Saiu a primeira pesquisa do
segundo turno. Empate (51 a 49%) nos dois institutos.
Um querendo confirmar o
resultado do outro. Com a margem de erro para mais ou para menos, verificada no
primeiro turno, isto não significa porra nenhuma.
O Datafolha ouviu 2.879
eleitores nos dias 8 e 9 de outubro em todo o país. O Ibope entrevistou 3.010
eleitores em 205 municípios nos dias 7 e 8 de outubro.
Não
há diferença nem em relação ao percentual verificado para os eleitores indecisos
ou que votarão em branco ou anularão o voto. No Ibope e no Datafolha, o
percentual é de 10%.
Um
absurdo. Então, daqueles 38,7 milhões ou 28% de eleitores que se abstiveram
ou votaram em branco ou anularam o voto no primeiro turno dois terços já se decidiram por
um ou por outro candidato?
Tenho
que reconhecer que o nível de confiança dessas sondagens é absolutamente
nenhum. A margem de erro vai chegar novamente a 300% para mais ou para menos.
Como pode uma pesquisa
realizada no dia anterior já apresentar resultado no dia seguinte (Ibope) ou no mesmo dia (Datafolha)? Não há
controle sobre os entrevistadores? Nem verificação das respostas dos eleitores?
A quantidade de entrevistados
é uma amostra do universo de eleitores e é absolutamente necessária a verificação
das respostas em uma amostra do universo de entrevistados.
Não pôde haver em tão pouco
espaço de tempo. A papelada chega aos institutos para a tabulação e publicação imediatas
sem o devido controle e verificação em todo o país.
Não se pode ter absoluta certeza
na ação dos entrevistadores. Muitos deles entregam entrevistas imaginárias. Desta
forma, sempre haverá erros nos resultados.
Se mesmo assim, os resultados
forem corretos, a Dilma só precisa de mais um ponto e um voto para vencer o
segundo turno, pois, o Aécio há de cair. Assim como a Marina desabou.
13 comentários:
Quando Ela estava confortavelmente no primeiro lugar destacado(pré desastre aéreo) não ouvi nenhuma consideração do senhor.
Lá em Bangú não te ensinaram que o bom cabrito não berra??
Li agora que o lhama de topete boliviano e bolivariano Evo Morales,favorito nas eleições de domingo próximo,com 5% de crescimento está preocupado com a camarada presidenta com crescimento zero,e pretende aconselhá-la.
O que falta prá gente morrer de vergonha?
Ebolinha diversionista ein?
Não dá para encarar ,com um mínimo de sanidade mental,a avalanche de merda que emerge dos ôes(Mensalão,Petrolão e Cotidianão)
Permaneça em silêncio ou traga algo que não agrida a lógica.
NÃO LAMBA BESTEIRA, LACERDÃO.
Com afeto.
Eduardo
E as ondas são cada vez maiores...
Será que os cumpanheiros farão um churrasco(ilegal)na Papuda(espero que com a barba feita)?
Caro Lacerda,
O fato é que, no primeiro turno de 2010, Dilma venceu o Serra com 43,1%. Já este anos, ela caiu para 37,7%, o que significa uma perda de 5,4 pontos percentuais. Isso é fato comprovado. Não é fruto de pesquisas e nem de projeções.
É certo que Aécio e Marina cresceram pouco em relação às eleições presidenciais passadas, comparando-se o PSDB com seu candidato anterior José Serra e a Marina com ela própria quando veio pelo PV. Só que os nulos e brancos dessa vez somaram 10,44%. Já a abstenção que, em 2010, foi de 18,12%, subiu em 2014 para 19,39%.
Pois bem. Vamos pegar o Datafolha como exemplo. Em 2010, nas pesquisas de segundo turno, em 08/10, esse instituto mostrou Dilma com 48%, Serra com 41% enquanto os brancos, nulos e indecisos ao todo com 11%. Este mês, logo após o primeiro turno de 2014, mostraram Aécio com 46%, o que seria um crescimento de 5 pontos sobre Serra, enquanto a Dilma só teria 44%, importando numa suposta queda de 4 pontos sobre os dados de 2010.
Realmente é curioso como que, em tão pouco tempo, Aécio teria crescido 15,7 pontos sobre o primeiro turno enquanto Dilma apenas subiu 6,3 pontos. Isso significaria que o tucano, em tão pouco tempo, teria crescido uns 70% sobre os 21,6% que Marina e os demais candidatos tiveram no primeiro turno enquanto somente 30% foram para Dilma. Surpreendente, não? Entretanto, como a metade dos eleitores inscritos não votou em nenhum dos dois no primeiro turno, tem-se aí um sugestivo campo para ficções estatísticas.
De qualquer maneira, estamos diante de um quadro bem recente e não podemos afirmar se será Dilma ou Aécio quem irá ser eleito. Se o candidato do PSDB possui uma curva ascendente e, supostamente, maior intenção de votos no momento, é preciso que a tendência se cristalize até dia 26. Como disse o César Maia que não foi eleito senador, "a campanha eleitoral na TV e no boca a boca que provoca é que vai ajustando ou sedimentando esta reação inicial".
Por outro lado, temos hoje na sociedade brasileira um forte sentimento de mudança que é notadamente maior que em 2010. Neste cenário, pode-se considerar que essa tendência seria capaz de tirar muitos votos de Dilma, caso o eleitor venha a identificar Aécio com a renovação que o país necessita, mesmo tendo o PSDB já governado de 1994 a 2002. Só que, como as pessoas não votam em partidos mas sim em candidatos, existe alguma chance para Aécio assim como Dilma também pode vencer também. E, neste sentido, pouco importa se o PSB, Eduardo Jorge, Pastor Everaldo, Eymael e até a própria Marina Silva declararem apoio ao tucano porque não existe uma transferência automática de votos. Quando o cidadão entra na urna eletrônica e fica de frente para aquela maquinha, são as suas próprias razões/convicções que vão determinar o voto.
Pois é, Lacerda. Embora ainda não tenha me convencido a votar na sua candidata (acho a alternância de poder muito salutar pra democracia), pelo menos tem me levado a desconfiar mais das pesquisas.
Um abraço e boa semana!
Em tempo!
Inegavelmente uma pesquisa precisa ser analisada por gênero, instrução, renda, faixa etária, religião, região, etc. Na verdade, o que os institutos podem fazer agora é avaliar os potenciais de migração de votos, não retratar a realidade.
Não dá para o Datafolha ir a Barueri ou a um bairro de classe A de SP e entrevistar os eleitores do lugar como sendo eles representativos do país todo! Pois não estaria o Nordeste em sua maioria com Dilma? E o que esperar dos mineiros que acabaram de eleger um governador petista e que certamente não vão querer contar com a hostilidade de um governo federal tucano no repasse de verbas para o estado deles?!
Porém, é quanto aos potenciais de votos que os institutos precisam fazer suas respectivas avaliações. Por exemplo, aquele eleitor evangélico que, no 1º turno, votou no Pastor Everaldo e na Marina tende a identificar no Aécio alguém representativo de seus anseios políticos, não concorda? Mas nada impede que Dilma venha a fazer o mesmo sendo certo que temos aí quem sabe cerca de 1 milhão de votos considerando que nem todo crente vai votar em quem o pastor mandou. E este é um terreno que, por experiência, posso dizer que é bem diversificado sendo um erro alguém falar generalizadamente "os evangélicos". Veja, pois, este artigo do Ricardo Alexandre que foi publicado dia 08/09 lá no blog da Confraria dos Pensadores Fora da Gaiola:
Afinal, quem são “os evangélicos”?
http://cpfg.blogspot.com.br/2014/09/afinal-quem-sao-os-evangelicos.html
Mas só para rirmos um pouco, li uma piada na página do Casseta & Planeta que diz assim:
"De acordo com a margem de erro do Ibope, Ana Hickmann e Elza Soares estão tecnicamente empatadas no quesito beleza"
O "vazamento" da operação "Lava Jato"(POLÍCIA FEDERAL)só sangrou um pouquinho.
E já causou tantos xiliques nas hostes petistas.
Imagine o inteiro teor.
Lacerdão,mantenha a cabeça enterrada na areia e só apareça mês que vem.
COMO OPOSIçÃO!!!!!!!!
Em tempo:
Rodrigão, tu é chato prá cacete.
CADA VEZ MAIS DIFÍCIL...
Recolha-se.
Falar besteira agora não é sensato.
Do amigo.
Dudu.
Já encomendei os fogos!
Do Íbis de Dilma.
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