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sexta-feira, 10 de abril de 2009

RIO, AFINAL...

O mar espuma a praia adormecida,
È madrugada...
A lua cheia raia e, distraída,
Brilhante faz a areia e o mar.
Você, querida, amante do luar,
É incapaz, bandida,
De adormecer em paz...
Enlouquecida, insone, insolente,
Só quer saber de alegrar a vida,
De dar prazer e de envolver a gente.
Mui leal e erótica cidade infernal
É um rio de sonhos, um rio de lágrimas,
Esse Rio risonho...
Meu Rio do sol, do som, do sal,
Rio do bem, Rio do mal,
Eu rio afinal, em um desvario,
Voltei p´ra você, eu volto a viver.

P.S.: escrito, há muitos anos, quando meu filho - que hoje faz 48 anos - voltou a viver no Rio de Janeiro.

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