Dilma Rousseff
discursou, ontem, em Nova York, para os representantes dos demais países
integrantes da Cúpula do Clima no debate geral da Assembleia Geral
da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos debates sobre o
tema, os presidentes participantes mostram o que seus países têm feito para a
proteção do meio ambiente e o que ainda podem fazer para protegê-lo. Dilma relatou os avanços conquistados pelo Brasil na questão do clima.
Hoje, Dilma fez o discurso inaugural da 68ª Assembléia Geral da ONU.
Alguém
pode pensar que o fato faz parte da campanha pela reeleição. Que o PT conseguiu
a honra de colocar a Dilma fazendo o discurso de abertura, obtendo mais espaço
na mídia e projetando-a para todo o mundo.
O fato é que o
discurso inaugural da Assembléia Geral da ONU sempre esteve reservado
tradicionalmente ao presidente brasileiro ao longo dos anos.
Por quê? Apenas
porque o primeiro orador da primeira Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações
Unidas, em 1947, foi o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, dando início a
uma tradição imutável até hoje.
Abaixo reproduzo o vídeo
com o discurso de Dilma Rousseff, ontem, na Cúpula do Clma. Notem a voz firme e agradável. A dicção
perfeita. A postura impecável. O aspecto físico e a fisionomia de uma liderança
inconteste de um pujante país.
Fico imaginando ali a
coitada da magricela com aquela voz esganiçada, com aquela cara de vítima, de
mulher sofrida que apanha do marido. Uma vergonha que reduziria a importância
do meu país.
A Carta das Nações Unidas
define que um dos objetivos principais da ONU é garantir a paz mundial,
colocando-se contra qualquer tipo de conflito armado.
Por isso, Dilma Rousseff afirmou em seu discurso: “Eu
lamento profundamente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é
o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Nós repudiamos sempre
o morticínio e a agressão dos dois lados, e não acreditamos que seja eficaz. O
Brasil é contra todas as agressões”.O discurso de abertura da Assembleia Geral, hoje, foi o seguinte:
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