Lula há cerca de duas semanas - e comparou alguns de seus pontos com o acordo assinado na última segunda-feira.Ora, quem tentou manipular quem? Parece que Obama não contava com a astúcia de Lula nem com o seu sucesso na obtenção de um acordo com o Irã. Acordo esse idêntico ao que Obama buscava desde o ano passado e não conseguiu. Acordo elogiado publicamente pelo próprio secretário-geral da ONU, o coreano Ban Ki-Moon.
Na carta, Obama retoma os termos do acordo que o Grupo de Viena havia proposto no ano passado, cujos principais elementos constam no acerto entre Brasil, Turquia e Irã.
"Do nosso ponto de vista, uma decisão do Irã de enviar 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para fora do país geraria confiança e diminuiria as tensões regionais por meio da redução do estoque iraniano de urânio levemente enriquecido”, escreveu Obama.
Após o anúncio do acordo, no entanto, os Estados Unidos anunciaram que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia) concordaram com um esboço de resolução contendo novas sanções à República Islâmica.
Segundo a Declaração de Teerã, o Irã se compromete a notificar à AIEA, por escrito, por meio dos canais oficiais, sua concordância com os termos do acordo em até sete dias a contar da data do documento. Esse prazo se expira na próxima segunda-feira.
A Declaração de Teerã deixa claro, ainda, que o acordo para a "troca de combustível nuclear é um ponto de partida para o começo da cooperação e um passo positivo e construtivo entre as nações".
Obama suspeita que o programa nuclear iraniano tem o objetivo de construir armas nucleares, mas Teerã afirma que seu fim é a geração de eletricidade para fins pacíficos.
Segundo autoridades dos EUA, o Irã teria manipulado Brasil e Turquia com o objetivo de ganhar tempo e adiar a imposição de novas sanções.
Diante do fato consumado, Obama dá uma de Bush e insiste em partir para o confronto. Na verdade, Obama queria que Lula fracassasse em sua gestão no Irã, não queria acordo nenhum. Seria mais uma razão para impor sua vontade. Mas, será que ele vai invadir o Irã como fez o seu antecessor no Iraque?
Enquanto isso, a Coréia do Norte – que não tem petróleo e é protegida pela China – faz o que bem entende na área nuclear. Será que o Bush II tem medo dos chineses?
E o que dirá a direita brasileira - que menosprezou a conquista de Lula – agora que sabe da carta de Obama propondo a Lula a viabilização do acordo com o Irã?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
QUEM TEM MEDO DE DILMA ROUSSEFF?
Em 2002, a apavoradinha do Brasil tentou aterrorizar o povo brasileiro com o discurso mostrado neste vídeo. O eleitor nem ligou e votou sem medo de ser feliz.
Agora, a história, como sempre, se repete como farsa. Depois que o Lula transformou o país, atingiu os mais elevados índices de aprovação e conquistou prestígio e respeito mundial, ainda surgem elementos saudosos da ditadura com o mesmo discurso do medo.
O deputado Bolsonaro é um deles. Tornou-se oficial em 1977, pouco antes da anistia. Perdeu, portanto, a oportunidade de torturar que alguns de seus colegas tiveram durante a ditadura. Talvez tenha saudade do que não fez e gostaria que aqueles velhos tempos voltassem para que pudesse dar vazão a seu instinto bestial.
A tortura é repugnante. No caso do deputado, a sua torpeza soma-se ao escárnio com os torturados e desaparecidos. Em seu gabinete na Câmara Federal estão expostos cartazes com estas frases tão desprezíveis quanto ele próprio:
1. Araguaia: quem procura osso é cachorro
2. Direitos Humanos: o esterco da vagabundagem
3. Nosso erro foi torturar e não matar
E tem gente que dá guarida a um tipo desses.
Agora, a história, como sempre, se repete como farsa. Depois que o Lula transformou o país, atingiu os mais elevados índices de aprovação e conquistou prestígio e respeito mundial, ainda surgem elementos saudosos da ditadura com o mesmo discurso do medo.
O deputado Bolsonaro é um deles. Tornou-se oficial em 1977, pouco antes da anistia. Perdeu, portanto, a oportunidade de torturar que alguns de seus colegas tiveram durante a ditadura. Talvez tenha saudade do que não fez e gostaria que aqueles velhos tempos voltassem para que pudesse dar vazão a seu instinto bestial.
A tortura é repugnante. No caso do deputado, a sua torpeza soma-se ao escárnio com os torturados e desaparecidos. Em seu gabinete na Câmara Federal estão expostos cartazes com estas frases tão desprezíveis quanto ele próprio:
1. Araguaia: quem procura osso é cachorro
2. Direitos Humanos: o esterco da vagabundagem
3. Nosso erro foi torturar e não matar
E tem gente que dá guarida a um tipo desses.
LULA ESTÁ ACIMA DO BEM E DO MAL
Não foi eu quem disse, foi o José Serra. Veja o vídeo e comprove.
Depois ainda reclamam que eu vivo puxando o saco do Lula neste blog. Eu jamais cheguei a tanto.
A verdade, porém, é que - por trás do pano - ele manda seus asseclas injuriar o Presidente.
O Chirico fujão continua com a mesma covardia dos tempos da ditadura.
Depois ainda reclamam que eu vivo puxando o saco do Lula neste blog. Eu jamais cheguei a tanto.
A verdade, porém, é que - por trás do pano - ele manda seus asseclas injuriar o Presidente.
O Chirico fujão continua com a mesma covardia dos tempos da ditadura.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE MANGARATIBA
Caro Lacerda,
Seguem abaixo algumas respostas (em negrito) aos seus questionamentos.
Você diz que esses prêmios nada custam? A inscrição é feita gratuitamente? E o processo de escolha, também é gratuito?
Se assim é, quem subvencionou os técnicos do IBVG – tão obscura que nem site possui - que analisaram a estrutura da máquina pública municipal de todas as centenas de cidades inscritas?
A inscrição que fiz como Superintendente de Comunicação foi para participar dos dois dias de seminário sobre Comunicação Pública (IBVG) com valores totalmente dentro dos padrões de qualquer evento deste porte (aproximadamente R$ 350). O processo de escolha do IBVG em premiar as instituições foi totalmente gratuito e sem qualquer ingerência. E pelo que sei não houve qualquer subsídio da Prefeitura à instituição. Se assim fosse, não seria um prêmio, mas uma compra.
O convite pode não fazer qualquer menção ao pagamento, mas quem paga pelos milhares de prêmios distribuídos, pelas centenas de jantares e pelos artistas que neles se apresentam? Ricardo Kotscho e José Nêumane Pinto nada receberam por suas palestras?
Você está misturando os eventos. O Seminário de Comunicação Pública contou com a participação dos jornalistas que citei e de vários outros de menor expressão. Não sei como o IBVG faz para pagar seus palestrantes, mas este evento, por se tratar de um seminário de dois dias, não foi gratuito e contou com dezenas de participantes de todo o Brasil.
Já a entrega do Prêmio IBVG à Prefeitura, esta sim, ocorreu sem quaisquer ônus aos cofres públicos e com palestras de dois especialistas em gestão da FGV (uma instituição que dispensa comentários). Aliás, o prêmio foi distribuído pelas duas instituições. Realização do IBVG, apoio da FGV. Não creio que a Fundação Getúlio Vargas se meteria num golpe.
A Prefeitura paga e pode pagar por qualquer matéria publicada. Há uma verba aprovada para propaganda nos três poderes da República. Não há? E você afirma que não existe qualquer matéria paga a qualquer jornal, seja da região ou grandes jornais? Como Superintendente de Comunicação, você não age integralmente dentro da lei quando faz tal afirmação. Agiria se informasse ao cidadão o custo do seu trabalho e a verba aprovada para tal.
Vamos aos esclarecimentos, este ainda mais importantes. Sua dúvida é a mesma de muitos outros:
Pela lei e por princípios éticos que norteiam o jornalismo e a assessoria de imprensa (que embora parecidos, tem funções diferentes), a prática da venda de reportagens é ilegal e ilegítima. Os jornais da região (ATUAL, Foco, ABC, etc.) carecem de profissionais que possam cobrir todos os eventos da Prefeitura. Por isso, nossa Superintendência funciona como uma agência de notícias, mandando releases, avisos de pauta, arquivos de áudio e vídeo para veículos de comunicação da Costa Verde e de todo o Estado. Essa prática é normal em qualquer assessoria de imprensa. Repito: nenhum meio de comunicação recebe qualquer centavo para colocar uma reportagem produzida pela minha equipe. Seguem abaixo alguns sites de órgãos públicos (e de economia mista) que funcionam da mesma maneira.
http://www.alerj.rj.gov.br/
http://www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br/
http://www.agenciabrasil.gov.br/
A nossa 'agência' (bem mais singela e restrita à imprensa) é http://www.mangaratibanoticias.blogspot.com/
Para quem usa dispositivos da Internet como 'Alerta do Google' e usa 'Mangaratiba' como palavra-chave, vai verificar que nosso material é postado, publicado, copiado e editado em jornais, revistas, sites, blogs e emissoras do Rio e do País. Evidentemente que a Prefeitura não tem quaisquer condições de 'pagar' (odeio esse termo) por reportagens. É comum jornais como Diário do Vale, O Dia, jornais de Angra e da Baixada, além de sites como Globo Online, JB Online e o portal do Sidney Rezende publicarem nosso material. O Festival da Banana foi nosso último evento onde ampliamos nosso leque de divulgação. Conseguimos até no Globo Rural da TV Globo.
Recebem algo por isso? Não.
Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.
Por exemplo, quanto custou a última edição do jornal local "O Foco" totalmente dedicado à propaganda do governo municipal? Foi de graça? E você vem falar de acusações infundadas? Amigo, eu não escrevo "qualquer coisa". Eu escrevo com fundamento e conhecimento de causa.
Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.
Sobre o Foco: faça o que disse antes. Ligue para o jornal e pergunte quanto custaria um anúncio de meia página. Pronto, este é o valor pago pela Prefeitura. Algo totalmente dentro da lei, da legalidade. O direito à publicidade é um direito do governo e dos cidadãos em saber como estão sendo investidos seus impostos. Nossa missão na Supcom (Superintendência de Comunicação) é informar ao cidadão as ações da Prefeitura. É uma tarefa árdua, mas gratificante. Inclusive de fazer bons debates como esse.
Agradeço a oportunidade por mandar os esclarecimentos por email. Fique à vontade em visitar nossa sala quando quiser e conhecer nosso trabalho, nossa equipe. Assim como você, eu também 'escrevo com conhecimento de causa'. E por isso tomei a iniciativa de me pronunciar. Aquele ditado é batido, mas é bem popular e oportuno: quem não deve...
Não sou nativo da região (embora esteja apaixonado por Mangaratiba). Sou jornalista há dez anos, com passagens pela TV Brasil (antiga TVE), TV Alerj, Rádios CBN, Globo e Carioca e assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio. Aqui na região, fui editor-chefe do Jornal ATUAL e assessor de comunicação da Unimed Costa Verde. Além disso, sou professor de Comunicação há sete anos, lecionando atualmente na Moacyr Sreder Bastos e colunista político do site http://www.votebrasil.com/ , vencedor por três anos do prêmio Ibest (considerado o mais importante da Internet)
Você e seus assíduos leitores se sintam estimulados ao debate. Desde que seja sempre claro, aberto, acima da linha da cintura.
Fique à vontade para publicar este email.
Abraços. Venha nos visitar quando quiser.
Atenciosamente,
Felipe Barreto
Superintendência de Comunicação
Prefeitura de Mangaratiba
Seguem abaixo algumas respostas (em negrito) aos seus questionamentos.
Você diz que esses prêmios nada custam? A inscrição é feita gratuitamente? E o processo de escolha, também é gratuito?
Se assim é, quem subvencionou os técnicos do IBVG – tão obscura que nem site possui - que analisaram a estrutura da máquina pública municipal de todas as centenas de cidades inscritas?
A inscrição que fiz como Superintendente de Comunicação foi para participar dos dois dias de seminário sobre Comunicação Pública (IBVG) com valores totalmente dentro dos padrões de qualquer evento deste porte (aproximadamente R$ 350). O processo de escolha do IBVG em premiar as instituições foi totalmente gratuito e sem qualquer ingerência. E pelo que sei não houve qualquer subsídio da Prefeitura à instituição. Se assim fosse, não seria um prêmio, mas uma compra.
O convite pode não fazer qualquer menção ao pagamento, mas quem paga pelos milhares de prêmios distribuídos, pelas centenas de jantares e pelos artistas que neles se apresentam? Ricardo Kotscho e José Nêumane Pinto nada receberam por suas palestras?
Você está misturando os eventos. O Seminário de Comunicação Pública contou com a participação dos jornalistas que citei e de vários outros de menor expressão. Não sei como o IBVG faz para pagar seus palestrantes, mas este evento, por se tratar de um seminário de dois dias, não foi gratuito e contou com dezenas de participantes de todo o Brasil.
Já a entrega do Prêmio IBVG à Prefeitura, esta sim, ocorreu sem quaisquer ônus aos cofres públicos e com palestras de dois especialistas em gestão da FGV (uma instituição que dispensa comentários). Aliás, o prêmio foi distribuído pelas duas instituições. Realização do IBVG, apoio da FGV. Não creio que a Fundação Getúlio Vargas se meteria num golpe.
A Prefeitura paga e pode pagar por qualquer matéria publicada. Há uma verba aprovada para propaganda nos três poderes da República. Não há? E você afirma que não existe qualquer matéria paga a qualquer jornal, seja da região ou grandes jornais? Como Superintendente de Comunicação, você não age integralmente dentro da lei quando faz tal afirmação. Agiria se informasse ao cidadão o custo do seu trabalho e a verba aprovada para tal.
Vamos aos esclarecimentos, este ainda mais importantes. Sua dúvida é a mesma de muitos outros:
Pela lei e por princípios éticos que norteiam o jornalismo e a assessoria de imprensa (que embora parecidos, tem funções diferentes), a prática da venda de reportagens é ilegal e ilegítima. Os jornais da região (ATUAL, Foco, ABC, etc.) carecem de profissionais que possam cobrir todos os eventos da Prefeitura. Por isso, nossa Superintendência funciona como uma agência de notícias, mandando releases, avisos de pauta, arquivos de áudio e vídeo para veículos de comunicação da Costa Verde e de todo o Estado. Essa prática é normal em qualquer assessoria de imprensa. Repito: nenhum meio de comunicação recebe qualquer centavo para colocar uma reportagem produzida pela minha equipe. Seguem abaixo alguns sites de órgãos públicos (e de economia mista) que funcionam da mesma maneira.
http://www.alerj.rj.gov.br/
http://www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br/
http://www.agenciabrasil.gov.br/
A nossa 'agência' (bem mais singela e restrita à imprensa) é http://www.mangaratibanoticias.blogspot.com/
Para quem usa dispositivos da Internet como 'Alerta do Google' e usa 'Mangaratiba' como palavra-chave, vai verificar que nosso material é postado, publicado, copiado e editado em jornais, revistas, sites, blogs e emissoras do Rio e do País. Evidentemente que a Prefeitura não tem quaisquer condições de 'pagar' (odeio esse termo) por reportagens. É comum jornais como Diário do Vale, O Dia, jornais de Angra e da Baixada, além de sites como Globo Online, JB Online e o portal do Sidney Rezende publicarem nosso material. O Festival da Banana foi nosso último evento onde ampliamos nosso leque de divulgação. Conseguimos até no Globo Rural da TV Globo.
Recebem algo por isso? Não.
Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.
Por exemplo, quanto custou a última edição do jornal local "O Foco" totalmente dedicado à propaganda do governo municipal? Foi de graça? E você vem falar de acusações infundadas? Amigo, eu não escrevo "qualquer coisa". Eu escrevo com fundamento e conhecimento de causa.
Quando disse que suas acusações eram infundadas, referi-me ao fato de que pagaríamos por matéria. Isso é inverídico. O que a Prefeitura paga aos jornais são por anúncios publicitários (seguem alguns em anexo) produzidos pela minha equipe. Os valores pagos aos jornais para publicarem estes anúncios são os mesmos de mercado. Basta você ligar para um jornal e perguntar quanto custaria um anúncio meia-página, por exemplo.
Sobre o Foco: faça o que disse antes. Ligue para o jornal e pergunte quanto custaria um anúncio de meia página. Pronto, este é o valor pago pela Prefeitura. Algo totalmente dentro da lei, da legalidade. O direito à publicidade é um direito do governo e dos cidadãos em saber como estão sendo investidos seus impostos. Nossa missão na Supcom (Superintendência de Comunicação) é informar ao cidadão as ações da Prefeitura. É uma tarefa árdua, mas gratificante. Inclusive de fazer bons debates como esse.
Agradeço a oportunidade por mandar os esclarecimentos por email. Fique à vontade em visitar nossa sala quando quiser e conhecer nosso trabalho, nossa equipe. Assim como você, eu também 'escrevo com conhecimento de causa'. E por isso tomei a iniciativa de me pronunciar. Aquele ditado é batido, mas é bem popular e oportuno: quem não deve...
Não sou nativo da região (embora esteja apaixonado por Mangaratiba). Sou jornalista há dez anos, com passagens pela TV Brasil (antiga TVE), TV Alerj, Rádios CBN, Globo e Carioca e assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio. Aqui na região, fui editor-chefe do Jornal ATUAL e assessor de comunicação da Unimed Costa Verde. Além disso, sou professor de Comunicação há sete anos, lecionando atualmente na Moacyr Sreder Bastos e colunista político do site http://www.votebrasil.com/ , vencedor por três anos do prêmio Ibest (considerado o mais importante da Internet)
Você e seus assíduos leitores se sintam estimulados ao debate. Desde que seja sempre claro, aberto, acima da linha da cintura.
Fique à vontade para publicar este email.
Abraços. Venha nos visitar quando quiser.
Atenciosamente,
Felipe Barreto
Superintendência de Comunicação
Prefeitura de Mangaratiba
terça-feira, 11 de maio de 2010
CONPROMIÇO COM A LINGUAJEN
Já dice que gosto de falar errado. É gostoso falar errado. É engrassado – as veses dói - ouvir um adulto falar errado. Mais, é lindo ouvir uma criansa aprendendo a falar.
Agora, um blogueiro escrever errado devia ser crime puniveu com pena de cinco anos de recrusão. Na reicindência, 15 anos. E sem direito a aucilio-recrusão. Ou bolça-bandido como sujeriu o blogueiro.
Quem escreve um blog tem a pretenção de ser lido e, por isso mesmo, tem que ter tanbém responçabilidade com o leitor.
Quando eu ezercia a profição de publissitario, tudo que escrevia era inpreço e eu mesmo tinha sobre controle a revizão. Cometi erros que somente fui ver depois do têsto inpreço.
E o erro inpreço é como uma fratura permatentemente esposta a doer na conciência de quem o cometeu ou não pode evitar-lo. Em fim, o unico conssolo era pensar que errar é umano.
Com o adivento da internete e dos blogues, poréim, errar e percistir no erro é algo desumano. E danoso.
Cendo tão facil corrijir um erro, quem se propõi a editar um blog tem que ter a obrigassão de escrever corretamente e pressiza ter um conpromiço com a linguajen, com o bernáculo e com a gramatica. E se poçuir excaça intimidade com ela, deve pedir ajuda a quem já foi apresentado as regras gramaticais, além de ter senpre ao lado um dissionário.
Escrever e publicar um blog não é o mesmo que escrever no orkut.
Quem açacina a linguajen e senpre enprega a crase erradamente, geralmente gosta de escrever palavras difícil – anomia, proscênio, alhures, homiziadouros, etc – para tentar disfarssar uma alsênsia de curtura.
Entre o que escreve errado em têstos tão inconprencives que se vê obrigado a retirar e aquele que fala com claresa, apenas falhando em auguns pluraus, o analfabeto funsional é, inquestionavelmente, o primeiro. Sem dúvida auguma.
Dou um dôsse para quem assertar quantos erros eu cometi.
Agora, um blogueiro escrever errado devia ser crime puniveu com pena de cinco anos de recrusão. Na reicindência, 15 anos. E sem direito a aucilio-recrusão. Ou bolça-bandido como sujeriu o blogueiro.
Quem escreve um blog tem a pretenção de ser lido e, por isso mesmo, tem que ter tanbém responçabilidade com o leitor.
Quando eu ezercia a profição de publissitario, tudo que escrevia era inpreço e eu mesmo tinha sobre controle a revizão. Cometi erros que somente fui ver depois do têsto inpreço.
E o erro inpreço é como uma fratura permatentemente esposta a doer na conciência de quem o cometeu ou não pode evitar-lo. Em fim, o unico conssolo era pensar que errar é umano.
Com o adivento da internete e dos blogues, poréim, errar e percistir no erro é algo desumano. E danoso.
Cendo tão facil corrijir um erro, quem se propõi a editar um blog tem que ter a obrigassão de escrever corretamente e pressiza ter um conpromiço com a linguajen, com o bernáculo e com a gramatica. E se poçuir excaça intimidade com ela, deve pedir ajuda a quem já foi apresentado as regras gramaticais, além de ter senpre ao lado um dissionário.
Escrever e publicar um blog não é o mesmo que escrever no orkut.
Quem açacina a linguajen e senpre enprega a crase erradamente, geralmente gosta de escrever palavras difícil – anomia, proscênio, alhures, homiziadouros, etc – para tentar disfarssar uma alsênsia de curtura.
Entre o que escreve errado em têstos tão inconprencives que se vê obrigado a retirar e aquele que fala com claresa, apenas falhando em auguns pluraus, o analfabeto funsional é, inquestionavelmente, o primeiro. Sem dúvida auguma.
Dou um dôsse para quem assertar quantos erros eu cometi.
domingo, 9 de maio de 2010
MÃE
Hoje é o Dia das Mães, a mais sublime das criações divinas.
Eu tive o privilégio de ter quatro. Todas elas admiráveis mães. Mães magníficas, queridas não somente por mim e por meus filhos, mas, por todos que com elas conviveram ou ainda convivem. Mães carinhosas, dedicadas que jamais mediram sacrifício pelo bem dos entes amados.
Duas eu perdi. A primeira aos 17 anos. É doloroso perder a mãe nessa idade. A gente perde muito da ternura que somente uma mãe pode transmitir a seu filho. O caminho para a idade adulta se torna mais dífícil e o convívio social parece mais áspero. A mulher eu não sei, mas o homem adquire uma personalidade mais rígida e um caráter mais austero.
Minha segunda mãe, foi a mãe de meu primeiro filho. Com ela, convivi como marido e, durante muito mais tempo, como amigo. Foi mãe e amiga sempre dedicada. Querida por todos, causou imensa tristeza a sua despedida desse mundo.
Minha terceira mãe – amante e amiga – convive comigo há 46 anos. Mãe dedicada do meu segundo filho é a minha eterna paixão. Não há quem não goste dela, que a respeite e admire. É um doce de mulher meiga e afetuosa.
Minha quarta mãe é imortal. Deveria ser também – e por que não é? - a mãe espiritual de todos nós cristãos. Maria, a mãe de Jesus.
“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo... Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lucas 1, 28 e 42)
Eu tive o privilégio de ter quatro. Todas elas admiráveis mães. Mães magníficas, queridas não somente por mim e por meus filhos, mas, por todos que com elas conviveram ou ainda convivem. Mães carinhosas, dedicadas que jamais mediram sacrifício pelo bem dos entes amados.
Duas eu perdi. A primeira aos 17 anos. É doloroso perder a mãe nessa idade. A gente perde muito da ternura que somente uma mãe pode transmitir a seu filho. O caminho para a idade adulta se torna mais dífícil e o convívio social parece mais áspero. A mulher eu não sei, mas o homem adquire uma personalidade mais rígida e um caráter mais austero.
Minha segunda mãe, foi a mãe de meu primeiro filho. Com ela, convivi como marido e, durante muito mais tempo, como amigo. Foi mãe e amiga sempre dedicada. Querida por todos, causou imensa tristeza a sua despedida desse mundo.
Minha terceira mãe – amante e amiga – convive comigo há 46 anos. Mãe dedicada do meu segundo filho é a minha eterna paixão. Não há quem não goste dela, que a respeite e admire. É um doce de mulher meiga e afetuosa.
Minha quarta mãe é imortal. Deveria ser também – e por que não é? - a mãe espiritual de todos nós cristãos. Maria, a mãe de Jesus.
“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo... Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lucas 1, 28 e 42)
sábado, 8 de maio de 2010
MATÉRIA PAGA
Publicada, hoje, em O Dia (ipsis litteris):
Quem pode me responder? Fabrício, conto contigo. Pergunte ao Ministério Público.
Prefeito de Mangaratiba recebe um prêmio por qualidade de gestãoO prêmio é pago para ser recebido e pago para ser divulgado. Foram quatro prêmios. Quanto custou a farra com o dinheiro que eu pago de impostos?
Aarão de Brito foi agraciado pelo IBVG
Mangaratiba - A transparência nos gastos públicos e o uso eficaz dos investimentos no ano passado renderam ao prefeito de Mangaratiba, Aarão de Moura Brito Neto, o reconhecimento do Instituto Brasileiro de Verificação de Gestão (IBVG), que o agraciou com o título de Gestão Qualificada. Único prefeito do Rio de Janeiro a ser agraciado durante o IV Seminário IBVG sobre Gestão Pública Municipal, realizado esta semana em São Paulo, Aarão recebeu a premiação com outros representantes de 14 estados brasileiros.
Para o prefeito Aarão, o reconhecimento do IBVG é fruto de um trabalho, no qual a população de Mangaratiba é prioridade dele e de sua equipe. “Os prêmios que conquistamos na Educação, na Ação Social, na qualidade urbanística e agora este, pela qualificação de nossa gestão, é um esforço contínuo meu e do meu secretariado em valorizar o ser humano, o morador da nossa cidade”, afirmou. O superintendente de Comunicação de Mangaratiba, Felipe Barreto, também participou da cerimônia.
O presidente do IBVG, Magno Figueiredo, disse que é notório o crescimento de Mangaratiba no cenário estadual. Para que o município recebesse este prêmio, Magno conta que foram realizadas diversas pesquisas sobre a administração de Aarão de Moura. “Tomamos cuidado em escolher com todo critério e isenção qual município iríamos homenagear. Não seria de bom senso para o IBVG, por exemplo, agraciar uma cidade cujo prefeito é malquisto pela população”.
Quem pode me responder? Fabrício, conto contigo. Pergunte ao Ministério Público.
JOÃO CÂNDIDO
O Almirante Negro – Mestre-Sala dos Mares para João Bosco e Aldir Blanc – foi homenageado ontem no lançamento do navio batisado com o seu nome. O primeiro produzido em estaleiro nacional após um intervalo de 13 anos. A cerimônia ocorreu no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca-PE. Uma trabalhadora foi escolhida para ser a madrinha da embarcação de 270 metros representando toda a força de trabalho do estaleiro.
O que me faz escrever, porém, é a notícia do Jornal da Record em que o repórter disse que o navio recebeu o nome de um “heroi da marinha brasileira”. Santa ignorância...
João Cândido, negro, filho de escravos, serviu na Marinha durante quinze anos até ser expulso por ter liderado a Revolta da Chibata.
A chibata era o castigo imposto pelos oficiais aos marinheiros. Foi abolido, em 1889, por Deodoro da Fonseca, no dia seguinte à Proclamação da República. Entretanto, o castigo cruel continuou a ser aplicado aos 90% de marinheiros negros e mulatos que formavam o contingente da Marinha. Como se a escravidão não tivesse sido abolida mais de um ano antes.
De acordo com o regulamento disciplinar da Marinha, o castigo consistia em até 25 chibatadas. Os oficiais, porém, extrapolavam esse limite e o castigo chegou a atingir 250 chibatadas. "Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre prantos e chibatas".
João Cândido era o marujo mais experiente e de maior trânsito entre marinheiros e oficiais, a pessoa mais indicada para liderar uma revolta contra os degradantes castigos corporais.
No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido iniciou a revolta, assumindo o comando do Encouraçado Minas Gerais, exigindo a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra Brasileira e atirando contra o Palácio do Catete.
A imprensa da época o intitulou como Almirante Negro. Durante quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira".
A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e conceder anistia aos revoltosos. No dia seguinte, porém, quando os rebelados se entregaram, o governo promulgou, em 28 de novembro, um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco.
Expulso da Marinha, sem quaisquer direitos, João Cândido passou a viver precariamente, trabalhando como estivador e descarregando peixes na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro.
De acordo com sua ficha, João Cândido foi castigado em nove ocasiões, preso entre dois a quatro dias em celas solitárias "a pão e água", além de ter sido duas vezes rebaixado de cabo a marinheiro.
Em 1959, voltou à terra natal – Encruzilhada do Sul/RGS - para ser homenageado, mas o evento foi suspenso por interferência da Marinha do Brasil.
Discriminado e perseguido até o fim da vida, foi morar em São João do Merity/RJ onde faleceu, pobre e esquecido, em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos de idade.
Eu pergunto a você: João Cândido foi um herói da Marinha? Ou foi um herói dos marinheiros escravizados?
Creio que, para a Marinha, ele é considerado apenas um terrorista.
O que me faz escrever, porém, é a notícia do Jornal da Record em que o repórter disse que o navio recebeu o nome de um “heroi da marinha brasileira”. Santa ignorância...
João Cândido, negro, filho de escravos, serviu na Marinha durante quinze anos até ser expulso por ter liderado a Revolta da Chibata.
A chibata era o castigo imposto pelos oficiais aos marinheiros. Foi abolido, em 1889, por Deodoro da Fonseca, no dia seguinte à Proclamação da República. Entretanto, o castigo cruel continuou a ser aplicado aos 90% de marinheiros negros e mulatos que formavam o contingente da Marinha. Como se a escravidão não tivesse sido abolida mais de um ano antes.
De acordo com o regulamento disciplinar da Marinha, o castigo consistia em até 25 chibatadas. Os oficiais, porém, extrapolavam esse limite e o castigo chegou a atingir 250 chibatadas. "Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre prantos e chibatas".
João Cândido era o marujo mais experiente e de maior trânsito entre marinheiros e oficiais, a pessoa mais indicada para liderar uma revolta contra os degradantes castigos corporais.
No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido iniciou a revolta, assumindo o comando do Encouraçado Minas Gerais, exigindo a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra Brasileira e atirando contra o Palácio do Catete.
A imprensa da época o intitulou como Almirante Negro. Durante quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira".
A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e conceder anistia aos revoltosos. No dia seguinte, porém, quando os rebelados se entregaram, o governo promulgou, em 28 de novembro, um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco.
Expulso da Marinha, sem quaisquer direitos, João Cândido passou a viver precariamente, trabalhando como estivador e descarregando peixes na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro.
De acordo com sua ficha, João Cândido foi castigado em nove ocasiões, preso entre dois a quatro dias em celas solitárias "a pão e água", além de ter sido duas vezes rebaixado de cabo a marinheiro.
Em 1959, voltou à terra natal – Encruzilhada do Sul/RGS - para ser homenageado, mas o evento foi suspenso por interferência da Marinha do Brasil.
Discriminado e perseguido até o fim da vida, foi morar em São João do Merity/RJ onde faleceu, pobre e esquecido, em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos de idade.
Eu pergunto a você: João Cândido foi um herói da Marinha? Ou foi um herói dos marinheiros escravizados?
Creio que, para a Marinha, ele é considerado apenas um terrorista.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
EXPERIÊNCIA DE GOVERNO
Nos últimos cinquenta anos, foram eleitos quatro presidentes da república pelo voto direto e um por eleição indireta.
Jânio Quadros foi o primeiro eleito pelo voto direto e tinha grande experiência de governo adquirida como governador de São Paulo. Após oito meses na presidência, renunciou, entregando-a aos generais que implantaram uma ditadura que levou o país ao terrorismo, à tortura, ao FMI e à inflação anual de 230%.
Depois, veio José Sarney, vice-presidente pelo voto indireto que assumiu com a morte de Tancredo Neves. Também tinha experiência de Governo. Adquiriu-a como governador do Maranhão. Em seu mandato, a inflação anual chegou a 2.751% e veio a moratória, abrindo caminho para a eleição do presidente seguinte.
Fernando Collor, o segundo eleito por voto direto, se aproveitou da hiperinflação e da corrupção que imperava para convencer o eleitor de que seria a solução para o país. Também tinha experiência de governo. Foi governador de Alagoas. Durou pouco como presidente, sofreu processo de impeachment. Assumindo, então, o seu vice-presidente Itamar Franco que tinha como experiência de governo apenas o fato de ter sido prefeito de Juiz de Fora. Com essa frugal experiência lançou o Plano Real que controlou a inflação.
O terceiro presidente eleito pelo voto direto – Fernando Henrique Cardoso - não tinha absolutamente nenhuma experiência de governo. Jamais tinha sido governador nem prefeito. Foi apenas Ministro das Relações Exteriores – durante um ano – e Ministro da Fazenda – durante oito meses - no Governo Itamar Franco. Sem qualquer experiência, FHC fez um bom governo e conseguiu reeleger-se. Saiu do segundo mandato inteiramente desprestigiado, mas foi considerado o melhor governo do país até que surgiu o presidente seguinte.
Lula, o quarto presidente eleito pelo voto direto, além de não ter a mínima experiência de governo nem de ministérios, não possuía a formação nem o saber intelectual de seu antecessor. Está fazendo o melhor governo que já tivemos e vai deixá-lo absolutamente prestigiado por uma aprovação superior a 90% entre os brasileiros e de 100% no resto do mundo.
Portanto, experiência de governo não significa absolutamente nada na determinação da competência administrativa de alguém que almeja a presidência da república.
Jânio Quadros foi o primeiro eleito pelo voto direto e tinha grande experiência de governo adquirida como governador de São Paulo. Após oito meses na presidência, renunciou, entregando-a aos generais que implantaram uma ditadura que levou o país ao terrorismo, à tortura, ao FMI e à inflação anual de 230%.
Depois, veio José Sarney, vice-presidente pelo voto indireto que assumiu com a morte de Tancredo Neves. Também tinha experiência de Governo. Adquiriu-a como governador do Maranhão. Em seu mandato, a inflação anual chegou a 2.751% e veio a moratória, abrindo caminho para a eleição do presidente seguinte.
Fernando Collor, o segundo eleito por voto direto, se aproveitou da hiperinflação e da corrupção que imperava para convencer o eleitor de que seria a solução para o país. Também tinha experiência de governo. Foi governador de Alagoas. Durou pouco como presidente, sofreu processo de impeachment. Assumindo, então, o seu vice-presidente Itamar Franco que tinha como experiência de governo apenas o fato de ter sido prefeito de Juiz de Fora. Com essa frugal experiência lançou o Plano Real que controlou a inflação.
O terceiro presidente eleito pelo voto direto – Fernando Henrique Cardoso - não tinha absolutamente nenhuma experiência de governo. Jamais tinha sido governador nem prefeito. Foi apenas Ministro das Relações Exteriores – durante um ano – e Ministro da Fazenda – durante oito meses - no Governo Itamar Franco. Sem qualquer experiência, FHC fez um bom governo e conseguiu reeleger-se. Saiu do segundo mandato inteiramente desprestigiado, mas foi considerado o melhor governo do país até que surgiu o presidente seguinte.
Lula, o quarto presidente eleito pelo voto direto, além de não ter a mínima experiência de governo nem de ministérios, não possuía a formação nem o saber intelectual de seu antecessor. Está fazendo o melhor governo que já tivemos e vai deixá-lo absolutamente prestigiado por uma aprovação superior a 90% entre os brasileiros e de 100% no resto do mundo.
Portanto, experiência de governo não significa absolutamente nada na determinação da competência administrativa de alguém que almeja a presidência da república.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
MULHERES DO BRASIL
Chica da Silva, Anna Néry, Anita Garibaldi (na pintura), Princesa Isabel, Rita Lobato Velho, Chiquinha Gonzaga, Nísia Floresta, Deolinda Daltro, Bertha Lutz, Maria Lenk, Aracy Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Celina Guimarães Viana, Carlota Pereira de Queiroz, Tarsila do Amaral, Olga Benário, Patrícia Galvão/Pagu, Maria Ester Bueno, Irmã Dulce, Clarice Lispector, Carmen Miranda, Cora Coralina, Clara Nunes, Nara Leão, Elza Soares, Nise da Silveira, Zuzu Angel, Heloneida Studart, Dorothy Stang, Zilda Arns, Nélida Piñon, Cidinha Campos, Luiza Erundina, Benedita da Silva, Marina Silva, Dilma Roussef, minha mulher e você minha leitora. Quem mais? Quem mais?
Essas mulheres sempre enfrentaram ou ainda enfrentam discriminação em todo o país. O machismo, felizmente, vai chegando ao fim entre nós. Porém, é inaceitável, é uma indignidade que sofram discriminação das próprias mulheres.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
ANALFABETISMO FUNCIONAL
Este blog foi pautado por um comentarista anônimo que surgiu na minha postagem anterior. Por causa dele resolvi escrever sobre analfabetismo funcional. O meu comentarista anônimo não é um analfabeto absoluto de pai e mãe. Ele sabe ler, mas não entende o que lê. Portanto, é um analfabeto funcional.
Apenas 25% da população brasileira entre 15 e 64 anos consegue ler e escrever plenamente. Os outros 75% apresentam muita dificuldade ou nenhuma habilidade na leitura e na escrita. É o que atesta a terceira pesquisa realizada pelo IBOPE sobre analfabetismo funcional e absoluto. Essa pesquisa do IBOPE, realizada em setembro/2005, com dois mil entrevistados, mostrou que – pasmem - 68% eram analfabetos funcionais (incluído aí o meu comentarista anônimo), isto é, apresentavam dificuldade para interpretar textos e não tinham muita habilidade na escrita.
Entre os jovens brasileiros, o analfabetismo funcional é persistente: 15% deles não têm habilidades de leitura e escrita compatíveis com sua escolaridade. Eles frequentam ou frequentaram a escola, porém, mesmo os que sabem ler e escrever têm dificuldade para compreender textos curtos e localizar informações, inclusive as que estão explícitas. A compreensão do que observam ou produzem é limitada e emperra seu desenvolvimento pessoal e profissional. Essa triste condição é parte da vida de 15% da população brasileira com idade entre 15 e 24 anos que é considerada analfabeta funcional, segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF), divulgado em 2009.
Entre aqueles com mais de 24 anos, é muito maior o índice de analfabetos funcionais.
Os analistas da pesquisa afirmam que as soluções para melhorar os resultados dos brasileiros no INAF, especialmente dos mais jovens, dependem, sim, de mudanças amplas. Entre elas, terá destaque a atuação do professor que pode contribuir para alterar essa realidade. A primeira postura positiva está em fazer da leitura uma tarefa diária, importante para o aprendizado em qualquer disciplina.
A lista de justificativas para a persistência do analfabetismo funcional no Brasil tende a ser longa, mas a leitura obrigatória será um grande passo nessa caminhada.
Como já afirmei aqui: quem não lê, mal sabe, mal ouve, mal vê, mal escreve, mal argumenta, mal interpreta, mal ... etc, etc, etc.
Deve ser o caso do meu comentarista anônimo que copiou um texto pleno de ironia do blog http://www.hariprado.com.br/ – do Professor Hariovaldo de Almeida Prado – para tentar menosprezar o título de The World´s Most Influential Leader concedido pela revista TIME ao presidente Lula.
O anônimo comentarista leu o escárnio que o Professor faz com a oposição brasileira e não entendeu nada. Acreditou como verdade apenas um texto satírico repleto de ironia como tantos outros escritos pelo Professor Hariovaldo em seu blog para sacanear a oposição, suas denúncias jamais comprovadas e suas calúnias sempre repetitivas. Sua inteligência liliputiana não lhe permitiu perceber a ironia do Professor.
Como o comentarista anônimo é um analfabeto funcional, vou repetir o Aurélio definindo o que é ironia: é o modo de exprimir-se que consiste em dizer o contrário daquilo que se está pensando ou sentindo, com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem. Voltaire foi um mestre da ironia.
Procure lê-lo. Foi aquele filósofo e escritor francês que disse: “se não quiser ser alvo da censura alheia, não diga, não seja, não faça absolutamente nada.”
Apenas 25% da população brasileira entre 15 e 64 anos consegue ler e escrever plenamente. Os outros 75% apresentam muita dificuldade ou nenhuma habilidade na leitura e na escrita. É o que atesta a terceira pesquisa realizada pelo IBOPE sobre analfabetismo funcional e absoluto. Essa pesquisa do IBOPE, realizada em setembro/2005, com dois mil entrevistados, mostrou que – pasmem - 68% eram analfabetos funcionais (incluído aí o meu comentarista anônimo), isto é, apresentavam dificuldade para interpretar textos e não tinham muita habilidade na escrita.
Entre os jovens brasileiros, o analfabetismo funcional é persistente: 15% deles não têm habilidades de leitura e escrita compatíveis com sua escolaridade. Eles frequentam ou frequentaram a escola, porém, mesmo os que sabem ler e escrever têm dificuldade para compreender textos curtos e localizar informações, inclusive as que estão explícitas. A compreensão do que observam ou produzem é limitada e emperra seu desenvolvimento pessoal e profissional. Essa triste condição é parte da vida de 15% da população brasileira com idade entre 15 e 24 anos que é considerada analfabeta funcional, segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF), divulgado em 2009.
Entre aqueles com mais de 24 anos, é muito maior o índice de analfabetos funcionais.
Os analistas da pesquisa afirmam que as soluções para melhorar os resultados dos brasileiros no INAF, especialmente dos mais jovens, dependem, sim, de mudanças amplas. Entre elas, terá destaque a atuação do professor que pode contribuir para alterar essa realidade. A primeira postura positiva está em fazer da leitura uma tarefa diária, importante para o aprendizado em qualquer disciplina.
A lista de justificativas para a persistência do analfabetismo funcional no Brasil tende a ser longa, mas a leitura obrigatória será um grande passo nessa caminhada.
Como já afirmei aqui: quem não lê, mal sabe, mal ouve, mal vê, mal escreve, mal argumenta, mal interpreta, mal ... etc, etc, etc.
Deve ser o caso do meu comentarista anônimo que copiou um texto pleno de ironia do blog http://www.hariprado.com.br/ – do Professor Hariovaldo de Almeida Prado – para tentar menosprezar o título de The World´s Most Influential Leader concedido pela revista TIME ao presidente Lula.
O anônimo comentarista leu o escárnio que o Professor faz com a oposição brasileira e não entendeu nada. Acreditou como verdade apenas um texto satírico repleto de ironia como tantos outros escritos pelo Professor Hariovaldo em seu blog para sacanear a oposição, suas denúncias jamais comprovadas e suas calúnias sempre repetitivas. Sua inteligência liliputiana não lhe permitiu perceber a ironia do Professor.
Como o comentarista anônimo é um analfabeto funcional, vou repetir o Aurélio definindo o que é ironia: é o modo de exprimir-se que consiste em dizer o contrário daquilo que se está pensando ou sentindo, com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem. Voltaire foi um mestre da ironia.
Procure lê-lo. Foi aquele filósofo e escritor francês que disse: “se não quiser ser alvo da censura alheia, não diga, não seja, não faça absolutamente nada.”
sábado, 1 de maio de 2010
O DALAI LAMA FOI. O LULA NÃO É?
Leia aí à direita a notícia veiculada pelo Globo/G1, em 1º de maio de 2008.
Vou facilitar a leitura p´ra você, repetindo todo o texto veiculado no site. Se preferir, clique nela para aumentar o tamanho do texto.
Dalai Lama é eleito personalidade mais influente pela revista “Time”
O presidente George W. Bush voltou a figurar na lista das 100 personalidades mais influentes do mundo em ranking (eu pergunto: neste ano foi um ranking?) elaborado anualmente pela revista americana “Time”.
Em 2007, Bush ficou fora do ranking (a Globo insiste que foi um ranking). “Acho que Bush, neste ponto de sua presidência provavelmente tem menos influência que a que o cargo que ocupa lhe garante automaticamente”, explicou, na época, o editor da revista.
Em 2008, Bush aparece em sétimo lugar (olha o ranking aí de novo) na lista.
Em primeiro (mais uma vez, o ranking) está o líder tibetano Dalai Lama, seguido pela ordem (é ranking mesmo) por Vladimir Putin (presidente da Rússia), Barack Obama (pré-candidato democrata à presidência dos EUA), John McCain (candidato republicano à presidência dos...).
Agora, veja aí à esquerda a versão veiculada pelo mesmo Globo/G1, em 29 de abril de 2009, sobre a escolha do nosso operário estadista como O Líder Mais Influente do Mundo pela revista TIME.
Revista “Time” escolhe Lula como um dos líderes mais influentes do mundo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos líderes mais influentes do mundo, segundo lista divulgada pela revista americana “Time” nesta quinta-feira (29). Em um primeiro momento, a imprensa chegou a divulgar que ele seria o líder mais influente, pelo fato de Lula ser o “número um” da lista publicada no site da revista – uma lista numerada de 1 a 25 e que não está em ordem alfabética.
A revista posteriormente explicou que não há um ranking (Pô! No caso do Lula não há ranking?) entre os líderes citados. Segundo o setor de Relações Públicas da revista, a decisão de colocar Lula como o “número um” se deu meramente por “questões editoriais”.
Como veem, a Globo mente, manipula, mistifica, faz parte de uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta que quer formar um leitor tão vil e cretino quanto ela própria.
Para essa imprensa, a versão é mais importante que o fato. Veja na postagem anterior como a imprensa internacional noticiou o fato.
Vou facilitar a leitura p´ra você, repetindo todo o texto veiculado no site. Se preferir, clique nela para aumentar o tamanho do texto.
Dalai Lama é eleito personalidade mais influente pela revista “Time”
O presidente George W. Bush voltou a figurar na lista das 100 personalidades mais influentes do mundo em ranking (eu pergunto: neste ano foi um ranking?) elaborado anualmente pela revista americana “Time”.
Em 2007, Bush ficou fora do ranking (a Globo insiste que foi um ranking). “Acho que Bush, neste ponto de sua presidência provavelmente tem menos influência que a que o cargo que ocupa lhe garante automaticamente”, explicou, na época, o editor da revista.
Em 2008, Bush aparece em sétimo lugar (olha o ranking aí de novo) na lista.
Em primeiro (mais uma vez, o ranking) está o líder tibetano Dalai Lama, seguido pela ordem (é ranking mesmo) por Vladimir Putin (presidente da Rússia), Barack Obama (pré-candidato democrata à presidência dos EUA), John McCain (candidato republicano à presidência dos...).
Agora, veja aí à esquerda a versão veiculada pelo mesmo Globo/G1, em 29 de abril de 2009, sobre a escolha do nosso operário estadista como O Líder Mais Influente do Mundo pela revista TIME.
Revista “Time” escolhe Lula como um dos líderes mais influentes do mundo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos líderes mais influentes do mundo, segundo lista divulgada pela revista americana “Time” nesta quinta-feira (29). Em um primeiro momento, a imprensa chegou a divulgar que ele seria o líder mais influente, pelo fato de Lula ser o “número um” da lista publicada no site da revista – uma lista numerada de 1 a 25 e que não está em ordem alfabética.
A revista posteriormente explicou que não há um ranking (Pô! No caso do Lula não há ranking?) entre os líderes citados. Segundo o setor de Relações Públicas da revista, a decisão de colocar Lula como o “número um” se deu meramente por “questões editoriais”.
Como veem, a Globo mente, manipula, mistifica, faz parte de uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta que quer formar um leitor tão vil e cretino quanto ela própria.
Para essa imprensa, a versão é mais importante que o fato. Veja na postagem anterior como a imprensa internacional noticiou o fato.
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