quarta-feira, 11 de março de 2009
TSUNAMI FINANCEIRO
O crescimento da economia brasileira, em 2008, somente foi menor que o da China que atingiu 9%.
Apesar da crise mundial, o PIB brasileiro cresceu 5.1%. O México cresceu 1,3%, a Espanha avançou 1,2% e os EUA 1,1%. A economia da Alemanha avançou 1%, a do Reino Unido 0,7% e a do Canadá 0,5%. Os países da União Européia tiveram crescimento de 0,9%. Os países da zona do euro avançaram 0,8%.
No Japão (queda de 0,7%) e na Itália (queda de 1%) houve recessão.
No último trimestre de 2008 – com todo o terrorismo sobre a crise global que atingiria o Brasil de forma nefasta – houve crescimento de 1.3% sobre idêntico período de 2007. Esse índice de crescimento é maior que o ocorrido nos países desenvolvidos em todo o ano de 2008. É, também, maior que o crescimento da economia brasileira nos anos de 1998 e 1999.
Por dois anos seguidos a nossa economia cresce acima de 5%. Até o terceiro trimestre de 2008, a economia tinha crescido 6,4% no ano e acumulava expansão de 6,3% nos 12 meses anteriores.
O PIB per capita brasileiro somou R$ 15.240,00 em 2008. Valor que decorre da divisão do PIB total pelo número de habitantes. O IBGE contabilizou aproximadamente 189 milhões e 600 mil pessoas residentes no país. Esse resultado representa um aumento de 4% em relação a 2007.
A taxa de investimento da economia brasileira atingiu 19%, o mais elevado índice da série iniciada em 2000. O consumo familiar cresceu (mais 5,4%) pelo quinto ano consecutivo e atingiiu R$ 1,753 trilhão. A campanha terrorista refreou o consumo no último trimestre de 2008.
Por atividade econômica, a agropecuária foi a que mais cresceu em 2008 (mais 5,8%); a indústria cresceu 4,3% alavancada pela construção civil com 8%; os serviços públicos tiveram um crescimento de 4,5% e a extração mineral 4,5%, com a produção de petróleo e gás crescendo 5,2%; na área de serviços, o crescimento foi de 4,8%.
Como reflexo da crise, apenas as exportações brasileiras recuaram 2,9%.
Agora, vejamos o comportamento do PIB nos últimos anos. Na era do PhD: 1996/2,15%, 1997/3,38%, 1998/0,04%, 1999/0,25%, 2000/4,31, 2001/1,31% e 2002/2,66%. Mesmo com um crescimento de apenas 14,1%, em 7 anos (média de 2%), o Brasil não morreu.
Com o operário na presidência, o Brasil cresceu em 2003/1,15%, em 2004/5,71%, em 2005/3,16%, em 2006/3,75%, em 2007/5,67% e em 2008/5,1%. Não é com um crrscimento de 24,54%, em 6 anos (média de 4.1%), que vamos todos para a cova.
Diante disto, eu pergunto. A quem interessa a primeira página de O Globo de hoje? Eles querem voltar a qualquer custo.
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