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terça-feira, 9 de setembro de 2014

AS DENÚNCIAS SE REPETEM

Em véspera de eleição, denúncias e dossiês sempre surgem na Veja que é mais suja que todos os “blogs sujos” reunidos. 
Não compre a Veja. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche.
Foi o que escrevi aqui no blog quando a Veja publicou denúncia contra Erenice Guerra que ficou no lugar da Dilma, como Ministra da Casa Civil, durante a campanha de 2010. 
Em duas outras postagens, abordei o mesmo tema: aquiaqui.
Naquela época, as fontes da Veja eram o bicheiro Cachoeira, o Demóstenes Torres e um meliante que sumiu das manchetes.
Hoje, a Veja repete o mesmo roteiro na véspera da eleição com denúncias sem provas nem fontes para fundamentar sua capa e que, como antes, não levarão a nada. A não ser a repercussão na imprensa manipuladora como se verdade fosse, atingindo quem não pode mais se defender. Um delator premiado não pode ter credibilidade absoluta.
Até Eduardo Campos é citado como beneficiário das propinas. Mas, quando vivo, o falecido foi arrolado como testemunha de defesa pelo delator e se recusou a ser ouvido. Por que a testemunha de ontem é acusada pelo premiado Paulo Roberto Costa? Vingança? Veja aqui.
Creio que tudo é apenas uma tentativa de ressuscitar Aécio Neves que disputa o terceiro lugar com o pastor Everaldo. Veja aqui.
Dilma venceu a eleição em 2010 e Erenice Guerra foi depois inocentada pelas investigações da Polícia Federal e pelo Ministério Público. E não mereceu nenhum espaço em destaque nas páginas da imprensa imunda e manipuladora. Apenas os “blogs sujos” destacaram o arquivamento do processo pela Justiça Federal.
blog 247. por exemplo, publicou a matéria abaixo:

VÍTIMA DE VEJA E FOLHA, 

ERENICE É INOCENTADA


247 – Tida como braço direito e “irmã” da presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, foi alvo de um tiroteio pesado durante a campanha presidencial de 2010. Contra ela, havia canhões apontados pela revista Veja e pela Folha de S. Paulo.
Da Abril, partiu uma das mais estranhas reportagens da história recente. Chamava-se “Caraca, que dinheiro é esse?” e relatava entregas de pacotes de até R$ 200 mil, dentro da Casa Civil, que era comandada por Erenice Guerra.
Tudo a partir de relatos em off. Eurípedes Alcântara, publicou até um editorial chamado “O dever de publicar”, em que afirmava que o papel da imprensa era ter coragem de noticiar – mesmo que pudesse vir a ser acusada de tentar influir em resultados eleitorais. Mais recentemente, soube-se que Veja engavetou uma entrevista com José Roberto Arruda, também no período eleitoral, porque o ex-governador do Distrito Federal acusava o ex-senador Demóstenes Torres de tentar obter vantagens no GDF.
Da Folha, as acusações também foram inacreditáveis. Um sujeito que se apresentava como consultor, chamado Rubnei Quícoli, mas tinha extensa ficha criminal, afirmava que o filho de Erenice lhe cobrava uma propina de 5% para liberar um empréstimo bilionário no BNDES para uma empresa de fundo de quintal.
Para evitar danos maiores à campanha presidencial, Erenice Guerra foi demitida, ainda que as acusações fossem totalmente inconsistentes.
Nesta quarta-feira, no entanto, a mesma Folha que ajudou a derrubá-la noticia que o inquérito foi arquivado pela Justiça Federal. O motivo: falta de provas.
Este caso chegou até a ser abordado pelo ex-presidente Lula, numa crítica recente ao comportamento eleitoral de parte da imprensa. “Erenice foi execrada, acusada de tudo quanto é coisa”, disse ele. “Quando terminou a campanha, o acusador em Campinas retirou a acusação na primeira  audiência e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpas à companheira Erenice”.
Na reportagem desta quarta-feira, a Folha reconhece que “o escândalo tirou votos de Dilma e acabou contribuindo para levar a eleição ao segundo turno”.

N.L.: Nos governos Lula e Dilma tudo, tudo, tudo sempre foi investigado e esclarecido. 

Um comentário:

Eduardo,o imbecil disse...

Vc me lembra Ideli Salvati.Fidelidade canina e inabalável.Nem os fatos mais assombrosos,criminosos e amplamente demonstrados( a compra do apartamento de Nestor Cerveró,de 7,5 milhões,comprado pós Pasadena,por exemplo).Por que uma revista que denunciou o Mensalão,e deu no que deu,iria falsificar notícias para sofrer processos e perder a enorme credibilidade,e vendas.Leia a Veja e conteste a avassaladora reportagem publicada esta semana , se puder.Enfiar a cara na areia,à la avestruz,só expõe o rabo sujo.Ignorar ou negar cegamente a realidade indica debilidade mental ou Petismo agudo.
Montguinho de Bangú:TÚ ABRE TEU OLHO!