O que seria um inferno,
agora, é o céu na terra. O paraíso brasileiro, é festa, é júbilo, é orgulho. É
a satisfação de todos com a Copa das Copas. Inclusive dos pseudo-jornalistas.
Já escrevi AQUI
sobre as diferenças entre o publicitário e o jornalista. Claro, que exaltando a
minha ex-profissão e depreciando a outra.
Nesta Copa, ficou evidente
mais uma outra grande diferença entre os dois que, juntos, começam a cursar a
faculdade de comunicação e, depois, lá pelo quarto ou quinto período, seguem em
turmas separadas.
A grande diferença é que o
publicitário existe para ver as coisas boas e falar bem delas, o jornalista pra
falar mal. Este somente vê o que há de pior em tudo, pois somente é notícia o
que é notícia ruim. Por isso, os jornalistas deitaram e rolaram antes da Copa.
Sem qualquer
compromisso com a verdade, o mais importante para o jornalista não é o fato em
si, mas sim a versão que ele dá ao fato.
Ele não tem a
criatividade do publicitário; ele não cria, mas inventa. Imaginaram um inferno na Copa, uma grande desordem e
uma vergonha para o país; um tormento, verdadeiro martírio para o povo.
Os publicitários, ao
contrário, empregaram todo o seu talento para promover um paraíso e estimular a
alegria, a paixão pelo esporte, a confiança, a emoção, a felicidade.
A revista Istoé desta semana
parece até feita por publicitários. Não por jornalistas.
Fracassados, os jornalistas
partirão para uma nova luta inglória: aviltar a Olimpíadas 2016.
Vitoriosos, os
publicitários sentem-se realizados por alguns instantes e partem para os
desafios olímpicos.
Ambos,
jornalistas e publicitários, terão muitas contas a pagar no dia do juízo final
pelos inúmeros pecados cometidos em sua profissão.
Um comentário:
Ela,que bom,está indo,na nobre companhia do excelso PT(antigo defensor da honestidade,hoje...)para o pântano da História.Tava com saudade????
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