No primeiro Big Brother – programa originário da TV holandesa que cobra royalties pelo seu formato – eu assisti a uns dois ou três capítulos. Achei algo tão monótono, tedioso, com diálogos fora de propósito entre indivíduos tatuados que passavam quase todo o tempo se exercitando. E as “indivíduas” mostrando o corpo na piscina ou no chuveiro. Fingiam ter relações sob as cobertas ou, mesmo, embaixo da cama.
Isso deve fazer dez anos ou mais. Nunca mais vi o tal Big Bosta.
Ontem, aguardando o Oscar fui obrigado a vê-lo de novo. Algo deprimente. Era uma festa com três mulheres e seis homens(?). Elas fazendo strip-tease ou levantando a saia e se esfregando em um e outro. Eles observando. Um deles arriou a calça e mostrou a bunda. Em close.
Eu trocava de canal e quando voltava, lá estavam eles de novo. Uma das meretrizes, bêbada, convidava um indivíduo a dormir com ela. Ele recusou. Ela convidou um outro que também se negou.
Ela, então, foi consolada por uma das duas bichas loucas que participam do programa.
(Abro, aqui, um parêntesis para dizer que não tenho nenhum preconceito contra a opção sexual de ninguém. Até aprovo o homosexualismo masculino. É mais mulher que sobra para quem gosta).
Posso até pagar para ir ao teatro e assistir à Gaiola das Loucas, mas receber na minha sala, sem ter convidado, aqueles dois exemplos descarados de comportamento pederástico é por demais desagradável.
Foi aí que apareceu o Pedro Bial. Com a boca bem cheia perguntou a um participante: “Que compulsão é essa que você tem de mostrar a BUNDA?
Desisti de ver o Oscar. Fui dormir. Hoje, cedo, Dia Internacional da Mulher, soube que, pela primeira vez na história, uma mulher ganhou o Oscar de melhor direção com o filme Guerra ao Terror. Melhor ainda, Kathryn Bigelow, a vencedora – foto acima – disputava o Oscar com o ex-marido James Cameron que dirigiu o filme Avatar. Nada a ver com o nosso futuro ex-prefeito, o Demiurgo.
Fico me perguntando: se uma mulher é capaz de voar tão alto por que outras aviltam-se no Big Bosta?
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