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terça-feira, 1 de julho de 2014

O VICE DO AÉCIO

Aloysio Nunes é assim uma espécie de Gabeira arrependido. Logo depois de abril de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ingressou na ALN -Aliança Libertadora Nacional, organização liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira. Na clandestinidade usava os codinomes "Beto" e "Mateus".
É tido como um ex-guerrilheiro e assaltante, pois participou do assalto ao trem pagador da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí e, também, do assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson, interceptando o veículo na Praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros.
Supostamente, lutou contra a ditadura e foi motorista e guarda-costas de Carlos Marighella. Como se salvou daquele fuzilamento de Marighela ninguém sabe. Terá sido ele um outro cabo Anselmo infiltrado?
Com o fim da ditadura, Aloysio Nunes mudou – ou continuou o mesmo? – participando do governo Serra, em São Paulo, como chefe da Casa Civil, e de FHC, como secretário-geral da presidência.
Até que ele se deu melhor que o Gabeira. Elegeu-se senador e, agora, é candidato a vice, já que ninguém mais quis entrar nesta furada. Ele ainda tem quatro anos de mandato, não perde nada.
Conhecido por suas atuais posturas conservadoras de extrema direita, foi contra a criação da Comissão da Verdade; votou contra a PEC do trabalho escravo; votou contra o marco civil da internet;Sempre se manifestou contrário a união homoafetiva.  sempre se manifesta contra a união homoafetiva.
Jogando para a arquibancada para ser alvo dos holofotes da imprensa, defendeu o projeto de lei que prevê a redução da maioridade penal, mesmo sabendo que somente uma PEC pode alterar a Constituição Federal. E está envolvido com o esquema de corrupção do metrô de São Paulo.
Por isso, chegou a bater boca com um blogueiro que o questionou sobre o seu suposto envolvimento com desvio de verbas para a construção do metrô de São Paulo. Além de mandar prendê-lo. Veja no vídeo abaixo a agressividade do suposto ex-guerrilheiro.
Essa história de que não dá pra fazer política olhando no retrovisor é um perigo enorme para um país com a nossa história. Temos uma história de ditadura e temos de olhar para ela para valorizar a democracia. Temos uma história de desigualdade vergonhosa. Quem não tem história e passado, não tem presente nem futuro. Temos de aprender com o que fizemos”
Dilma Rousseff

2 comentários:

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

É possível que a estratégia tucana seja a de manter o apoio do primeiro maior colégio eleitoral do país, muito embora o vice da Dilma também seja de SP. Na atualidade, o peemedebista é mas expressivo do que o tucano. Enfim, trata-se de uma candidatura que tende ao fracasso e que tem sido esvaziada até por políticos do DEM assim como hoje anda ocorrendo com a de Eduardo Campos já sem tato apoio da militância da Rede e do próprio PSB. Curiosamente, as oposições não têm insistido em seus nomes como havia feito o Lula quando concorreu por quatro vezes consecutivas à Presidência.

Eduardo,o imbecil disse...

"Temos de aprender com o que fizemos”.Fizeram merda elegendo Lula&Dilma.Ela é bonitinha guerrilheira?]Aloysio Nunes não?Lutei contra a ditadura militar e agora luto contra a ditadura "democrática"bolivariano-petista que já espoliou o suficiente das nossas vidas.Cada verba que vcs roubam é uma vida que não se salvou em um hospital público!Vc não tem vergonha de defender este governo assassino????
PS.Rodrigão,dá prá ser menos babaca?